É tanta lembrança... meu pai contando as gaiatices dele numa rodinha de homens no aniversário de 1 ano de Heitor. Há 1 ano atrás. A gente nem imaginava que esse ano ele não estaria mais presente.
terça-feira, 19 de julho de 2016
sábado, 16 de julho de 2016
quarta-feira, 6 de julho de 2016
É um misto de incredulidade, raiva, vazio, saudade e mais incredulidade... Uma mistura de lembranças boas e ruins. O caixão, o velório, o enterro, o cemitério, as lágrimas, a lente embaçada de tanto chorar. Gente, muita gente, conhecido e desconhecidos. Gente com muitas lembranças boas a repetir. Amigos e parentes a lembrar da sua risada, piadas, histórias, das manias, do espirro "chiquinha", do "me compre um jumento", do doce roubado no casamento, da unha grande passada na perna só para perturbar e tantas outras coisas que nem me lembrava mais.
Meu pai, um homem irascível, destemperado, passional, emotivo. Foi embora da noite para o dia, sem se despedir, sem "avisar". Que feiúra, hein? Sair de fininho, ir embora assim sem nada a declarar.
É o que sempre ouvimos: "não deixe para amanhã, fale agora que ama, grite, repita à exaustão". Amanhã pode ser tarde demais.
Com o meu pai nada nos faltou, sempre fez de tudo nessa vida por a gente. Meu pai que sempre se despediu com "eu te amo", nem isso ficou a ser dito. Foi embora calado porque já tinha dito tudo. Não houve amanhã porque viveu o presente. Tchau, beijos, te amo. Também te amo, meu pai... te amo... te amo... te amo... te amo... te amo... te amo... te amo... te amo... te amo... te amo... te amo... te amo...
Assinar:
Postagens (Atom)