Sabe aquela música do Bochecha sem Claudinho? Então, sempre achei a música meio infantil, mas num é que é "mermo" assim com a gente? Avião sem asa, fogueira sem brasa... e ele queimando em febre por causa da reação da antitetânica, choramingando porque eu não tava aqui pra fazer compressa no braço dele (o local da injeção está bem feio, quente e vermelhaço, vermelhusco, vermelhante, vermelhão).
Futebol sem bola, piu-piu sem Frajola... e ele confessou que sentiu falta até das minhas chatices. Ah, é mesmo um neném sem chupeta, Romeu sem Julieta... mas entendo, sei que é bem ruim ficar trancado num hotel dias e dias sozinho, sem nem poder fazer um arrozinho de noite, sem nem um amor com beijinho. E foi só eu chegar para ele mudar o humor rapidinho, e eu não sei como vive o Bochecha sem o Claudinho.
Só faltou cantar:
"Tô louco prá te ver chegar
Tô louco prá te ter nas mãos
Deitar no teu abraço
Retomar o pedaço
Que falta no meu coração...
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver,
Mas o relógio tá de mal comigo
Por que? Por que"? (essa última parte, assim, bem desesperado!)
Amanhã eu gostaria de ir ao Castelo de Brennand, mas já vi que é muito longe... acho que ficaremos por aqui e vamos à praia de Boa Viagem... sem banho de mar, claro.
É isso mesmo, Kinha. Agora larga o brinquedinho cor-de-rosa e vai aproveitar o seu 'Bochecha' e a sua nova cidade!
ResponderExcluir