quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

FDP

Estava vasculhando uns e-mails antigos à procura dos telefones da UFBA. Preciso entrar em contato e tentar resgatar meu diploma da pós-graduação (um dos, o outro já peguei) que fiz em 2008. Quão surpresa fiquei ao ver uns e-mails que o coordenador do curso trocou comigo e com outra colega. Tinha esquecido completamente que o cara era um tremendo Filho da Puta (me perdoem o baixo calão, mas é que a outra definição que tinha para ele é pior ainda). O cara era grosseiro, ignorante, sem nenhum bom senso, mal educado... sem contar que, certo dia, minha amiga entrou na sua sala e deu de cara com uma cena pornográfica em seu computador. Algo, tipo assim, bem aberto, escancarado, vergonhoso. Também era ridícula a forma que ele tratava bem certo(a)s colegas em detrimento de outros. Ao reler o e-mail, fiquei triste. Triste por lembrar de quanta gente ruim já apareceu na minha vida. Com quantos ZBs (não queira saber o que significa) fui obrigada a conviver, na faculdade, no trabalho, em cursos isolados, na vida. Sorte minha, por pouco período de tempo. Juro que não lembrava de nada disso, prova de que não sou de guardar rancor de ninguém, mas foi até bom relembrar. Agora já irei preparada, sei que ao solicitar meu diploma depois de tanto tempo, posso ouvir muitos impropérios. Só lamento. Mas é isso mesmo que gente pobre de espírito tem para oferecer. ¿Y que puedo hacer yo?

O homem, que, nesta terra miserável, mora entre feras,
sente inevitável necessidade de também ser fera.
(Augusto dos Anjos)

3 comentários:

  1. O bom é que parece que para cada fdp desses, Deus nos coloca no caminho uns cinco bons corações..

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  2. É mesmo, Carol. Com tanta gente boa que conheci, não tinha mesmo como me lembrar dos fdps. Graças a Deus!

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  3. Michelle3:57 PM

    Gostei dessa frase do final. É verdade mesmo. Não adianta ser bonzinho no meio de tanta gente ruim. Complicado

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