Deram um trabalhão, mas amei o resultado.
domingo, 30 de setembro de 2012
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Adeus, meu verdinho!
Meu primeiro carro. |
Eu bem lembro a primeira vez que o vi. Foi amor à primeira vista. Olhei pra ele, ele olhou pra mim e nos apaixonamos um pelo outro. Lembro bem do que senti quando entrei nele pela primeira vez e saí da concessionária com um grito de euforia preso na garganta. Meu primeiro carro. Meu verdinho de ronco tão lindo. Aquele que me acompanhou por minhas andanças por esse país. Ele esteve comigo até naquelas lonjuras que é o sul da Bahia. Comigo há 7 anos. Hoje chegou a hora de dizer adeus. Antes disso ele chorou por longas horas (o alarme tocava do nada e todas as portas e janelas se abriam num murmúrio doloroso), durante toda a semana em que o substituí por outro, por um mais novo, mais luzidio, mais confortável, mais luxuoso. Não que ele fosse descartável, não que eu não me importasse, mas é preciso que ele tome novos rumos, que faça outra dona muito feliz. Adeus, meu verdinho, meu primeiro carro, nunca te esquecerei.
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Mimimi
É muito mimimi, muito diz que me disse, leva e traz, muita mentira, muita piadinha, preconceitos e pre-julgamentos. Enche o saco.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Now I See
Fico impressionada com meus momentos de iluminação, quando vejo todas (ou quase todas) as respostas para as minhas perguntas, quando num estalo, quase como uma clarividência, consigo entender o que estava obscuro, quando consigo ler as letras miúdas no rodapé, nas entrelinhas, quando a última peça do quebra-cabeça é posta, quando posso dizer em alta voz com olhos arregalados: Now I See!!!
E que mania feia é essa que eu tenho de perder o foco? Foco automático na vida, eu também quero.
E que mania feia é essa que eu tenho de perder o foco? Foco automático na vida, eu também quero.
sábado, 22 de setembro de 2012
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Por não estarem mais distraídos
"Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que por admiração se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles.
Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles.
Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque - a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras - e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração.
Como eles admiravam estarem juntos!
Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto. No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram. Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos."
Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles.
Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque - a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras - e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração.
Como eles admiravam estarem juntos!
Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto. No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram. Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos."
--Clarice Lispector
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Ameaças
ameaçar - v. tr.
1. Dirigir ameaças a.
2. Fazer prever (o que é mau).
3. Vir em tom de ameaça contra.
4. Levantar-se contra.
- v. intr.
5. Estar iminente.
Cansada de ser ameaçada. :(
1. Dirigir ameaças a.
2. Fazer prever (o que é mau).
3. Vir em tom de ameaça contra.
4. Levantar-se contra.
- v. intr.
5. Estar iminente.
Cansada de ser ameaçada. :(
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
terça-feira, 18 de setembro de 2012
domingo, 16 de setembro de 2012
Fim do fim de semana
Em meio a tanta euforia, por que de repente eu me sinto triste?
Deve ser só por causa do fim do fim de semana...
Deve ser...
Deve ser só por causa do fim do fim de semana...
Deve ser...
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Periculosidade
No dia em que fugi de um enxame de marimbondos e tomei carreira de boi (que marido meu teima em dizer que só podia ser uma vaca... mas vaca tem cifres?), finalmente compreendi porque ganho 30% de periculosidade.
Como disse uma grande amiga minha:
Como disse uma grande amiga minha:
"Eu ganho acréscimo de 30% pra comer de prato feito com direito a suco, e ter bons amigos entre os que abrem valas, enquanto os meus colegas de estudo me ameaçam a vida... rs... Tenho uma vida profissional em preto e branco, não por ser pouco colorida mas por ter tanto contraste"!
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Projeto Fotográfico
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Ouço tudo e calo
O problema é que meu coração é na língua, se eu não falar, eu tenho um ataque cardíaco e morro, morro sufocada com as palavras que eu NÃO disse. Senhor, me ajuda a ouvir mais e falar menos (de preferência brigar menos).
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Paper Toy - Bodas de Papel
Encomendei os bonequinhos ano passado, mas como não dava mais tempo para data que iríamos comemorar as Bodas de Papel, deixei pra fechar depois, só esse ano. Sou ótima! Só eu encomendo o Topo de Bolo das Bodas de Papel junto com o das Bodas de Algodão.
Hoje meus bonequinhos de papel (da Paper Toy) chegaram e marido meu também. Não cheguei do trabalho com o dia claro, mas para mim já é sexta-feira. Felizzzz!!! :D
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
O trabalho dignifica o homem...
... e a mulher também.
O tal dos direitos iguais veio junto com os deveres iguais. O uniforme também é igual, um P masculino que só uma boa costureira para dar um jeito de adequá-lo às nossas curvas tão femininas. Mas tá bom assim, nossa única preocupação é usar um esmalte que constraste com o laranjão do uniforme resistente a fogo. Adoro!
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