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Mostrando postagens de dezembro, 2006

Resoluções

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    Desilusões  Resoluções de Ano Novo Passei o dia ouvindo e lendo lamentações que não eram as de Jeremias. De noite eu já estava esgotada, me sentindo desolada, desamparada, mas estava cansada demais pra chorar. Ninguém começa um relacionamento pensando em terminar, quando acaba, por mais que seja um alívio, é sempre frustrante. É mais um que se foi. É interessante como o meu organismo reage. Se eu fico triste, ou se alguém me irrita ou me deixa estressada, a primeira coisa que eu sinto é sono. Uma vontade louca de deitar e dormir. É automático. Se me magoam, eu quero logo dormir. Se me agridem, eu só penso em deitar. Ontem passei o dia inteiro com sono. Não vejo a hora de acabar essa euforia de final-de-ano, não agüento tantos festejos, confetes, risos fáceis... não agüento mais tanta adrenalina das surpresas. À pouco Kedma me ligou alarmando: "Minha filha, você não sabe da maior!", minhas pernas tremeram e eu tive que sentar. Tantas viagens, tantas noites d
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A quem interessar possa...a-ca-bou. Sem comentários.   "otro amor vendra si hoy estoy muriendo otro amor vendra que sera mejor otro amor vendra por que voy a dedicarme a vivir sin ti voia ser feliz otro amor vendra otro amor vendra otro amor vendra ya lo veras otro amor vendra ya veras como quiero otra vez siento otra vez vivo otra vez el amor llegara otra vez". (Otro Amor Vendra-Lara Fabian)

Natal em PA

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Ri tanto nesse natal que hoje estou com uma vontade louca de chorar. Tomei tanto sol que meu lábios estão ardendo. Tirei tanta foto que estou enfastiada. Se não fosse o Ano Novo e a viagem para João Pessoa que precisa ser registrada para a posteridade, eu passaria uns 6 meses sem nem ser fotografada num 3/4. Cansei minha beleza. O calor estava tão grande que a vontade que dava era ficar como os urubus na prainha, asas abertas, paralisados, ansiando por uma leve brisa momentânea, isso porque até o vento era como um bafo quente na cara. Ô, Paulo Afonso quente! Mas o pôr-do-sol na minha terrinha é lindo (visto de cima da usina Apolônio Sales). Estou tão triste com Fábio. Ele não quis passar o natal comigo...

É no Natal que a gente descobre que não é ninguém.

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Não tem gente que tem um "sangue doce" pra ganhar presentes? Eu não. Não tenho sorte de ganhar nada de ninguém, ao contrário, sempre conseguem me tirar alguma coisa. Sempre tem alguém correndo para me pedir favores, seja trabalho, seja empréstimo, seja o que for, quando eu preciso, tenho que pagar, tenho que desembolsar algo ou alguma quantia pra conseguir o que quer que seja. Ninguém faz nada de graça pra mim. No Natal não poderia ser diferente. Essa época nojenta que algum idiota criou pra fazer as pessoas gastarem o seu rico dinheirinho. Eu sempre gastei horrores no natal, dou presente a meio mundo, quase sempre terminava com um presentinho só da minha mãe. Até que eu e minhas primas tivemos a brilhante idéia de nos presentear, assim cada uma ganharia 3 presentes, o que já é um bom começo. Esse ano a gente não programou nada, mas Kedma me ligou perguntando se eu tinha comprado alguma coisa pra ela, porque ela não tinha comprado nada e que se eu não fosse dar, ela não

Ternura

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Ternura (Vinicius de Moraes) Eu te peço perdão por te amar de repente Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos Das horas que passei à sombra dos teus gestos Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos Das noites que vivi acalentado Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente. E posso te dizer que o grande afeto que te deixo Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas Nem as misteriosas palavras dos véus da alma... É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias E só te pede que te repouses quieta, muito quieta E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar extático da aurora.  

Conversas doidas usando o e-mail do trabalho (abafa o caso!)

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Num e-mail copiado a várias pessoas, uma colega comunica o seu período de férias, deseja boas festas e se despede. Muitos desejam o mesmo, copiando todos. Leo responde: "Nhá pra vc Renata. Na sua ausência Nadja vai passar a ser a minha esposa e a Erika minha amante, a partir de segunda as duas responde diretamente para mim e começam a pedir permissão para tudo o que forem fazer, até mesmo ir ao banheiro e está decidido !!! Abraços" "Affé, como é volátil!!! aliás, volátil e volúvel..... Meninas, CUIDADO!!!!Léo é mandão e vai se aproveitar de vcs...vai fazer exatamente o q está fazendo comigo agora...me descartando após quase 2 anos de relacionamento....MOORRTTA!!!!! Vai ter troco, hein?! Cheiro, Rê". "Ainda bem que ele não é solúvel. Menos mal. Mais um pra me escravizar???? Tá demais!?", reclamo. Thiago se mete: "Mulher, pare de estirar o cabelo... É isso, o loiro até disfarça o pé na senzala... Mas quando estica, pronto... Já querem escr

Balanço de final de ano

Como a maioria das pessoas, tirei o restinho do ano pra fazer um balanço do que ele foi. Como a maioria das pessoas, posso dizer que o saldo foi positivo, mas como final de ano significa pra mim também idade nova, pois janeiro passa voando e logo chega o começo de fevereiro, sempre faço um balanço da minha vida inteira. Ainda mais agora que vou entrar no meu último ano da era pré-balzaquiana.   Outro dia uma amiga comentou sobre o grupo de louvor da igreja e completou com a seguinte frase: "Era pra você estar cantando ainda". Fiquei irritada porque ela sabe muito bem porque eu saí do grupo, mas é certo que as pessoas têm memória curta, principalmente no que se refere aos fatos que não lhe dizem respeito.   Penso que se era pra eu estar fazendo alguma coisa, se era para eu estar em algum lugar, eu estaria fazendo, eu estaria lá, independente do que acontecesse. Isso é acreditar no destino? Eu nem sei se acredito no destino. Só sei a vida nos leva por caminhos que muitas ve

Penetras

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- Essa casa é linda! Uma mansão enorme, tem piscina e até uma academia dentro equipada de tudo - disse Kátia. - Como é que tu sabe? - perguntei. - Quando eu passo no ônibus sempre fico olhando. - Olha, vai ter festa lá! Se eu tivesse com mais duas caras-de-pau como eu, ia pra essa festa agora. Tem coragem, Kátia? - perguntou Nel. - Eu não. - Eu tenho - respondi - não tenho coragem de falar nada, mas tenho coragem de entrar lhe acompanhando. Agora, Nel, você fala tudo, eu não vou inventar mentira nenhuma. Paro o carro na frente da casa. O pessoal ainda está arrumando. Nel coloca metade do corpo fora da janela: - Que horas começa a festa? - 6 horas, responde um carinha que arrumava a entrada do portão que imitava a entrada de um circo, com guichê e tudo. - Daqui há pouco, né? A gente já pode entrar? - Pode sim. Fique à vontade. - Bora, Erika? - Bora! - repito. - Bora, Kátia? - Deus me livre! Deixe-me ali no terminal que eu vou embora. - Bora, mulher! - Nel insiste.
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"Ao pisar no terreno de um coração é preciso ter muita calma para não destruir as flores, para não se perder nos amores, nos amores por ele vividos, nos amores por ele sonhados, idealizados... Há que se ter muito cuidado quando alguém nos abre a porta do seu coração. Cuidado para saber entrar, e, se necessário, saber sair... Sem destruir, sem derrubar. E plantar uma bandeira, no maior monte, escrito assim: - Estive aqui e fui feliz!!! " COMO TEM GENTE GROSSA E IGNORANTE NESSE MUNDO! MISERICÓRDIA! Revoltada e sem condições de escrever aqui. Mas se quiser ler, vá lá nos Inimprestáveis, valeu?  Soberana #