terça-feira, 31 de janeiro de 2006

O Buraco do Seu Priquito


"Eu tô perdido
Sem pai nem mãe
Bem na porta da tua casa
Eu tô pedindo
A tua mão
E um pouquinho do braço

Migalhas dormidas do teu pão
Raspas e restos me interessam
Pequenas porções de ilusão
Mentiras sinceras me interessam... "

(Cazuza - Maior Abandonado)
Antes de mais nada, quero deixar bem claro aos puritanos que costumam frequentar meu recinto que eu fui forçada a postar essas fotos.
Antes de postar, quero que entendam e deixem de ser maliciosos. Essas fotos foram tiradas em Coqueiro Seco, Alagoas, pertinho de onde meu tio mora.



Deixa eu explicar: nesse lugar tem umas bicas onde as pessoas tomam banho dentro de uns buracos feitos no solo. Seu Priquito, que Deus o tenha, era o dono dessas terras, então... ficou esse nome.
É claro que quando meu tio chamou a gente pro Buraco do Seu Priquito, todo mundo caiu na risada e ninguém quis ir. Mas é verdade, sem sacanagem. Deve até ser bom lá. Eu vi, mas não fui.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2006

Querido, pela mãe do guarda, não me faça te pegar nojo!

"vc cospe no prato que um dia comeu
o sabor da comida vai ver que esqueceu
e reclama do vinho, carinho que te embriagou
(...)
Ah! meu amor! Se voltar, vai encontrar minha porta fechada,
mudei de endereço, mas só pra vc!"
(Alcione - Quero ver amanhã)
Não me faça te pegar nojo
Querido, pela mãe do guarda, não me faça te pegar nojo!

Ainda tem coragem de me ligar, todo formal, e dizer: "Estou ficando noivo. Não ligue mais pra mim".
Deu vontade de esquecer quem sou e mandar ele praquele lugar.
Há séculos que não falo com a criatura que mora longe de mim léguas, não tenho notícias, não reclamo atenção, tinha apenas uma consideração como amigo, e agora vem com essa de me ligar em pleno horário comercial, me atrapalhar durante o trabalho pra pedir um idiotice dessas!
A última vez que falei com a pessoa, há dois meses atrás, nem namorando estava mais, e agora já vai ficar noivo, dando uma de monogâmico, correto e fiel? Pra cima de "moá"? Poupe-me!
Agora, claro que atenderei o pedido, quem sou eu pra atrapalhar o casamento de alguém? Mas farei melhor, quando encontrar faço de conta que não conheço, se cruzar na rua mudo de calçada, porque a partir de hoje apagarei qualquer sentimento ou recordação de amizade que um dia tive.
E seja bem feliz!

Mas o que eu podia esperar de uma pessoa que aos 27 anos de idade ainda continua sendo chamando pelo apelido de infância?
Definitivamente, peguei nojo!

Capítulo Anterior: 17/10/05

terça-feira, 17 de janeiro de 2006

Liberdade de Expressão

Não é mangação não, mas eu tinha que postar essas fotos interessantíssimas aqui.
A irmã em Cristo foi comunicada e não cobrou cachê e os demais da outra foto ficaram até felizes em aparecer no meu blog. Reparem bem nessas figuras.

Domingo de sol, mar, praia, céu claro e todos reunidos para mais um batismo na praia de Atalaia. Consagração, concentração e muita coragem pra agüentar um calor de 40º com essas roupas.

A irmã Glória Aleluia Amém é um exemplo de reforma de saúde, vestuário e mantém a tradição da igreja de séculos atrás. Olhe a saia na norma meio-de-canela. Blusa de mangas compridas (é manga comprida sim, só porque ela dobrou um pouco não significa que esteja fora da norma). A sandália, tá certo, tem um salto plataforma, mas entenda, irmão, é reta e não cansa as pernas nem prejudica a coluna, o máximo que pode acontecer é uma torção no tornozelo, mas isso é muito difícil. Cabelo presos, dividos ao meio no maior estilo irmã "Elena Uáite", muito discreta e sem despertar o desejo dos homens, porque mulher oferecida de corpão e cabelão o destino é queimar no mármore do inferno.E esses livros? São os últimos de uma coleção de mais de 1.000 testemunhos que ela vem lendo desde a sua conversão. É isso aí, pés na terra e olhos no céu!


Esta segunda foto é típica e característa da igreja. Por que eu nunca vi gente gostar mais de parir do que crente da Reforma. Quando não podia assistir televisão e não existia internet, eu até entendia. Hoje em dia liberou um pouco mais, mas a prole continua aumentando. Que bom! Só assim a igreja cresce.

Ô, glória!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2006

"Ai que saudade do céu, do sal, do sol de Maceió..."



Foram apenas dois dias, mas valeram à pena.
Comtemplei um marzão azul, em alguns momentos verde, mas tão lindo que me encheu os olhos. Águas mornas e claras. Ah, as Alagoas! Bom demais.
Ficamos em Cruz das Almas, passeamos na Praia da Sereia, Paripueira, Sonho Verde e Tabuba. Jatiúca, Pajuçara, Ponta Verde... banho de piscina em Coqueiro Seco na casa do meu tio que fica bem na beira do rio. Que maravilha!

Eu, Fábio, Mainha e Painho, todo mundo tão feliz que por tão pouco ria muito.
Na praia de Tabuba (que a gente encontrou por acaso meio perdido na imensidão azul) um cara tentava andar de caiaque. Eu e mainha só observando ele se matando com o remo, remando contra as ondas só pra se exercitar.
Quando percebeu que perdeu o rumo e vinha na nossa direção, desceu do caiaque, saiu arrastando o "mardito" e com uma cara sem graça e um sotaque carregado exclamou: "Negócio sem futuro da pêga"!
Nem preciso contar que tivemos uma crise de riso incontrolável com uma fraqueza em seguida nas pernas que quase nos leva ao afogamento de tanto rir.

Ah, foi muito bom!
Mas agora deixa eu voltar à realidade do frio ar condicionado do trabalho.
E pensar que meus pais ainda estão por lá... ai que morro de vontade!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2006

Nada tem fim

"A idade aponta na falha dos cabelos
Outro mês aponta na folha do calendário
As senhoras vão trocando o vestuário
As meninas viram a página do diário
O tempo faz tudo valer a pena
E nem o erro é desperdício
Tudo cresce
E o início, deixa de ser início, e vai chegando ao meio
Aí começo a pensar que nada tem fim...
Nada tem fim..."
Demorei a voltar aqui não porque não tivesse nada pra falar, muito pelo contrário, tenho inúmeras histórias a relatar.

O ano é novo, mas a vida continua a de sempre. Estou trabalhando, que ótimo, ganhando ricos dinheiros, tentando ser uma pessoa menos consumista e economizar um pouco.
Do meu dia-a-dia o melhor continua sendo a academia.
Se passo o dia me achando uma baranga, vou pra academia e volto com a estima nas alturas.
Mas ontem aquilo lá tava uma zona! Gente que só a murrinha, o povo conversando adoidado, paqueras, fofocas, a gente falando das piriguetes, as piriguetes falando da gente, uma verdadeira festa!
Malhar? O que é isso? Ainda bem que eu cheguei cedo, fiz as minhas séries e quando acabei a academia estava lotada então aproveitei pra atrapalhar os outros e ficar conversando.
Já disse que a gente lá é modelo, né? Vocês não fazem nem idéia.
Ontem mesmo dois caras diferentes vieram perguntar por minha amiga Gis. Um fortão que a gente apelidou de Urêudo, mas Suellinha teima em chamá-lo de Boca Adentrada e o outro, irmão de Boiolart, que a gente não conseguiu um apelido pra ele. Os caras queriam o telefone de Gis, saber onde morava, mandaram bilhetes e recados.

Gis é magrinha, um pouco menos do que eu, mas tem umas pernas! Se juntasse a minha bunda com as pernas dela, pense no mulherão que ficava. As Sheillas perderiam feio! E os caras da academia ficam loucos, misericórdia, nunca vi uma coisa daquela.

Prigude, o assistente do professor, é o único que não liga mais pra gente. Ficou de mal. Mas fora os taradões, tem também os bons amigos. Amigas a gente não fez nenhuma ainda... é que mulher é sempre invejosa mesmo.

E assim a vida segue.

Vou ver se posto com mais frequência, agora vê se comentam porque escrever pra ninguém lê não tem a menor graça.