terça-feira, 8 de novembro de 2011

Cinema Nacional

Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação.
Charles Chaplin

Cinema nacional hoje o dia inteirinho no Cinemark. Aproveitei que eram só 2 reais cada filme e assisti logo três deles: O Palhaço, De Pernas pra o Ar e Capitães da Areia. O primeiro assisti só com Kedma; o segundo com marido meu, Drica e Kedma; e o terceiro, mais tarde, só com marido meu. Já deu pra perceber que eu sou viciadona em filmes. A-mei todos os três. 

No filme De Pernas pra o Ar, Drica riu tanto, mas tanto, que, misericórdia, pensei seriamente que ela fosse passar mal. O filme é legal, muito divertido, mas tem cenas bem copiadas das comédias românticas americanas, por exemplo: a cena em que ela (Ingrid Guimarães) veste a calcinha vibratória e vai assistir o jogo do filho deve ter sido "inspirada" no filme A Verdade Nua e Crua, pois tem algo exatamente igual, a protagonista veste a calcinha para se divertir, e de repente se lembra de uma reunião de negócios, onde acontece todos os "ais, uis, ah, oh" em público, cena que leva todo mundo às risadas. Como eu já tinha rido uma vez com esse último filme, não deu pra rir de novo da mesma piada. 

O Palhaço
O Palhaço conta a história de um circo mambembe, suas aventuras e desventuras pelo interior de Minas Gerais. Um dos palhaço (Selton Mello) sofre com uma crise de identidade e passa a questionar se, o circo e a vida nômade, é o que ele quer mesmo pra si. Suuuupeeerrr me identifiquei! "O gato bebe leite, o rato como queijo e eu... sou palhaço". Frase boba mas que traz a essência do filme. Se não assistiu, assista pra poder entender. Já assisti vários filmes com Selton Mello: Jean Charles, A Mulher Invisível, Meu nome não é Johnny!, O Auto da Compadecida (meu preferido, sei as falas de cor), e percebo que ele se supera a cada um deles. É o segundo filme que ele dirige, e neste seu irmão aparece fazenda uma ponta. O que mais posso dizer? Que O Palhaço entra na minha lista dos filmes que valem a pena ser comprado e visto mais vezes. 

Pedro Bala e Dora em Capitães de Areia
Por último falemos de Capitães de Areia. Muito bem produzido, trilha sonora excelente e a história, sem comentários, né? Estamos falando de Jorge Amado! Saí do cinema pensando em cada um daqueles personagens, em cada um daqueles meninos, em Pedro Bala e Dora, e lamentando não ter lido todos os livros de Jorge Amado. Logo eu que sou viciada em livros! Não me reconheci. Lá vou eu atrás de mais um bocado de livros pra minha mesinha de cabeceira.  

Resumo da ópera: perdi várias horas de estudo, mas ganhei cultura. 

Um comentário:

  1. Eu rir demais mesmo que não me controlava!! Amei o filme! Queria ter ido assistir outro, pena que nao pude.

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