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Mostrando postagens de maio, 2016

Tchau, minha querida

Dia desses li um texto de uma renomada escritora sobre o uso frequente de uma palavra tão doce como 'querida' de forma pejorativa e de como era ruim não poder mais usar essa palavra sem parecer irritada ou debochada porque, pode apostar, se a pessoa usou o termo querida ela ou está sem paciência ou tratando a outra com escárnio. Já os homens quando se referem uns aos outros como queridos o apreço parece genuíno ("Fala meu querido, vai chegar lá no bar hoje?"). Mais do que adversária política, Dilma é mulher. E como mulher foi atacada como todas nós somos quando incomodamos alguém: "aquela puta", "vaca", "piranha", "mal amada", "isso só pode ser falta de piru", "a tortura foi pouco" e outras barbaridades. Com a sua imagem simularam um adesivo de carro com suas pernas abertas indicando um estupro, com a sua imagem simularam queima na fogueira (alguém ainda lembra da Inquisição?), seus discursos foram ridicular

Tchau, queridos!

Para registrar um momento histórico e triste da política brasileira. "Demorou, foi difícil aceitar e conviver, mas está chegando a hora dos pobres voltarem ao seu lugar. Ninguém aguentava mais aeroportos cheios como rodoviárias, que absurdo pobre voando. Congestionamentos imensos nas grandes cidades, culpa desse governo comunista que criou condição de pobre ter carro, onde já se viu? Pobre tem que andar de ônibus ou a pé. E nas universidades, além de pobres, pretos. Universidade não é lugar de preto, porque não ficam nas favelas? Gastaram nosso dinheiro financiando a juros baixos milhões de apartamentos para pobres, outro absurdo. Porque não ficam nos morros e nas áreas de risco? Porque querem se misturar conosco? Bolsa Família? Dinheiro que sustenta pobre que agora nem quer mais trabalhar. Ninguém pode mais nem ter uma empregada doméstica porque a infeliz ganhou desse governo imundo o direito de ter carteira assinada e CLT. Tomara que já privatizem tudo e acabem logo esses ma