segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Por mais que eu pense foi melhor, foi melhor assim, eu não me sinto melhor...

E o que eu sinto por você? Você nunca vai saber. 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Não me Compares

Agora que gemem mais pálidas nossas memórias 
Que há neve no televisor 
Agora que chove nas sala e se apagam 
As velas do barco que me iluminou 

Agora que canta o tempo chorando seus versos 
E o mundo enfim despertou 
Agora perdido em um silêncio feroz 
Pra que desatar esses nós? 

Agora enxergamos direito e podemos nos ver 
Por de trás do rancor 
Agora eu te digo de onde venho 
E dos caminhos que a paixão tomou 

Agora o destino é ermo 
E nos encontramos neste furacão 
Agora eu te digo de onde venho 
E do que é feito o meu coração 

Vengo del aire 
Que te secaba a ti la piel, mi amor 
Yo soy la calle, donde te lo encontraste a él 
No me compares, bajé a la tierra en un pincel por ti 
Imperdonable, que yo no me parezco a él 
Ni a él, ni a nadie... 

Ahora que saltan los gatos 
Buscando las sobras, maúllas la triste canción 
Ahora que tú te has quedao sin palabras 
Comparas, comparas, con tanta pasión 

Ahora podemos mirarnos 
Sin miedo al reflejo en el retrovisor 
Ahora te enseño de dónde vengo 
Y las heridas que me dejó el amor 

Ahora no quiero aspavientos 
Tan sólo una charla tranquila entre nos 
Si quieres te cuento por qué te quiero 
Y si quieres cuento por qué no 

Você não sabe por onde andei depois de tudo, amor 
Eu sou a chave, da porta onde encontraste alguém 

Não me compares 
Não busque nela o olhar que dei a ti 
Imperdoável, que eu não seja igual a ela 

Então não fale, que alguém te toca como eu toquei 
Que se acabe e que tu partas sem saber 
E para sempre, ninguém te toca como eu toquei 
Que se acabe... 

Yo soy tu alma, tu eres me aire 

Que nos separen, si es que pueden 
Que nos separen, que lo intenten 
Que nos separen, que lo intenten 
Yo soy tu alma, y tu mi suerte 


(Ivete Sangalo e Alejandro Sanz)

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Não saber amar

"Amor prescinde de entendimento.
Por isso não sei amar, porque sou viciada em entender". 

"Não devia te contar.
Se você guardar segredo,
Eu revelo este meu medo
De não saber amar. 

Não devia te amar. 
Mas se você guarda meu medo,
Eu revelo este segredo
Que não sei contar".

(Martha Medeiros)

Porque eu achava que estava curada. Pelo menos achava que estava forte o bastante para enfrentar a presença. A presença, talvez, o toque não. O olhar muito menos. 
Ter a certeza das mentiras sendo confirmadas por ele me machucam, abrem a ferida novamente, fazem outras novas. 
A vontade de implorar um abraço - só isso aplacaria minha ansiedade. O desejo de pedir um carinho - só isso estancaria parte da dor. Pedir pra voltar a me chamar de "amor", a me admirar, a me fazer sentir como a mulher mais gostosa do mundo. Desconcerto: 

Ele me desconcerta. Aparece e me deixa sem harmonia, me larga assim desordenada, enganada, magoada.
Ele me desconserta. Põe-me fora de funcionamento, me estraga, me desarranja. Vai embora e deixa os pedaços. 
 
Prefiro a segurança e a paz de dormir ao peito daquele que chamo de marido meu. Que me põe nos eixos, me traz à terra, me põe os pés no chão. Prefiro a paz do suave contato do seu corpo magrinho ao meu. Costumo lembrar das últimas cenas do filme Closer. Sempre me achei parecida com o personagem de Natalie Portman: apaixonada, intensa, sofredora, porém livre. Desgarrada, podendo ir e vir na hora que a dor do amor ou desamor apertasse. Hoje vejo que sou "Julia Roberts", deitada ao lado do esposo, lendo um livro, aquecida, bem acomodada, segura, tranquila. Tranquila? Dolorida. 

domingo, 15 de dezembro de 2013

Fora de Mim

"Você foi um abalo sísmico totalmente inesperado, e antes que eu pudesse me defender, deu-se início a minha devastação".

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Palavras

"Perdi muito tempo até aprender que não se guarda palavras...
Ou você fala ou escreve, ou elas te sufocam!"

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Abraço


Eu sei que com o tempo vai-se esquecendo as coisas boas que se vive... com o tempo a ausência pára de doer. 

Certo dia me perguntaram se eu me arrependi de ter me apaixonado e me deixado envolver tanto, se eu parava pra pensar "como pude"?

Lembrei-me de algumas vezes em que ele me abraçava por trás sem eu esperar, colocando o braço ao redor dos meus ombros, e então me dava um beijo no rosto. Sempre pela manhã. Um bom dia silencioso. 

Foram poucas vezes que ele fez isso, mas eu nunca vou esquecer do quanto foi carinhoso comigo. Sexo a gente pode ter com qualquer pessoa. Carinho não. Ninguém nunca foi. E é só por isso que eu nunca vou me arrepender.