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Mostrando postagens de junho, 2004

A revolta da bolacha

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Não me faça te pegar nojo A revolta da bolacha Essa fico até triste em contar, mas aconteceu, não vou mentir, nem inventar. Tenho que falar. Quando falo, quando escrevo aqui, esqueço, mesmo que fique registrado pra sempre. Fico triste porque aconteceu com um amigo de trabalho por quem eu tenho muita admiração. E tudo por causa de biscoitos que ele sempre levava e eu sempre filava quando estava morrendo de fome, o que era quase sempre. Um dia, estava eu na sala dele depois de ter comido religiosamente os biscoitos, quando outro colega chega procurando por biscoitos: "Disseram-me que aqui tinha biscoito!" - todo animadinho. O dono do biscoito foi tachativo: "Não. Não tem" - negando. Eu, na brincadeira infantil, depois que o outro saiu, fiquei perturbando: "Rapaz, cê negou o biscoito a um faminto!" - e ele tentava se justificar, e quanto mais fazia isso, mais eu perturbava: "Meu fio, um biscoito não vai te fazer falta. Coitado do h

A revolta continua!

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Não me faça te pegar nojo A revolta continua! Esse é de 1995. Já estava aqui em Aju. Morava com meus tios e primos, marido da prima, filhinha da prima, uma multidão num apartamento de 3 quartos. Desde criança eu e minha prima fomos amigas, sempre unidas... até que um dia, do nada, percebi que ela estava diferente comigo. Não olhava pra mim, não falava comigo, não me dirigia a palavra. Vivia cochichando por trás das portas e escondido com a mãe, quando eu me aproximava mudava de assunto repentinamente. E assim foi por algumas semanas, até que eu flagrei elas falando mal de mim no supermercado. Decidi interrogar e só obtive como resposta: "Depois a gente conversa" - é sempre assim, quem não tem coragem de dizer, sempre vem com essa frase, mas não desisti, até que ela sob tortura me explicou o por quê do desprezo. Veja só que babado! Eu sabia de um segredo de outra prima que acabou vindo à tona. Quando a mãe soube que eu sabia, me humilhou no ponto de ônibus on

Senta que eu tô revoltada!!!

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Não me faça te pegar nojo Senta que eu tô revoltada!!! Acho que já falei sobre isso aqui, mas não custa frisar. Vamos contando em ordem cronológica. O não me faça te pegar nojo de hoje é do ano de 1993. Quando eu era criança pequena em Paulo Afonso, tinha duas grandes amigas na escola. Vamos chamá-las de Caroço e Bagaço, era assim que elas se chamavam, enquanto eu era Ricota. Éramos um trio, apesar delas já estarem na onda de ficar com todos em festinhas e eu ainda nem tinha dado meu primeiro beijo. Sim, éramos muito amigas, até que, do nada passaram a me ignorar. Lembro que uma delas brigou comigo quando soube que eu estava gostando platonicamente do seu ficante, que também era nosso colega. O motivo era banal, mas se tornou tão sério a ponto da gente nem lembrar mais porque estava brigando. No final elas me excluíram do grupo. Disseram-me que havia um motivo forte pra isso, mas que não iriam me dizer (detalhe: só me comunicaram que eu não fazia mais parte do trio p
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"Só gosta da solidão quem não é sozinho" (Erika Soberana Rúbia) Choreeeeei que solucei ontem com a novela das 9. Que judiação tirar o nenenzinho da mãe e ainda separar dos outros filhos!!!! Tadinha de Carolina-Edwirges-Maria do Carmo.
Choveu o dia todo. Chove aqui dentro também. Dias assim é impossível ficar melancólica. Se eu gosto de me sentir assim? Não. Não.
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"Vou deixar a rua me levar Ver a cidade se acender A lua vai banhar esse lugar Eu vou lembrar você" (Pra Rua me Levar - Ana Carolina) Barbie, Pérola, Eu e Espalhafatosa - ontem à noite Post "Meu querido Diário" Tava em casa revendo a morte de Laura e Marcos (achei tão emocionante a cena estilo Bonnie e Clyde. Oh!) quando Gil liga querendo sair pra algum lugar. Preguiça miserável! Sem vontade nenhuma de me arrumar pra sair, resolvi ir assim mesmo. Arrebanhei Manu e ele arrebanhou Bárbara. Tentamos levar a bêbada, mas essa estava muito Kedma , disse que ia pra casa dormir depois de ter tomado todas na festa de alguém. Como sempre, ri muito e até demais! Fizemos coreografias dentro do carro, com Gil soltando o volante e o carro indo em direção ao canal. Brincadeiras à parte, seria uma morte nada glamourosa: "Casal cai no canal da Gentil Tavares. Mulher aparentando 14 anos..." - seria a notícia desencontrada do jornal local do dia
E fiquei assim o dia todo. Parecia que estava vivendo uma outra vida, uma vida que não era minha. Mas é sempre assim. Paro e penso: será que aquela, naquele dia do passado, era eu? Não. Não pode ser. Eu não disse isso. Eu não fiz aquilo. Estranho pensar que amanhã talvez eu não seja mais a eu de hoje, que seja outra pessoa fazendo coisas que eu não faria, dizendo coisas que eu não diria. Tá tudo muito confuso. Dormi de tarde e tive um sonho louco. Alguém me abraçava. Alguém que existe de verdade me abraçava de uma forma estranha, incomum. Eu queria mais daquele abraço. "O tempo do passado tá em outro tempo Lembrando de nós dois em um instante que não pára Viver é um livro de esquecimento Eu só quero lembrar de você até perder a memória" (Elevador - Ana Carolina) Não falei e não disse nada com nada.
Ontem dormi ao som dessa música aê. Vinha de longe, lá do palco do forró Caju. Loucura minha, me deu a maior vontade de estar lá. Queria que estivesse chovendo, chuvinha fina... e eu de braços pra cima cantando essa música em toda altura. Doidice, né? O Amanhã é Distante (Bob Dylan) (Versão de Geraldo Azevedo/Babal) E se hoje não fosse essa estrada Se a noite não tivesse tanto atalho O amanhã não fosse tão distante Solidão seria nada pra você Se ao menos o meu amor Estivesse aqui E eu pudesse ouvir seu coração Se ao menos mentisse ao meu lado Estaria em minha cama outra vez Meu reflexo não consigo ver na água Nem fazer canções sem nenhuma dor Nem ouvir o eco dos meus passos Nem lembrar meu nome Quando alguém chamou Há beleza no rio do meu canto Há beleza em tudo que há no céu Porém nada com certeza é mais bonito Quando lembro dos olhos do meu bem Acho que vou fazer como meu amigo Gui e prometer: quando meu blog chegar na marca dos 11.00
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Eu e Pérola Negra - niver de Bárbara Um amigo de Kedma aqui entrou e achou tudo muito melancólico. Confessou a ela que sentiu peninha de mim, sentiu vontade de me conhecer porque me viu triste, tristinha. Kedma, claro, disse que assim eu escrevia pra chamar a atenção. Ora! Talvez seja, talvez não. Mas não ando mais assim tristonha. Hoje não. Amanhã também espero estar feliz. Hoje... ah, hoje o dia estava tão bonito. O mar estava gostoso... Mais um dia de agradável companhia. Tudo tão simples. Tão calmo. Tão sem frescura. Tudo bem. Continuo zen. Mas, pra não perder o costume... estou triste pelo meu amigo Gil. Já falei dele várias vezes, né? Ele é quem sempre me faz rir. Ele e o meu amigo Carlos, mas esse sumiu, me esqueceu, sei lá por quê... ou talvez eu saiba, mas isso não vem ao caso. O que vem ao caso agora é ele... Gil... que me liga quando eu tô beeem pra baixo, e me conta histórias imitando Sílvio Santos, Mussão, Romário... e eu fico feito uma besta, rindo,

Tá tudo tão bom que eu estou até com medo.

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Update : Sim, estou feliz. Mas de repente fiquei com muito medo. Veio-me à lembrança algo que ouvi: "Você tem que parar de se apegar a todo mundo que lhe dá atenção só porque você é sozinha..." Por que tive que me lembrar disso? Ai, ai, ando feliz, por que será? Tá tudo correndo bem. Conseguiram que eu continuasse no meu emprego quando todo mundo está sendo demitido, estou trabalhando muito, estou amando malhar, tenho até paquera! Tá certo, é o guri, mas disseram pra que eu não encucasse, então... desencuquei... afinal de contas, é divertido vê-lo me procurando assim que chega na academia. Consegui uma ótima professora de piano e estou voltando a tocar todos os dias, estou empolgada com a idéia de aprender mais uma língua (depois do inglês e espanhol, vou fazer biquinho pra o francês). Agora, o melhor disso tudo: passei 12 horas em agradável companhia, abraçada ou de mãos dadas o tempo todo e ninguém enjoou, nem eu, nem ele, só os amigos que estava

São João

"É que era São João E mais ardente o amor se dá..."   Dizem que Sergipe é o país do forró. Festas de São João aqui são realmente valorizadas. O povo se acaba dançando quadrilha o mês todo, comendo até se empanturrar tudo o que é feito de milho e mais alguma coisa, enfeitam de bandeirolas as ruas, e vão pra tudo que é festa... dançar forró até o sol raiar. Como disse, vão pra tudo que é festa, agora eu penso: o que leva uma pessoa a se deslocar até outra cidadezinha próxima, se arriscando a sofrer um acidente, enfrentando engarrafamento, pra dançar ao som de bandas que também vão tocar aqui? "Até o amanhecer seja lá o que Deus quiser..." , acho que levam essa música muito ao pé da letra e lá se vão. Gastam 3 horas se dirigindo pra um lugar em que normalmente só se gasta meia hora. Chegam lá e encontram uma multidão vinda de tudo quanto é buraco. As meninas solteiras, tadinhas, saem de casa arrumadinhas, maquiadas, pra dançar com os gatinhos e só dã

Coisas que só acontecem comigo

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"Como pode alguém fazer tanto sentido, e sair por uma porta sem voltar, e sumir da minha vida de uma vez, sem deixar nenhuma pista de onde está..." (Simony - Caixa Postal)   Que eu sou cegueta, isso quase todo mundo sabe. Mas nem eu mesma acredito no tamanho da minha cegueira na hora de dormir. Cegueira e falta de tato, o que é pior. Explicando. Todas as noites eu executo a seguinte rotina: desforro a cama, pego o lençol e o travesseiro, troco de roupa, tiro as lentes, apago a luz, me aproximo da cama, coloco o joelho esquerdo em cima, o direito, junto as mãos, faço uma prece, abaixo a cabeça procurando com as mãos pelo travesseiro e deito. Todas as noites é assim. Outra noite eu calculei mal a distância e acabei resvalando o joelho esquerdo na beirada da cama e caí com tudo de quatro no chão. Cômico. Mas até aí, tudo bem. Ontem foi pior. Calculei mal a distância da minha a cabeça até o travesseiro, e sabe-se lá como, meti a testa com toda força na cabeceir

Tenho medo do pôr-do-sol

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"Quando a gente está triste demais, gosta do pôr-do-sol... " Sempre fui super apegada a minha mãe. Acho que nunca conseguiram cortar o cordão umbilical. Quando era criança, me separar da minha mãe era o fim, mas ia na onda das minhas primas e passava as férias na casa dos meus avós. Era bom, era divertido, enquanto não escurecia. Sabe aquela hora do dia, quando está tudo acabando, quando os raios de sol estão indo embora, e tudo começa a ficar escuro, enquanto não acendem as luzes... a hora do pôr-do-sol... pra mim era terrível. Lembro da primeira vez. Meus pais me deixaram na casa dos meus avós, ainda na Petrolândia velha, cidade que depois fôra inundada, e viajaram pra Salvador. Acho que aqueles foram os piores dias de toda a minha vida. Todos os meus primos estavam lá, a gente brincava o tempo todo, mas quando chegava a noite... hum... sentia uma aflição inundando todas as concavidades da minha alma. Uma sensação de abandono. Uma agonia. Uma saudade es

O Pequeno Príncipe - Capítulo VI

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Assim eu comecei a compreender, pouco a pouco, meu pequeno principezinho, a tua vidinha melancólica. Muito tempo não tiveste outra distração que a doçura do pôr-do-sol. Aprendi esse novo detalhe quando me disseste, na manhã do quarto dia: - Gosto muito de pôr-do-sol. Vamos ver um... - Mas é preciso esperar... - Esperar o quê? - Que o sol se ponha. Tu fizeste um ar de surpresa, e, logo depois, riste de ti mesmo. Disseste-me: - Eu imagino sempre estar em casa! De fato. Quando é meio dia nos Estados Unidos, o sol, todo mundo sabe, está se deitando na França. Bastaria ir à França num minuto para assistir ao pôr-do-sol. Infelizmente, a França é longe demais. Mas no teu pequeno planeta, bastava apenas recuar um pouco a cadeira. E contemplavas o crepúsculo todas as vezes que desejavas... - Um dia eu vi o sol se pôr quarenta e três vezes! E um pouco mais tarde acrescentaste: - Quando a gente está triste demais, gosta do pôr-do-sol... - Estavas tão triste a

Confissão

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"Saudade é nunca mais saber de quem se ama e mesmo assim doer". Sim, confesso, estou enjoada do meu blog. Enjoei o template. Enjoei de falar sobre as mesmas coisas. Não sei o que se passa. Aliás, eu sei, não se passa nada e o que passa nem sempre posso contar, tenho inúmeros censores me regulando. Queria contar hoje sobre pessoas que bebem até cair (antes que vocês pensem que eu sou assim, digo claramente: não, eu não consumo bebidas alcoólicas). Queria contar sobre um colega que de tão bêbado fez xixi no ventilador. Agora, imagine... os irmãos acordaram com os respingos daquele líquido quentinho no rosto. Uma beleza! Outro amigo, bêbado todo, adentrou o quarto da irmã, à noite, nu em pêlo vindo do banheiro, quando ela estava assistindo TV. Entrou nuzão e apagou a luz pra deitar na cama. Tinha errado de quarto. A coisa foi tão rápida: entrou, apagou a luz, ouviu os risos, deu meia volta e correu pra o seu quarto. Foi rápido, mas até hoje ela ri disso e s

O Caso da Azeitona

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"Logo agora que eu parei De ligar só pra você De entender sua família E te compreender Hoje eu tô sozinha E tudo parece maior Mas é melhor ficar sozinha Que é pra não ficar pior..." [Ana Carolina, Hoje eu tô sozinha] Não me faça te pegar nojo O Caso da Azeitona Minha mãe implorou por tudo que é mais sagrado pra que eu não contasse O Caso da Azeitona . A preocupação dela era com o fato dos personagens da história se magoarem com isso. Então, mais um vez digo, contarei um fato, não estarei mentindo ou inventando. Aconteceu, tomei nojo, conto. Mas não há ressentimentos. Já disse: se você se viu nessa história, saiba que o perdão lhe foi concedido, vais e não peques mais. Estava eu a almoçar na casa de amigos. Sempre tímida na hora de comer, colocava a salada com calma no meu prato. Todos se serviram quando a última pessoa fala: "Quem foi a gulosa que pegou 4 azeitonas?" Ãnh??! Tomei um susto. E vejo que a pessoa, a dona da casa,

La Soberana

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Olha o que eu achei! Sou título de novela mexicana... mexicana, não... Venezuelana, mas dá no mesmo! Ando calada. Post pequenininho no Dose Dupla (nunca me conformei com esse título. Pobrezinho... éramos mais criativas antigamente) Antes que alguém pergunte: não, eu não estou triste. Apenas calada, posso? " quem quem sou eu para me sentir triste? olhe para minha família e minha sorte olhe para meus amigos e minha casa quem quem sou eu para me sentir enfraquecida? quem sou eu para me sentir esgotada? olhe para minha saúde e dinheiro e aonde aonde eu vou para sentir-me bem? por que ainda procuro fora de mim? claramente já vi que não vai funcionar é minha ambição continuar quando não sou capaz? é meu trabalho ser uma exímia altruísta? e minha generosidade foi interrompida por isso, meu senso de dever de oferecer e por que por que eu me sinto tão ingrata? eu que estou muito além da sobrevivência eu que vejo a vida como uma ostra (...) quem qu

Feliz Dia do Correio Aéreo Nacional! (Êêêêêêêêê!) Feliz Dia do Enxadrista! (Êêêêêêêêê!)

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"Quando ouvi a canção era madrugada Eu vi você, até senti tua mão e achei até que me caia bem como uma luva Mas veio a chuva e ficou tudo tão desigual." Ele me ligou todos os dias por boa parte desse ano. De repente acabou-se o que era doce. Eu prometi que não ia ligar mais, que não ia mais esperar, cantei musiquinha em voz alta, escrevi... mas sei lá por quê hoje eu espero ouvir a sua voz de alguma forma. Tá, tá. Hoje não é nenhum dia especial. Ele é só meu amigo... mas ele me faz tão bem! Só esclarecendo: não ando triste. De forma nenhuma. Muito pelo contrário. Estou zen. Estou bem. E agora sei quem anda fazendo mandinga pra que eu continue sozinha. Ahá! Pensei que fosse um ex a quem dei o troco no fim do namoro em moedinha de 1 centavo, mas não. O misterioso que se diz amante do que escrevo. Mas não se preocupe, não irei sumir quando encontrar alguém pra amar, simplesmente enfeitarei esse blog de florzinhas, coraçõeszinhos, estrelinhas, luazinh

Amanhã é o Dia dos Namorados. Que lindo!

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Recuso-me terminantemente a falar sobre isso. Estou de mal de Santo Antonio. Ruindade dele não ter me atendido essse ano, mas será que é porque não sou católica? Aqui me calo, mas no Tops de Linha fui obrigada, sob tortura, a escrever sobre esse dia maravilhoso, em que todos casais, em complô, tentam me destruir matando-me de inveja. Vão lá e confiram! Afinal de contas, eu já tive namorado um dia... (apesar de nem me lembrar mais como é namorar). Falei e Disse. topsdelinha.weblogger.terra.com.br
" Adoro essa sua cara de sono E o timbre da sua voz Que fica me dizendo coisas tão malucas E quase me mata de rir..." (Equalize - Pitty) Eu, Nay e Nel mostrando serviço essa semana. Detalhe: Nay nem trabalha mais com a gente. E eu não trabalho nessa sala. Mas tá parecendo uma empresa júnior, olha as caras de guria! Agora não sei porque eu e Nel estamos de olhos fechados. Seria sono? Hoje sem criatividade e com preguiça de escrever no blog. Feriado é bom. O ruim é que o ócio me faz pensar no que não devo. Mas, quem canta seus males espanta, então aí vai: O Avesso Dos Ponteiros >> Ana Carolina Sempre chega a hora da solidão Sempre chega a hora de arrumar o armário Sempre chega a hora do poeta a plêiade Sempre chega a hora em que o camelo tem sede O tempo passa e engraxa a gastura do sapato Na pressa a gente não nota que a lua muda de formato Pessoas passam por mim pra pegar o metrô Confundo a vida ser um longa-metragem O dire
Frase do dia: "Pra agüentar homem tem que ter saco, infelizmente mulher não tem" (by Mamys e sua voz de experiência) Quando eu estou lá na minha terra natal parece que o restante do mundo não existe. Não há preocupação, nem solidão, nem tristeza. Parece que todas as pessoas são boas e felizes. Ri tanto esse final de semana. Minhas primas são cômicas. São engraçadas e carinhosas. Acho que gostam de verdade de mim, e tenho certeza que gosto mesmo delas. Uma é morena de cabelos negros. Magra até demais. A outra também, mas é branca, branquinha de cabelos e olhos claros. Uma é toda do mundo a outra é crente consagrada. Como podem ser tão diferentes tendo saído da mesma barriga? E como gosto das duas com a mesma intensidade! E comi demais! Minha mãe fez macaxeira e preparou meu prato, me deu na mão e eu comi até ficar com a barriga inchada. Meus pais sempre compram guloseimas quando vou pra lá: vários tipos de chocolate, biscoito recheado, achocolatados, io

Semana: Não me faça te pegar nojo!

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Semana: Não me faça te pegar nojo! A coisa que mais me faz tomar nojo é ver gente fazendo questão por comida. O pior é que conversando com uma colega, percebi que já me topo com gente assim. Analisando detalhadamente, acabei catalogando 5 histórias minhas e uma eu ouvi da minha colega, logo instituo essa semana como a semana do não me faça te pegar nojo: cada dia com uma história sobre briga por comida. Quem se indentificar com as histórias, me perdôe, mas os nomes foram omitidos justamente pra que ninguém ficasse constrangido ou chateado comigo. Não irei mentir, nem inventar nada. Essas não serão obras de ficção e a semelhança com vida real não é mera coincidência, mas se você foi o personagem principal de alguma delas, não se envergonhe... estás perdoado, vais e não peques mais. Hoje começo com a história: Pipoca pra dois... pra três é demais! Tinha acabado de chegar em Aracaju. Ainda era uma guria. Morava com uma família. A verdade é que a família morava com
Muita coisa pra dizer hoje. Provavelmente não direi tudo. Sobre o post "Who Am I?" queria comentar os comentários, porque uma amiga nova me ajudou e eu descobri: Tambem sou uma metamorfose ambulante!!!!! Sempre me achei uma pessoa multifacetada, mas achava isso sinônimo de ter muitas caras, como o ciclope do He-man, e acaba parecendo com uma pessoa falsa. Bom, falsa eu sei que não sou, podem perguntar a quem me conhece há anos. Então sou isso. Uma metamorfose. Consigo me adeqüar a cada situação e a cada pessoa com quem me relaciono sem jamais perder a minha personalidade. Uma hora eu sou tão fragilzinha, pego minha caixa de linhas e vou bordar (verdade! Eu sei bordar). Outra hora coloco um salto alto, decote, maquiagem e saio com as amigas pra arrasar! E outras vezes sou a engenheira meio desleixada que dá carão em todo mundo que pisa na sua calçada de cimento fresco sem nem se importar com as consequências. Também sou aquela que se apaixona perdidamen
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Eu e minha ansiedade. Eu e minha mania de achar que tudo é definitivo. Eu e minha mania de ver a última frase do último capítulo de um livro. Hoje não tenho nada a dizer. Apenas copio e colo um texto que vi no blog de uma amiga . E ele já diz tudo. "Sabe qual é meu sonho secreto? Que um dia você perceba que poderia ter aproveitado melhor a minha companhia. Que um dia imagine o quanto teria sido ótimo estar ao meu lado, mesmo quando eu estava gripada. No entanto, sei que você está a cada dia que passa mais fugidio. E eu me limito a me surpreender com as circunstâncias da vida. Que me levaram a viver esse papel: o da mulher que quer mais um pouquinho. Constrange-me existir nesse personagem Chico Buarque, dolorida, bonita sendo assim, meio tonta, meio insistente, até meio chata. Nunca precisei aborrecer ninguém antes, então atuo por instinto, cansando-me facilmente. E que fique claro que não é por estar você dessa forma, tão esquivo, que o desejo tanto. Desej

DECEPÇÃO

Quem quiser que vista essa carapuça, porque a palavra de hoje é DECEPÇÃO. Depois do que eu li, do que eu soube, só me resta cantar em voz alta, porque chorar eu não vou... Aí vai! "Riscou...uoou Apagou da minha vida...iéiéiéié Em minha poesia já não tem mais Já não tem seu nome... seu nome É... acabou, já foi...já foi Eu não quero estar só Mas já estou uoou Iéiéié é, é... acabou Chegou ao fim... Se eu não quero acreditar A dor me faz despertar... despertar... despertar... despertar... despertar... Tchuru tchu tchu tchu tchu tchuru Iéiéié é, é... acabou Chegou ao fim... Se eu não quero acreditar A dor me faz... Despertar... despertar... despertar... despertar... Despertar ... " (Já foi - Cidade Negra) A-ca-bou. Não ligo, não procuro. Esqueço. Como se ele se importasse. E não analiso mais o que é mentira nem o que é verdade, apenas não estou acostumada com certas baixarias. Eu seria incapaz de falar mal de alguém que eu gosto, mas fal