Passo a passo para reunir provas sobre o assédio moral. Muito interessante. Bom deixar aqui registrado.
"O que a vítima deve fazer?
* Resistir: anotar com detalhes toda as humilhações sofridas (dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do agressor, colegas que testemunharam, conteúdo da conversa e o que mais você achar necessário).
* Dar visibilidade, procurando a ajuda dos colegas, principalmente daqueles que testemunharam o fato ou que já sofreram humilhações do agressor.
* Organizar. O apoio é fundamental dentro e fora da empresa.
* Evitar conversar com o agressor, sem testemunhas. Ir sempre com colega de trabalho ou representante sindical.
* Exigir por escrito, explicações do ato agressor e permanecer com cópia da carta enviada ao D.P. ou R.H e da eventual resposta do agressor. Se possível mandar sua carta registrada, por correio, guardando o recibo.
* Procurar seu sindicato e relatar o acontecido para diretores e outras instancias como: médicos ou advogados do sindicato assim como: Ministério Público, Justiça do Trabalho, Comissão de Direitos Humanos e Conselho Regional de Medicina (ver Resolução do Conselho Federal de Medicina n.1488/98 sobre saúde do trabalhador).
* Recorrer ao Centro de Referencia em Saúde dos Trabalhadores e contar a humilhação sofrida ao médico, assistente social ou psicólogo.
* Buscar apoio junto a familiares, amigos e colegas, pois o afeto e a solidariedade são fundamentais para recuperação da auto-estima, dignidade, identidade e cidadania.
Leia mais: http://jus.com.br/forum/156585/funcionario-coagido-por-gritos-e-desmoralizacao#ixzz3n8GKvKDD
terça-feira, 29 de setembro de 2015
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
"Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades não sejam permanentes. Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria. Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz".
Caio Fernando Abreu
sábado, 26 de setembro de 2015
O Poder do Hábito
O Poder do Hábito (Charles Duhigg). Livro excelente, cheio de boas ideias e orientações para a vida pessoal e corporativa. Comprei há tempos em uma dessas livrarias de aeroporto, após uma citação dele na aula de MBA. Só agora, anos depois, sabe-se lá por quê, tirei-o do meio dos outros livros "inéditos" para ler. Agora entendo como alguns livros pulam de seus esconderijos para as nossas vidas.
#mudandodevida #mudandodehabitos #rotinadesucesso #sonhosnovos #novosrumos
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
Sou Teu Deus
Eu tenho visto atentamente tua aflição
E tenho ouvido o teu clamor, sim meu povo.
Eu sou teu Deus, estou cuidando de você
para todo o sempre(2x)
Por isso vou livrar ti da mão do inimigo
Vou fazer você subir a uma terra
Onde mana leite e mel. (2x)
Você vai morar no céu para todo o sempre
Eu tenho visto atentamente tua aflição
E tenho ouvido o seu clamor, sim meu servo.
Eu sou teu Deus, estou cuidando de você para todo o sempre.
Eu tenho visto atentamente tua aflição
E tenho ouvido o seu clamor, sim meu povo.
Eu sou teu Deus, estou cuidando de você para todo o sempre.
Por isso vou livrar ti da mão do inimigo
Vou fazer você subir a uma terra
Onde mana leite e mel. (2x)
Você vai morar no céu para todo o sempre
Eu sou teu Deus para todo o sempre...
Eu sou teu Deus para todo o sempre...
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Por que as pessoas gritam no trabalho?
No fundo de todo grito há uma enorme arrogância ou uma profunda rebeldia. Ou seja: em essência, a motivação é atacar ou desafiar.
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Poucas cenas são tão deploráveis no contexto do trabalho como aquela em que um colega grita com o outro. Não importa o motivo e não importa a hierarquia – em qualquer circunstância, gritar com alguém é um recurso absolutamente desnecessário, além de ultrapassado e inadequado. No entanto, em muitas empresas, as pessoas continuam gritando no trabalho. Por que isso acontece?
Tenho duas modestas opiniões: uma baseada em conceitos acadêmicos e outra baseada unicamente em coisas do coração.
Vamos à primeira, a acadêmica, que agrada mais aos racionais.
Se o “gritador” não exerce nenhum tipo de poder ou hierarquia sobre o “surdo”, então estamos diante de um simples caso de falta de educação ou descontrole emocional. Isso num contexto em que o profissional deveria ser altamente socializado e integrado – pelo menos em teoria. No entanto, se o “gritador” é o chefe do “surdo”, então estaremos diante de uma inequívoca manifestação de despreparo pessoal e profissional para liderar pessoas ou mesmo para apenas interagir com elas.
No fundo de todo grito há uma enorme arrogância ou uma profunda rebeldia. Ou seja: em essência, a motivação é atacar ou desafiar.
Quando alguém grita, ou quer exibir um poder que julga possuir ou quer negá-lo ao outro. Em outras palavras, é a velha luta pelo poder que está em jogo. As pessoas gritam (ainda que com outras palavras) quando querem impor seu poder: “Aqui quem manda sou eu!” E o outro grita (ainda que com outras palavras): ”Você não manda em mim!”. Nesse último caso, a motivação também é desafiar o colega.
Em ambos os casos, a falta de educação e a sociabilidade somam-se a um absurdo desconhecimento das mais elementares regras da comunicação e das relações interpessoais. Além disso, é preciso lembrar que o grito equivale à agressão física em vários sentidos: igualmente magoa, constrange, machuca, desune e divide equipes, uma vez que os outros colegas tendem a tomar partido a favor ou contra os envolvidos na confusão.
Geralmente, é mais simples para uma empresa resolver a situação quando os envolvidos não são os gestores. Em caso de punições, não será tão grande o impacto no andamento das atividades, nem maior será a repercussão no mercado ou na imagem da empresa.
Contudo, quando os envolvidos são os gestores (supervisores, gerentes, diretores), a situação é mais séria por duas grandes razões: primeiro porque há uma autoridade, um representante formal da empresa envolvido. E segundo porque a ocorrência pode ser entendida pelos demais funcionários como uma “política” aceita e aprovada pela cultura e pelos valores daquela organização. Neste caso, a “culpa” é vista como compartilhada pela alta direção.
Em ambas as situações, a empresa deveria adotar urgentes e transparentes medidas corretivas ou preventivas para que o clima não se deteriore e para que aquela gritaria não contamine outros profissionais e outras áreas.
Agora é a explicação do coração.
Dentre os inúmeros e-mails que recebo diariamente, um deles me chamou a atenção pela interessante parábola que continha, de um “autor desconhecido”, para variar. Diz o relato:
Tenho duas modestas opiniões: uma baseada em conceitos acadêmicos e outra baseada unicamente em coisas do coração.
Vamos à primeira, a acadêmica, que agrada mais aos racionais.
Se o “gritador” não exerce nenhum tipo de poder ou hierarquia sobre o “surdo”, então estamos diante de um simples caso de falta de educação ou descontrole emocional. Isso num contexto em que o profissional deveria ser altamente socializado e integrado – pelo menos em teoria. No entanto, se o “gritador” é o chefe do “surdo”, então estaremos diante de uma inequívoca manifestação de despreparo pessoal e profissional para liderar pessoas ou mesmo para apenas interagir com elas.
No fundo de todo grito há uma enorme arrogância ou uma profunda rebeldia. Ou seja: em essência, a motivação é atacar ou desafiar.
Quando alguém grita, ou quer exibir um poder que julga possuir ou quer negá-lo ao outro. Em outras palavras, é a velha luta pelo poder que está em jogo. As pessoas gritam (ainda que com outras palavras) quando querem impor seu poder: “Aqui quem manda sou eu!” E o outro grita (ainda que com outras palavras): ”Você não manda em mim!”. Nesse último caso, a motivação também é desafiar o colega.
Em ambos os casos, a falta de educação e a sociabilidade somam-se a um absurdo desconhecimento das mais elementares regras da comunicação e das relações interpessoais. Além disso, é preciso lembrar que o grito equivale à agressão física em vários sentidos: igualmente magoa, constrange, machuca, desune e divide equipes, uma vez que os outros colegas tendem a tomar partido a favor ou contra os envolvidos na confusão.
Geralmente, é mais simples para uma empresa resolver a situação quando os envolvidos não são os gestores. Em caso de punições, não será tão grande o impacto no andamento das atividades, nem maior será a repercussão no mercado ou na imagem da empresa.
Contudo, quando os envolvidos são os gestores (supervisores, gerentes, diretores), a situação é mais séria por duas grandes razões: primeiro porque há uma autoridade, um representante formal da empresa envolvido. E segundo porque a ocorrência pode ser entendida pelos demais funcionários como uma “política” aceita e aprovada pela cultura e pelos valores daquela organização. Neste caso, a “culpa” é vista como compartilhada pela alta direção.
Em ambas as situações, a empresa deveria adotar urgentes e transparentes medidas corretivas ou preventivas para que o clima não se deteriore e para que aquela gritaria não contamine outros profissionais e outras áreas.
Agora é a explicação do coração.
Dentre os inúmeros e-mails que recebo diariamente, um deles me chamou a atenção pela interessante parábola que continha, de um “autor desconhecido”, para variar. Diz o relato:
Um dia, um mestre perguntou aos seus discípulos:
— Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
— Gritamos porque perdemos a calma – disse um deles.
— Mas por que gritar quando a outra pessoa está ao teu lado?
— Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça.
— Não é possível falar-lhe em voz baixa? – retrucou o mestre.
Os homens deram algumas outras respostas, mas nenhuma delas satisfez o mestre. Finalmente ele explicou:
— Quando duas pessoas estão aborrecidas entre si, seus corações se afastam muito uns dos outros. Para cobrir essa distância, elas precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais alto terão que gritar para um ouvir o outro através dessa grande distância.
O mestre fez uma pausa e continuou:
— No entanto, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam, mas se falam suavemente. E por quê? Porque seus corações estão muito perto um do outro. Às vezes, estão tão próximos seus corações que nem falam, somente sussurram. Outras vezes, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham e já basta, pois seus corações se entendem. É isso o que acontece quando dois enamorados estão próximos.
Então o mestre completou:
— Portanto, amigos, quando discutirem no trabalho, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que magoem, fazendo-os se distanciar ainda mais. Porque, senão, chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta.
Antes que me perguntem, eu respondo: prefiro a segunda explicação, aquela que vem do coração. Por uma razão muito simples: é ele quem geralmente indica os melhores caminhos quando tratamos de unir pessoas no trabalho. E o mais importante: sem gritar, muitas vezes até em silêncio, comunicando-se apenas por sentimentos e intuições.
Se, por um lado, não há como negar que neste mundo cada vez mais globalizado a comunicação entre as pessoas é fundamental, por outro lado, é preciso reconhecer que diplomas, títulos e cargos não asseguram a ninguém o domínio da língua essencial e universal do Homem: aquela que traz entendimento, cooperação, harmonia e resultados positivos – a linguagem da generosidade, solidariedade, amizade, respeito, justiça, afeto.
Estou me referindo à linguagem do coração – infelizmente ainda muito pouco disseminada no mundo corporativo. Por isso ainda continuam os gritos ecoando nos escritórios, corredores e salas das empresas. Até quando?
Quem topa abrir um cursinho dessa língua?
Se, por um lado, não há como negar que neste mundo cada vez mais globalizado a comunicação entre as pessoas é fundamental, por outro lado, é preciso reconhecer que diplomas, títulos e cargos não asseguram a ninguém o domínio da língua essencial e universal do Homem: aquela que traz entendimento, cooperação, harmonia e resultados positivos – a linguagem da generosidade, solidariedade, amizade, respeito, justiça, afeto.
Estou me referindo à linguagem do coração – infelizmente ainda muito pouco disseminada no mundo corporativo. Por isso ainda continuam os gritos ecoando nos escritórios, corredores e salas das empresas. Até quando?
Quem topa abrir um cursinho dessa língua?
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