segunda-feira, 24 de abril de 2006

Enquanto convivia com a tristeza,
Na noite negra duma solidão,
Já conformado com a atroz certeza,
Que minha luz era a escuridão.

Quando a saudade vinha com franqueza
Transformar lindo sonho em ilusão,
Quando o sorriso não tinha beleza
Nem a esperança uma solução.

Você surgiu e me beijou sorrindo
Como fazia, com sorriso lindo,
Despertando minh'alma entorpecida.

Acordei do torpor em que vivia
E notei que de novo renascia,
Pois você, só você é minha vida.


p.s:(Não é bem assim não, mas é quase como se fosse)

domingo, 23 de abril de 2006

"Ah, se eu pudesse, tardezinha pobre,
Eu pintava 300 arco-íris
Nesse tristonho céu que nos encobre".
(Mário Quintana)

quinta-feira, 20 de abril de 2006

Rapadura é doce, mas não é mole não!

(www.stockphotos.com.br)

"Sabe lá o que é morrer de sede em frente ao mar... sabe lá...."


Tô morta! Só o pó de cansada. Caminhei léguas pra fazer os exames admissionais (pra quem não sabe, estou mudando de emprego). Tomei chá de espera em 5 clínicas diferentes. Tô com medo de ser reprovada no exame psicológio e de fezes (kkkkk!!!!). Meu braço tá doendo da vacina difteria/tétano, além de ter que agüentar o bom humor dessas enfermeiras de posto de saúde público.
Porque esse povo que trabalha no estado ou na prefeitura, atendendo a população, é sempre "delicado e gentil"? É só comigo que isso acontece? Pensei que a mulher do posto fosse me bater porque eu não tinha o cartão do SUS. "Tem culpa eu" se nunca entregaram na minha casa? E daí se há dois anos atrás eu não tomei todas as doses da vacina? E ela queria meu cartão de vacinação de quando eu era criança! Faz tempo, hein, minha filha! Tomei bronca e ela ainda me deu uma piada. Cara de pau! E eu gentil: "Obrigada, querida!".

Ai, ai, vidinha mais ou menos! Blog sem graça, sem comentários, sem visitas, feriados e feriados e eu sempre em casa tentando estudar sem nenhum avanço. Ainda espero fortes e boas emoções... e nada. Saudade de rir. Saudade de "cliança minha". Acho que estou me sentindo meio sozinha...

É isso aí.

sexta-feira, 14 de abril de 2006

E eu ainda continuo querendo um amor desses de cinema
Onde não me faltasse carinho, plano ou assunto ao longo do dia.

Queria alguém que largasse tudo e fosse pro mundo comigo
Numa estrada onde só tivesse belas praias e cachoeiras.
Aonde o vento fosse brisa
Onde ninguém pudesse com a nossa felicidade
E brindaríamos a vida
Aonde o vento fosse brisa...
E o céu claro de estrelas

Talvez o que eu precise mesmo é tomar
um banho de chuva,
um banho de chuva...

Ai, ai.

quarta-feira, 12 de abril de 2006

Não! Deixe-me!

Hoje estou triste.

Não, eu não quero tocar no assunto.

Melhor ficar aqui,

assim...

Sozinha.

terça-feira, 11 de abril de 2006

Loucas Horas

As loucas horas com você
eu vivo a sonhar.

Lembro de você
do seu cabelo ao vento
sua silhueta
ao fundo nascer do sol
Na nossa canção
nada cansava
Já não sei viver
nesse clima de suspense
quando vou te ver ?
e por quantas horas ?


Te quero,
o mundo
fica perfeito contigo
nas poucas,
...as loucas horas com você
que o sol queima a nossa face

Lembro de você quando estou longe de casa
rôo as unhas todas
e ando de lá pra cá
de lá pra cá e nada de te achar
fico sem dormir, quero sumir
morro de frio...


 (Guilherme Arantes)

segunda-feira, 10 de abril de 2006

Virou festa!

 Tem graça ter a porta do carro arrombada direto? Agora é todo dia! Virou festa! Nem na frente da Casa do Senhor a gente tem mais sossego.
Pois, voltava eu do culto, quando cheguei perto do carro vi que a porta estava aberta. De novo, mais uma vez. Só que dessa vez não tinha nada pra ser roubado, o som já levaram antes, no porta-luvas só tinha papel velho, daí levaram um sacola de Fábio com a farda, sapato, crachá, um caderno e um celular velho caindo aos pedaços que nem o lixo tá querendo. Será que esse ladrão-safado-miserável-filho-da-mãe tava precisando de caderno pra estudar? E pra quê o crachá? Vai querer ser promotor da Claro? Poupe-me! Fiquei com o prejuízo da porta e a raiva porque antes de acontecer eu previ, pedi pra que colocassem as sacolas no porta-malas pra não chamar a atenção, mesmo assim Fábio e Adriana ainda deixaram as sacolas no banco de trás e eu nem lembrei de verificar.
Pense numa raiva!



E só pra deixar registrado:

"Eu era neném
Não tinha talco
Mamãe passou açúcar em mim".


Parece que foi mesmo.
Tá demais!