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Mostrando postagens de dezembro, 2004
Eu (ontem) joguei tanta coisa fora Eu vi o meu passado passar por mim Cartas e fotografias, gente que foi embora A casa fica bem melhor assim O céu de Ícaro tem mais poesia que o de Galileu E lendo os teus bilhetes eu penso no que fiz Querendo ver o mais distante sem saber voar Desprezando as asas que você me deu... (Tendo a lua -Tetê Tillett, Herbert Vianna) Estavam num cantinho da minha gaveta de blusas. Cartas e cartões. Dois musicais (ainda existe isso?), mesma música, mesmas palavras. Te amo, te amo. Cartas de dois que me magoaram, um que eu magoei. Quanto papel, tinta e palavras jogados fora. Levaram-me a um tempo passado onde o amor foi demais. Tsc, tsc! Hoje as fotos no mural são de outra pessoa. Será que papéis, tintas e palavras serão novamente desperdiçadas? Até quando? Então é Natal. Natal de Papai Noel, porque o menino Jesus eu não vi em decoração nenhuma. Vi um Papai Noel Coisinha de Jesus dançando todo duro na porta de um armarinho, mas

Meus amigos são inteiramente bobeira - Parte II

Preservarei a identidade deste meu amigo. Contarei o milagre, mas o santo ficará anônimo. Bom, às vezes no trabalho a gente tem que fazer hora extra, quando isso acontece é preferível ficar por lá mesmo, almoçar, e se der, tirar um cochilo também. Gostaria de dizer que a hora extra não é remunerada, porque "urêa seca" só ganha salário seco (entenda-se: "orelhas secas" - terceirizados que prestam serviço. Peão de trecho, batedor de estaca, Zé-ninguém). Tá, vergonha eu tenho de dizer que estou incluída nessa classe, mas pelo menos eu sou um "urêa seca" de nível superior. Mas a história não aconteceu comigo, aconteceu com uma colega minha, que na hora da sesta ("urêa" também é cosmopolita) forrou o chão da salinha à parte do desenhista com projetos velhos e pegou no sono. Babou em cima dos projetos e acordou assustada achando que o chefe já tinha chegado. Levantou-se rapidamente tirando as remelas do olho, limpou o rosto babado,

Tenho que parabenizar...

Manu pelo seu aniversário no dia 06; Nel, minha colega de trabalho, pelo aniversário no dia 07; E Fabinho por ter passado no vestibular de Administração. Êêêêêêêêê!!!!! Felicidades aos três, muitos anos de vida pras duas e que meu amor ganhe muito dinheirinho pra poder pagar a faculdade. Êêêêêêêêê!!!!!
Não é a dor que quero entender (essa dói e pronto), mas esse mistério de duas almas que não se tocam no físico e têm quase uma unidade na imortalidade. Mas é isso que quero! Você me ama? Você quer construir uma vida comigo? Tem desejo e sabor? Eu sinto que você me quer, precisa de mim, mas será que eu estarei ao nível de suas expectativas? Eu queria uma certeza, quantas vezes vislumbrei o que seria o derradeiro e nem início era. Quantas vezes esperei contar e só senti se afastarem e eu ficar no chão... Eu quero a certeza do absoluto. A afirmação positiva. Não quero os sonhos dos loucos, nem a vontade dos sem-alma. Eu quero a certeza da vida. A afirmação do amor. Não apenas um amor carnal e dirigido, mas do sentimento verdadeiro que se entranha na alma e que não existam mágoas, que não dissolva. Quero ter a certeza premonitória que posso mergulhar, que não encontrarei uma pedra. Quero a certeza da luz que não se machuca nos espinhos, penetra as sombras,

Brincadeira de criança como é bom, como é bom!

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O colega Art perguntou: O que é o Can Can? E eu respondo: Can Can? Can Can é um envolvente jogo de baralho que exige muita malícia e esperteza na hora de fazer os descartes. Quem descartar todas as suas cartas primeiro vence o jogo. Idade: a partir de 10 anos . Sim, é a partir dos 10 anos, e daí? Por falar em brincadeira de criança... Tinha uma amarelinha no meio do caminho. No meio do caminho tinha uma amarelinha. Eu vinha de mãos dadas com meu amado e não consegui resistir, o saudosismo foi maior. Soltei a mão dele e saí pulando: um pé na casa 1, na casa 2, dois pés na casa 3 e 4, um pé na casa 5, casa 6... CÉU! Compenetrada, séria. Marcas de nostalgia em meu rosto. Na hora de virar e voltar, ainda pulando, vejo Fabinho vindo na minha direção... também pulando e rindo... um pé na casa 1, casa 2 ... Agora diga se a gente não dá certo! E pra terminar: - Amoooor... fala uma coisa bonita pra mim... - Hum... você é... meu pedaço de pão Jacó.* - Amor, logo
"Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade". (Marcos Lara Resende) Final de semana é uma onda, vão pra minha casa e fazem a maior festa. Tá certo que deixam uma pilha de pratos sujos no domingo de noite pra que eu lave, mas pra minha sorte, sempre tenho meu fiel escudeiro ao meu lado pra me ajudar. Primeira cena : Eu e Ellen almoçando. Abro o frasquinho de pimenta feita em casa e pingos voam por toda a mesa, atingindo um dos olhos de Ellen. Essa passa a coçar o olho calmamente e reclamando baixinho: "Vixe, meu olho ta ardendo... por que será?" Demora alguns minutos pra que a minha unidade caia: "Eita, Ellen... (com toda paz)... será que foi a pimenta?" Ellen se levanta: "Ai, meu Deus! Ai, meu Deus! Vou ficar cega!" . Começa a pular no meio da cozinha, correndo em direção a lavanderia, dessa vez esfregando violentamente a mão no olho. Faz um escândalo, chama a atenção da vizinhança, passa meia hora com a c