Fui, vi e venci.

Cada dia que passa tenho mais certeza de que sou mais homem do que muito homem. Não tem nada a ver com ser lésbica, mulher macho ou coisas desse tipo, não confundam, é que quando observo alguns homens e seus choramingos vejo o quanto sou guerreira. 
Vejo frequentemente tipinhos a se lamentar: não posso, não consigo, não sei e, medrosos, não terem coragem de tentar. Percebo que essa situação passa a ser cada dia mais frequente. Homens bonitos, fortes fisicamente, até inteligentes, mas covardes. Acomodados que paralisam esperando a Rapunzel salvá-los de seus castelos.
Olho pra trás, olho pra mim e lembro da minha ida pra uma cidade estranha, no fim do mundo, perto de lugar nenhum, sozinha, sem amigos, sem parentes, nem aderentes. Vejo-me única mulher num setor só de homens, a minoria num ambiente predominantemente masculino, a única mulher engenheirO, como estava no meu crachá. 
No meio de um monte de lobos que queriam me devorar (entenda como quiser) fui, vi e venci. Fácil não foi, mas o intestino podia estourar, o fígado pipocar, podia perder noites de sono preocupada, chorar de raiva, brigar, morrer de cansada, morrer de medo dos lugares perigosos, subindo e descendo morro, sofrendo na chuva, no sol, no calor, mas o sangue tava no olho e desistir eu não ia, porque eu era a única, e a melhor entre todos eles.
Orgulho-me de mim e fico enormemente feliz pela certeza que Deus esteve comigo em todos os momentos, Ele segurou em minha mão e me guiou, me deu mais do que a vitória. 
Confesso que já fui como alguns desses homens pequenos, "choraminguenta" e desanimada, mas hoje sei que sou sou raçuda, casca-grossa, boca dura, ninja, herói(na), uma grande mulher. E como é bom me sentir assim.

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