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Mostrando postagens de maio, 2009

Super sincera.

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O motorista do táxi veio o caminho todo conversando comigo sobre tudo. Contou que estava no segundo casamento com uma garota 20 anos mais nova do que ele. Falou sobre a vontade da menina em fazer faculdade de engenharia civil, mas que não queria que ela trabalhasse assim, como eu trabalho, no meio de tanto homem. Como não? Falei. Mulher continua sendo minoria na engenharia. Sempre trabalhei com uma multidão de homens e só eu de mulher. Na construção de um edifício eu era a única no meio de mais de 100 homens. É assim mesmo, pelo menos por enquanto ainda é assim. Assédio? Sim, há paquera, brincadeirinhas, homem é bicho besta, mas a mulher tem que se impor, essas coisas e tal. O taxista pareceu meio assustado, pensativo. Chegamos ao destino e ele completou ao final: "Vou falar pra minha esposa escolher outro curso na faculdade"... "Não adianta, casado com uma mulher de 17 anos, acabado do jeito que você está, com certeza você vai ser corno, sendo ela engenheira ou não"

Deustch

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Manchmal verliere ich den Mut, Morgen vielleicht ist es hier... Wann kommt das glück auch zu mir? (Às vezes eu perco a coragem Amanhã talvez ela esteja aqui Quando a felicidade vem também para mim?)

Somente Você.

Ele chega falando rápido como é de costume, diz que encontrou a música da gente. Coloca no celular um pagode pra tocar. Ouço quietinha a melodia e a letra enquanto ele canta junto... "Somente você pode me fazer feliz É o ar que eu respiro É tudo que eu sempre quis Adoro os seus carinhos Adoro os seus beijos, só você Pra avivar os meus desejos No mundo não tem outra igual Aceita meus defeitos Faz tudo direito pra me agradar É minha mulher, esposa, amante pra variar É você menina que me faz sonhar É você que me ensinou o que é amar"... Bonitinho, né? :)
Conheço uma mulher, já quase cinqüentona, que passou boa parte da sua vida apaixonada pelo primeiro namorado. Eles tiveram um romance caliente lá nos seus 18 anos, depois se separaram e cada um tomou seu rumo. Ele casou e teve filhos, ela casou e teve filhos. Nas raras vezes em que se cruzavam pelas ruas da cidade, cumprimentavam-se, perguntavam como andava a vida de um e de outro, mas nada além disso. A verdade é que ela preservou o sentimento que tinha por ele por muitos anos, mesmo sendo feliz no seu casamento. Era um amor de estimação. Até que esse amor, tão sem ressonância, tão sem retribuição, tão sem aditivos, um dia evaporou. Perdeu o prazo de validade. Expirou. Dia desses esta mulher recebeu um telefonema. Era ele. Oi, tudo bom? Há quanto tempo? Trivialidades de quem não se fala há anos. Ela perguntou: o que você conta? Ele respondeu que estava ligando para dizer uma única coisa: eu te amo. Corta. Não teve happy end. Ela agradeceu o telefonema, desligaram e ambos segu
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"Ela acreditava nele, mas não mais na vida. A vida a magoaria de novo havendo oportunidade. Coisas terríveis ocorreriam se ela abrisse a guarda e o deixasse entrar completamente no seu mundo. Poderia perdê-lo, ou ele poderia traí-la, abandoná-la ou morrer. Nada mais era seguro, ela sabia bem disso. Não poderia confiar em ninguém e em nada, nem mesmo nele. Não tão intimamente. Percebeu então que tinha sido tola em pensar que poderia".