Observo, calada, as pessoas e seus ataques de sociabilidade restrita. Observo, durante uma festa, um círculo fechado de colegas de profissão. Observo como eles conversam e como facilmente rotulam outra pessoa (que mal conhecem) que tenta se aproximar. Preferem rótulos como medíocre, burro, insignificante. Preferem manter distância a mostrar educação, bons modos e simpatia. Oukêi, oukêi, ninguém pode dar aquilo que não tem, mas me enoja ver o ar de superioridade de quem se acha melhor por ter títulos, cargos e empregos de renome. É muita arrogância intelectual... se é que posso dizer que são intelectuais, pois muitos mal sabem fazer um "O" com o copo e só escrevem/falam um português "bem dizido".
Gostaria de observar e rir, mas não posso negar que minhas observações me trazem pesar e descontentamento. Mas fazer o quê? Só me resta pegar nojo.
Gostaria de observar e rir, mas não posso negar que minhas observações me trazem pesar e descontentamento. Mas fazer o quê? Só me resta pegar nojo.
Aí eu respondo pegando carona no seu comentário: a nós, resta dar a essas pessoas aquilo que temos - bons modos e simpatia. Depois, escondidinhas, a gente faz a carinha de nojo porque, afinal, somos educadinhas, mas com nossos limites néan.
ResponderExcluirMas foi "mermo" assim que eu fiz, Carol. Usei bons modos e simpatia, usei meu melhor sorriso e acabei pulando para um grupo à parte, muito mais divertido e animado.
ExcluirAssim, sim!!
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