Futilidades

Ah, Aracaju desperta sentimentos fúteis em mim! Preciso mesmo voltar ao trecho, lá a futilidade ficava latente, adormecida, enquanto meus cabelos endureciam sob a chuva e a poeira das fases e os únicos momentos de ócio eram aqueles em que eu estava dormindo. Nada de pensar em roupas, calçados, corpo e cabelo, já que minha única indumentária era uma farda de cor básica, uma calça jeans sem corte e um par de botas de segurança que mais me faziam ser confundida com um homem (história pra outro post).

Eu, no trecho. (pode rir!)

Dia dos namorados, mais um dia de consumismo. Oh, I love the capitalism!

Comemoramos ontem com uma saída básica ao shopping onde comprei o perfume da propaganda pra o marido e ele me deu um par de sapatos que não foram ainda comprados. Rodamos todas as lojas de calçados dos dois shoppings e não achei nada que fosse diferente do que eu já tivesse ou que fosse considerado O Sapato. Queria algo que não fosse de cor básica, vermelho ou rosa pink, talvez sapatos azuis ou verdes... Procurei por ankle boots e peep toes (adoro esses nomes novos, novos pra mim, pelo menos),  mas só vi as mesmas coisas.

Agora estou eu aqui pensando nas lojas do centro que ainda não fui e procurando avidamente em sites de compra on-line. Vaidade das vaidades, já dizia o sábio Salomão, tudo é futilidade.