Essa semana andei pelas ruas e achei todo mundo feio. A cidade em peso povoada por pessoas feias.
Um cara perto de mim com uma boca tão grande falando tantas besteiras que dava pra ouvir o barulho dos lábios batendo um no outro "plaft, plaft!". Fiquei enojada.
Um moleque estudante de Física que também falava alto sobre Eletromagnetismo, Física Quântica, Vetores, Geometria Analítica, Álgebra Linear, se gabava e eu me controlando pra não vomitar em cima dele.
Na aula de Matemática Financeira, aqueles estudantes caricatos que vão pra faculdade vestidos com o samba-canção que dormem de tarde, chinela e canelas magras e se acham amigão do professor, contam piadas que supõem engraçadas, ou soltam piadas com o professor em tom mais baixo, só pra os colegas ouvirem e pensarem que ele é o "corajosão", "o tira-onda"... bando de péla saco!
E pra completar um carinha atrás de mim corrigindo meu exercício: "Né isso não, mulher! É assim e assado!". Acabei acertando o "dever" e deu vontade de olhar pra ele e dizer: "Vem cá, te conheço? Eu, hein!"
Nesse dia só vi gente horrorosa e um maluco que pregava tapando a mão com a boca. Vai ver que era banguelo e me poupou de mais uma cena bizarra.
Pra não dizer que Aracaju toda tava enfeiada nesse dia, vi um cara que era a cara de Lineu, corôa até bonito, e um carinha que era a carinha de Marcus Paulo, mas quando ele andou percebi que tinha pernas de alicate.
Nada é perfeito.

Falei e Disse.

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