quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Raiz, porto, bom dia no café da manhã

Meditando e analisando a minha vida mambembe de ser trecheira/ter casado com um trecheiro. Aí vem ela e me manda esse texto que é bem a nossa cara. Ai, ai, quem tem amigas inteligentes não passa mal. 
"Se é o vento que dá forma às nuvens, talvez não seja absurdo ser solto assim. Quem abandona as asas no espaço não pode almejar o equilíbrio. É que às vezes dá uma vontade danada de raiz, porto, bom dia no café da manhã. E isso não é melancolia, é cansaço de passo em falso, gastura de muito caminho comido nas costas, fadiga de tropeiro que não tem onde encostar. (...) É que de tanto errar a gente deixa muito pelos cantos e alguns pedaços nunca mais são encontrados entre os vestígios da última festa, entre os destroços da última queda. Mas isso não é melancolia, é só cansaço de muito andar. Vou me esconder um tempo na toca e esperar a saudade do mundo me chamar".
(Retirado daqui - http://spleencharutos.wordpress.com/2007/11/03/sem-eira-nem-beira/)

Mais de ano escondida na toca. É... acho que tá mais do que na hora de sair. ;)

Um comentário:

  1. Aí minha inteligencia (cof cof) continua trabalhando pra te fazer bem quando leio isso e penso em Drummond: "vai, Erika! Ser gauche na vida!"

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