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Apaixonando Lentamente

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  Não te conheço Mas eu te quero Ainda mais, por isso As palavras me escapam E sempre me enganam E fico sem reação E jogos que nunca levam A nada mais do que seu propósito Irão se encerrar sozinhos Suba neste barco naufragante e guie-o pra casa Nós ainda temos tempo Eleve sua voz esperançosa, você tem escolha Você fez a sua agora Se apaixonando aos poucos, olhos que me conhecem E eu não posso voltar atrás Estados de espírito que me pegam e me destroem E me deixam deprimido Você já sofreu bastante E guerreou consigo mesmo Está na hora da sua vitória Suba neste barco naufragante e guie-o pra casa Ainda temos tempo Eleve sua voz esperançosa, você tem escolha Você fez a sua agora Suba neste barco naufragante e guie-o pra casa Ainda temos tempo Eleve sua voz esperançosa, você tem escolha Você fez a sua agora Se apaixonando aos poucos, cante sua canção Que te acompanharei Se apaixonando aos poucos Cante sua canção Que a cantarei agora

Ser mãe

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  Algumas mulheres são mães por conveniência da sociedade.  Tá namorando. Casa quando? Casou. Tem filho quando? Tem um filho. É bom ter outro.  Dois filhos. Ah, seria bom se fosse um casalzinho.  E se comemora se consegue ter esse casalzinho. Para-se por ali. Três é demais.  Maternidade contada como se fosse um exercício de lógica matemática.  Não pela milagre de gerar, de receber um novo ser, presente de Deus. Mas pela obrigatoriedade de ser ter uma família para ser considerado uma pessoa de sucesso.  E filhos não gerados, aqueles que recebemos já prontos por uma escolha do coração? Ah, esses continuam sendo considerados de segunda categoria, um ato de caridade, alguém que se pegou pra criar, "mas não é dela, a mãe de verdade deu". Mãe de verdade, quem é este ser?  Aquela que gera ou aquela que ama tanto a ponto de dar sua alma, sua vida, seu tempo, seu suor, suas noites mal dormidas, toda sua preocupação, todos seus pensamentos? Algumas mulheres não nasceram pra ser mães, m

Sempre vou lembrar de nós desse jeito...

"The part of me that's you will never die". (Always remember us this way - Lady Gaga)
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"Nós mantemos este amor numa fotografia Nós fizemos estas memórias para nós mesmos Onde nossos olhos nunca fecham Nossos corações nunca estiveram partidos E o tempo está congelado para sempre". (Ed Sheeran - Photograph)

Deller

 Parece nome de gente, mas é um medicamento. Succinato de Desvenlafaxina. Demorei um pouco pra aprender este bendito nome, mas os efeitos de sua abstinência foram mais rápidos e mais intensos. Basta 1 dia sem tomar e já aparece uma tontura. 2 dias e a tristeza vem. 3 dias e uma depressão de morte, pior do que aquela que me levou a tomar este medicamento.  No meu caso, vejo este tarja vermelha pior que o tarja preta que tomei durante muitos anos, uma década pra ser mais exata. O alprazolan, mesmo que me digam seus efeitos colaterais, nunca os senti na alma. O único problema que sentia em sua abstinência era a insônia, o fato de não conseguir dormir me irritava, mas não a ponto de me entristecer profundamente. Digo que seu uso traz uma sensação de "I wanna love you"! (Is this Love de Bob Marley) , sensação de sol brilhante e feliz no dia seguinte... mas meu querido psiquiatra o retirou completamente. Em seu lugar, este bendito remédio com nome de homem. Terei que informá-lo que
 " Eu acredito no mecanismo do infinito. O dia de amanhã cuidará do dia de amanhã e tudo chegará no tempo exato". Caio Fernando Abreu
" Há dias que vivo de raiva de viver. Porque a raiva me envivece toda: nunca me senti tão alerta". Clarice Lispector