sábado, 19 de novembro de 2005



Eu nunca sei. Da primeira vez também foi assim. O pessoal foi entrando, me dando os parabéns e eu com cara de "num tô entendendo".
Da primeira vez eu fiquei tão emocionada (entendam, era um sonho secreto meu, tinha até inveja de outros blogs indicados, mas é que tenho síndrome de estrela, deixe!)
Eu até liguei de madrugada pra meu amado, eufórica. E ele... não deu a mínima. Ele não lê meu blog, não vê graça nisso e eu tive que explicar pra uma pessoa sonolenta quanto era importante esse tipo de indicação. Ele voltou a dormir ainda achando que era besteira.
Agora foi a segunda vez. Dizem que um é pouco, o dois é que é realmente bom. Três pra mim não será demais (Hehehe, tô ficando acostumadinha!)

E um dia eu chego no What´s Up! Ah, se chego!

Falei e Disse.

terça-feira, 15 de novembro de 2005

A academia


Há uma semana eu estou gripada. 
Eu já estava quando fui visitar uma estação coletora de Petróleo (ver fotolog ao lado) e fiquei pior por causa da poeira, e do ar condicionado terrível da van. 
Por causa da gripe, não fui trabalhar e não fui pra academia, mas já estou morrendo de saudade. 
Estou viciada em malhar e tenho até saudade dos monstrinhos que malham lá. 
Já falei da minha academia? Loucademia, melhor dizendo. 
Suellen é minha companheira de malhação e no primeiro dia a gente ficou assustada com a quantidade de gente feia que tinha lá. 
Quando eu falo "gente feia", é com eufemismo, porque o pessoal é FEIO mesmo, assim com todas as letras maiúsculas. 

Tem uma lá que se acha a bala que matou John Lennon, a última cocada do tabuleiro, a própria Gisele Bünchen. Ela entra na academia no maior estilo SOS Malibu. Correndo, agitando, falando com um e com outro com a voz esganiçada, troca de roupa e vai pra aeróbica, sua às bicas e sempre se admirando no espelho. 
Mas a bicha é feia! Feia é apelido e o apelido dela é "Hum, hum, feôna!" 
Usa óculos fundo de garrafa, cabelo curto e armado, cara de buldogue. Enjoada. Olha pra gente de "rabissacada", com o canto do olho. Inveja. 

Outro a gente apelidou de "Boiolart", tem todas as ferramentas pra ser gay, cabelos com luzes, short super curto cortado dos lados e camisa pra dentro do short. Único "homem" da aula de aeróbica. 
E não é que boiolart resolveu dar em cima da gente?! O mais triste de ter todas as ferramentas é não usar, porque o cara deu pra aparecer nos lugares em que a gente está, sempre nos cumprimentando: "Gatiiiinhaaaaassss!"

A professora de ginástica. Cruz credo três vezes. Cabelo ruim pintado de loiro é o fim. Cara enrugada e manchada. Sem peito, sem bunda, mas se acha. 

O auxiliar do professor tem o cabelo grudadinho, sempre molhado, colado no couro. É branquelo e gagueja. Tem uma mão fria de rã, mas sempre está pegando no nosso braço dizendo: "Vamos lá, coração!" Esse a gente chama de Prigude

Tem um aluno altão que usa short curto pra mostrar as pernas longas e roliças que mais parecem de mulher! 
Ói, é cada um pior do que o outro, só vocês indo lá pra confirmar, porque contando ninguém acredita. 
O bom disso tudo é que nos tornamos as modelos da academia, as queridinhas. E não é que a gente já está se acostumando com a feiúra do povo, porque eles podem ser feinhos, mas são gente boa. Isso é o que conta, né? A tal da beleza interior... hehehe! 

Falei e Disse.

segunda-feira, 14 de novembro de 2005

Eloqüência

Parece que eu ouvi dizer
que um navio vinha num sei de onde,
carregado de num sei de quê,
indo num sei pra onde...
Homi, ói, eu vou dizer...
num sei não...
só sei dizer que a coisa tá é feia.

quinta-feira, 3 de novembro de 2005

Corrijam-me se eu estiver errada...

Mas eu nunca mais fui piegas aqui.

Pra não perder o costume, já que hoje está um dia triste e chuvoso e ontem foi ensolarado e alegre, queria deixar registrado que apesar dele, ele, aquele de quem eu sempre falava, meu sonho de consumo, não ter aparecido mais, não ter telefonado, mandado e-mails, nem sinais de fumaça, continua morando em mim dia e noite como uma silenciosa nostalgia.
E faz um ano que eu o vi. Eu lembrei. Foi no feriado de finados do ano passado. Finado. Finito. Findo. Mas o ruim disso tudo é que ainda o desejo, como se desejam todas as coisas perdidas para sempre.