quarta-feira, 26 de janeiro de 2005

Notícias! Notícias!




Estou bem, obrigada.
Dentinho devidamente extraído. Nenhuma dor. Foi rapidinho.
Sobre a demissão, foi uma demissão em massa. Mais de 200 pessoas. O contrato acabou então todo mundo foi pra rua, inclusive eu. Logo eu, que nunca fiquei desempregada!
Mas ainda não estou sentindo falta do trabalho. Nem um pingo. A única coisa de que sinto falta é do ar condicionado e da internet rápida.
Estou me sentindo de férias e já estou começando a estudar para os concursos e provas que virão.
E a vida segue...

Ah, sabe aquela minha prima que contou a história da "morróia" e o creme que vazou? Então, veio me contar hoje do maior mico que pagou em toda sua vida.

Voltando pra minha casa, ela viu um casal se agarrando na porta do prédio e pensou:"Rapaz, não acredito que Erika tá fazendo isso com Fábio! Se agarrando com Dió! Logo aqui na porta de casa!"
Se aproximou pra ver melhor, e quando chegou bem perto deu uns tapinhas nas costas da garota - tap, tap - e disse: "Bonito!"; só quando a menina virou foi que ela viu que não era eu. Pediu desculpas e saiu toda dura, pensando: "Ô, pôxa! Que fora!"

Eu agüento uma pessoa dessa? Ri tanto que quase os pontos saem da boca. Completamente non sense.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2005

Duas notícias

Tenho duas notícias pra dar.
Uma boa e outra ruim, qual vocês querem primeiro?
A boa?
A boa é que não precisarei mais acodar de madrugada, pegar dois ônibus lotados, caminhar 4 quadras e ainda dar bom dia sorrindo.
A ruim...
A  ruim é que eu estou desempregada.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2005

E o dente ainda dói

Ontem o dente parou de doer por alguns instantes, então passei a conjecturar com o restante dos meus dentes:
"Dente também é gente e esse só quer crescer e brincar junto com os seus irmãozinhos, por que seria eu a responsável pela interrupção dessa vida que clama?"

À noite, eu sem conseguir dormir de dor:

"Vai, desgraça, amanhã eu te acerto!"

p.s.: Desculpem o post sem graça, é que eu não consigo pensar.
Vem cá, porque ninguém comenta as minhas fotos? Será que ninguém as vê?

quarta-feira, 19 de janeiro de 2005

Pedaço de Mim


"Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim"

Está decidido.
Sexta-feira eu 'rranco esse dente que me incomoda.
O dente do juízo, ciso, queiro, como se chama... 3º molar? Sei lá, só sei que ele irá sumir da minha linda boquinha porque não o agüento mais me maltratando.
Pior é que ninguém se compadece de mim: sete dias e sete noites em cima de uma cama e nem um copo d´água me trazem.
gora, confesso, estou tremendo de medo. Já implantaram em mim o terror. Uns dizem que dói demais, que serra o osso, que desloca a mandíbula, que os ossos da face ficam doloridos, que depois infecciona, fica inchado.... Aaaaaah!
Alguém que já tenha passado por essa experiência poderia me tranqüilizar?

terça-feira, 18 de janeiro de 2005

Hemorróida

Esse é um daqueles posts de quem não tem o que falar.
E é um post exatamente sobre isso, sobre não ter o que falar.
E se você é uma dessas pessoas que sempre esperam que os outros tenham o que falar, que só escrevam em seus blogs coisas interessantes e se escandalizam com posts sem conteúdo, então não continue a leitura deste.

Sábado à noite.
Ou seria domingo pela manhã?
Sei lá, era a mesma coisa, mesma falta do que fazer.
Eu, Mille e Drica. Já tínhamos jogado Can Can trilhões de vezes, contado todas as fofocas de todas as pessoas conhecidas e agora estávamos sentadas na cama e algumas vezes no chão olhando para o teto, pensando na morte da bezerra.
De repente alguém, num surto de imaginação, pergunta:
- Como será dor de hemorróida?
Eu continuo, perturbando:
- Sei não. Diga aí, Drica, como é, vc que tem.
Ela completa:
- Eu não tenho, mas pergunte a Fulano que ele tem.

Fulano é uma pessoa bem conhecida na igreja, um desses personagens caricatos com nome estranho que logo ficam famosos em qualquer comunidade. Então veio a surpresa:

- Como você sabe que ele tem????
- Ah, eu soube. Ouvi por aí. Depois que eu soube só sentava atrás dele na igreja pra observar alguma mudança de comportamento. Tinha curiosidade pra saber como ele se sentava, como se levantava, se era de bandinha... um dia eu olhei tanto pra o fundo das calças dele até que notei uma manchinha amarela, aí eu pensei: "Ali foi o creme que vazou".

Agora imaginem a nossa cara de paisagem ao final dessa história.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2005

Cabo de Guerra

É um cabo de guerra.

Eu de um lado, ele no meio, sua família do outro.
Guerrazinha injusta e estúpida.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2005

Amanhã não se sabe


Meu coração hoje tá apertadinho, apertadinho. Não sei por quê.
Fazem 6 meses, quase 7, que ele vive assim. Apertadinho, apertadinho... por quê?
Aí a menina De Perna Curta escreve (e ela escreve bem demais) e eu começo a entender, ou pelo menos perceber o por quê.

Eu estou de coração apertadinho por achar que meu amor não me ama do jeito que eu sou. Às vezes ele se irrita fácil comigo, talvez por eu ser chata, mas ele não deveria me amar mesmo eu sendo chata? Não, ele não tem obrigação disso, mas eu o amo, mesmo quando ele fala errado, mesmo sabendo que ele não tem obrigação de falar certo. Ou tenha. Sei lá.

Meu coração ta apertadinho porque o telefone tocou hoje mil vezes e nenhuma das vezes foi pra mim.
E eu não posso ligar pra pessoa que eu gosto porque ele é o bebê da família e todos morrem de ciúmes. E minha cunhada se intromete e fala mal de mim pra ele. Mas eu li por aí que a sogra de uma menina faz cafuné nela, e eu choro de inveja pois minha sogra até já me chamou de doente. Talvez eu seja doente mesmo por morrer de ciúmes do filho dela, mas isso não lhe dá o direito de me dizer.

Tá apertadinho porque vejo que as pessoas são superficiais e quando alguém não é igual a todo mundo é discriminado.
Eu não sou igual a todo mundo. Eu não uso jóias, não tenho pernas grossas, não usa saias e shorts curtos, não tenho cabelão, sou míope e não gosto de pagode. Tenho 26 anos, quase 27, com cara de 16. Aceitei uma religião diferente das outras religiões ditas evangélicas que têm por aí. Sou engenheira mas não tenho carro. Morro de medo de dirigir e inveja de quem dirige, e de quem já foi à Europa, mas minha mãe não acredita que eu vá dirigir um dia por aí , nem que eu vá um dia sozinha à Europa, porque eu não gosto de ser sozinha. Eu tenho pavor de viver sozinha.

Eu não sou igual a todo mundo porque sou a única entre as minhas amigas que tem coragem de namorar um cara que não seja bancado ou que não tenha nível superior, e amá-lo mesmo assim. Mesmo se ele for feio de doer. Mesmo que ele não saiba sorrir. Não que meu amor seja feio, ele é lindo e sabe sorrir, mas algumas pessoas me discriminam e dizem: "Eu que não namoro pé-rapado!"; e perguntam: "Ele tem carro? Que carro?"
Eu não ligo pra essas coisas. Meu amor tem um carro bem velho caindo aos pedaços que nem é dele, é da mãe, e meu amor não tem nível superior e ganha menos do que eu. Mas às vezes parece que meu amor lamenta por eu não ser igual a todas as outras meninas, por não vestir saias e shorts curtos, por não usar jóias... não queria que meu amor fosse superficial, mas eu o amo mesmo se ele for.

Meu coração também tá apertadinho por ver namoros e casamentos desfeitos. Pessoas que mentem para os amados e traem os amantes. Enganam, maltratam, quase me levam a desacreditar no amor.
Mas tem sempre alguém por aí pra renovar as minhas esperanças, alguém que escreve lindas declarações de amor pra sua menina.
Pessoas abençoadas são aquelas que amam e são amadas e eu sigo otimista, quem sabe um dia eu também não recebo essa benção.

"Me abraça, me aceita
me aceita assim, meu amor
me abraça, me beija
me aceita assim como eu sou
e deixa ser o que for..."

(Amanhã Não Se Sabe - LS Jack)

segunda-feira, 10 de janeiro de 2005

"Metade da população do mundo fala dormindo. A outra metade, ronca" - Parte II

Um dia qualquer da semana à noite. Eu e minha mãe assistindo TV enquanto meu pai de pernas cruzadas ronca de barriga pra cima. Antes de deitar, pediu a minha mãe para acordá-lo quando o Jornal começasse.
Tudo bem. Jornal começando e minha mãe tentando acordá-lo:
"Preto, preto, tá começando".
Um minuto depois.
"Preto, você não disse que queria assistir!"
Mais um minuto:
"Preto! Depois reclama que eu não chamei".
Novamente:
"Ô, Preto!!!"
Injuriado, meu pai reclama: "Me deixe, Isaura, já paguei a todo mundo. Num tô devendo nada a ninguém. " Vira pra o outro lado e continua dormindo.

Outro dia qualquer da semana. Eu, tagarelando com Fábio no sofá. Ele, de olhos fechados, ouvia atentamente (?) a tudo.
- Blá-blá-blá, blá-blá-blá... né, Fabinho?
- É, só não sei pra quê tanto alface.
- Quê?
Ele abre os olhos assustado:
- Eita, tava sonhando com um monte de alface.
E cai na risada.

Coisa de doido.

E ontem a família Buscapé foi para a Fazenda-Boa-Luz-Parque-Resort. Eu e Fábio, Iriscleide e Tito, Mainha e Painho.
Rapaz, parecíamos crianças. Alugamos uma bóia e ficamos revezando descendo um de cada vez no toboágua. Só não entrou na brincadeira Mainha e painho, porque não pegava muito bem uma senhora e um senhor de cabelos brancos gritando em cima de uma bóia amarela enquanto descia com toda velocidade e caía na água juntamente com um bando de guris.
O mais empolgado de todos era Fábio (aguardem as fotos), que mantinha um sorriso de lado a lado enquanto descia em cima da bóia, depois subia a ladeira correndo com a bóia em cima dele pra descer mais uma vez.
Ainda me fez andar de caiaque, eu, com meus bracinhos finos, remando contra o vento, e ele, no início com os pernões tremendo com medo do caiaque virar (ele não sabe nadar), e no final todo empolgado querendo apostar corrida comigo.
Depois de todo o esforço, tiramos foto abraçados com uma jibóia. Eu, gritando de pavor, ele, estrangulando a cobra (olha a maldade!) com mais um sorriso de lado a lado.
Resultado: pele vermelho-pimentão e dores musculares.

Coisa de doido mesmo.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2005

Fraquiiiiinha.... foi se deitar.

Diz Fabinho que em 6 meses de namoro eu só comi 1 pão inteiro, juntando todos os pedacinhos que ele me viu comer.
Minha mãe também reclama que eu nunca como e repete a fala de uma historinha que ela ouvia quando criança: "Fraquiiiiinha.... foi se deitar".
Kedmma tenta me alertar dizendo que eu vou ficar fraca, esquálida, amarela, raquítica, franzina, fissss!!!! (som de bufa)
Tá, até aí eu não estava nem aí, já que nesses últimos anos eu engordei 8 quilos, perdi 3, e apesar de magra, sou gostosa (hehehe!). Só não esperava que fosse passar mal de verdade por causa dessa minha mania de sempre deixar a alimentação em último plano.

Estava eu na academia me achando a sarada, quando no último aparelho comecei a ver pontinhos pretos pulando nas minhas vistas. Os pontinhos pretos começaram a ficar meio brilhantes e se proliferaram numa velocidade estupenda. Fui ficando amarela e um torpor me subiu dos pés à cabeça.
Uma amiga se aproximando ao ver minha amarelitude perguntou se eu estava bem, e respondi:
- Nããão... to passando mal....
- Chega, Fulano, que ela vai desmaiar! - chama o gostosão do instrutor e a última coisa de que me lembro é do braço forte me amparando.

Acordei quando já estava deitada no chão, ouvindo uma voz dizendo: "Respire... respire... abra os olhos" - pensei que se tratava de um sonho, porque no desmaio sonhei uma ruma de coisas das quais eu não me lembro.
Fui respirando, respirando, abrindo os olhos... quando estava melhorzinha, dei um sorriso amarelo e me levantei sem graça.

Rapaz, nunca tinha me acontecido isso. E agora estou com uma vergonha miserável de voltar lá. Que mico! Espero que sirva pra pelo menos me abrir o apetite, porque esse negócio de desmaiar é ruim pra caramba, depois dá uma vontade de vomitar... e ainda tive que ouvir a gozação da minha amiga dizendo que eu me aproveitei do instrutor me aninhando em seus braços com a cabeça encostada no seu peito.
Ui! Que braços! E que peito!


terça-feira, 4 de janeiro de 2005

Ano Novo, vida nova... uma pinóia!

E esse sono matinal diário? Mudou nada não do ano passado pra cá. Aliás, há três anos nada muda, continuo "odilhando" acordar cedo. E não venha me dizer que dá pra se acostumar, porque eu não me acostumo é nunca. Queria só saber quem foi esse que inventou que trabalhar de madrugada era bom.
O pior não é acordar cedo, é acordar e ainda ter disposição pra pegar dois ônibus lotados e caminhar 4 quadras, chegar esbaforida no trabalho, com sono e ainda ser obrigada a falar "bom dia".
Falar de manhã pra mim é o fim, e tem gente que já acorda tagarelando e querendo que você tagarele também. Dá pra mim não.
Sem falar quando um colega de trabalho se aproveita da ausência dos chefes na sala pra gritar em plenos pulmões: "BOM DIA! AÊÊÊ!!!!!"

Bom dia uma pinóia! Fale baixo que ainda estou dormindo.
Pra quê esse grito? Miséria! Tá doido?
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Nossa, às vezes eu sou tão cruel. Outras vezes sou sensível demais... mas deixa isso pra lá, ainda bem que ninguém assistiu meu momento maléfico de ontem.
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E essa saudade... ainda bem que é só de vez em quando. Será que ele não me liga nunca mais?
Mas deixa isso pra lá também...

Vão ver as minhas fotos do natal. "Moléstia" à parte, me achei linda nas fotos. O link tá aqui e também nessa caixinha aí do lado.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2005

sábado, 1 de janeiro de 2005

Feliz Ano Novo a todos!!!!

Estou em Paulo Afonso, acabei de chegar de Petrolândia/ PE onde moram meus avós.
Estou com as minhas amigas inseparáveis e em apenas um dia já choramos, rimos, reclamamos da vida, sonhamos, brincamos, cantamos, dançamos e teve quem até beijasse na boca. Maravilha!
A vida é bela, o amor é azulzinho e tá tudo massa!

Felicidades a todos os meus amigos virtuais ou não.

Agora deixe eu ir que o ano é apenas um bebê.

Falei e Disse.