De repente do riso fez-se o prantoSilencioso e branco como a brumaE das bocas unidas fez-se a espumaE das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o ventoQue dos olhos desfez a última chamaE da paixão fez-se o pressentimentoE do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repenteFez-se de triste o que se fez amanteE de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distanteFez-se da vida uma aventura erranteDe repente, não mais que de repente
Tem gente reclamando que sumi.
Verdade. É que a vida anda meio doida, mas tenho zilhões de coisas pra contar.
Ah, meu aniversário! Ninguém quis me parabenizar aqui. Ninguém lembrou. Tem problema não, pior seria se pior fosse.
Fora isso, minha vida está prestes a mudar, infelizmente tudo contrário dos meus desejos.
Tenho que tomar decisões e resolver problemões que parece vieram junto com mais um ano de idade.
Vixe como é ruim crescer!
Tô no trabalho, aqui tá vazio e minha vontade é ir pra casa e dormir. Dormir e só acordar quando a vida for azul novamente.
Beijos a todos e volto logo (espero!).
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