Ai de mim que sou romântica
Uma nova série: Ai de mim que sou romântica É estranho encontrar uma agenda do ano 2000, ler coisas de um tempo passado e ver todo o meu presente ali escrito. É como se nada tivesse mudado, como se eu tivesse parado no tempo, congelado. São as mesmas histórias com coadjuvantes diferentes, mas as mesmas lágrimas, os mesmos sonhos e desilusões, o mesmo romantismo ridículo. Mudou nada não. O pior é pensar que talvez não mude nunca e eu tenha que morrer desiludida, velha, seca e sozinha. Em 28 anos de vida (abafa o caso!) tive muitos amores. TER não é o verbo correto, mas ao conjugá-lo tento manter, mesmo que em vão, a ilusão que a mim persegue por tanto tempo. Amei... isso é verdade, ou talvez não, mas não vamos entrar em detalhes... gostei,pode ser, de Ricardo, Douglas, Nailton, Elvo, Ronald, Fábio, Beto, Anselmo, Carlos... ah, Carlos... amei-os, mas não necessariamente nessa ordem. Mas quantos deles me amaram? Ele era lindo como um deus grego. Destacava-se na