segunda-feira, 30 de abril de 2007
quinta-feira, 26 de abril de 2007
Do you remember?
I do...
"Vem, meu menino vadio, vem, sem mentir pra você
Vem, mas vem sem fantasia, que da noite pro dia
Você não vai crescer
Vem, por favor não evites meu amor, meus convites
Minha dor, meus apelos, vou te envolver nos cabelos,
Vem perde-te em meus braços pelo amor de Deus
Vem que eu te quero fraco, vem que eu te quero tolo
Vem que eu te quero todo meu".
(Sem Fantasia - Chico Buarque)
Ainda estou com os músculos (?) do braço direito doendo de tanto brincar no aniversário de Igor Sávio Stankowich Pé. Joguei horrores no play com Mi e Drica, pulei na máquina de dançar, joguei (desesperada pra ganhar) aquele disquinho na mesa de ar, tentei acertar com um jato d´água uns buracos coloridos só pra ver o carrinho subir, corri de um lado pra outro mais do que as crianças. Saí de lá só quando fecharam, completamente morgada e arfando. Acho que estou velha...
"Vem, meu menino vadio, vem, sem mentir pra você
Vem, mas vem sem fantasia, que da noite pro dia
Você não vai crescer
Vem, por favor não evites meu amor, meus convites
Minha dor, meus apelos, vou te envolver nos cabelos,
Vem perde-te em meus braços pelo amor de Deus
Vem que eu te quero fraco, vem que eu te quero tolo
Vem que eu te quero todo meu".
(Sem Fantasia - Chico Buarque)
terça-feira, 24 de abril de 2007
(...)
Olho meus olhos
Nos teus vidrados
E as palavras que morreram...
...Numa lágrima.... em silêncio.
Pedi um tempo, ao sentimento
Fiz de nós acto acabado.
Segui em frente,
E num segundo
Fiz do presente passado...
...Numa lágrima... em silêncio.
Tenho no mundo dentro do peito
A solidão, ar rarefeito.
Vivo o presente
E vou em frente
Cabelo solto ao vento
Ou numa lágrima em movimento
(Luís Eusébio)
Olho meus olhos
Nos teus vidrados
E as palavras que morreram...
...Numa lágrima.... em silêncio.
Pedi um tempo, ao sentimento
Fiz de nós acto acabado.
Segui em frente,
E num segundo
Fiz do presente passado...
...Numa lágrima... em silêncio.
Tenho no mundo dentro do peito
A solidão, ar rarefeito.
Vivo o presente
E vou em frente
Cabelo solto ao vento
Ou numa lágrima em movimento
(Luís Eusébio)
5 + 1
Sábado à noite. 5 amigas e 1 amigo. Como nos velhos tempos. Tempos dos traficas, das putas e dos vendedores de amendoim e queijo. Primeiro comer tapioca. Ou beiju. Como queira. Mas todo mundo quis com molho de pizza e azeitona. Menos 1. Depois barzinho com música ao vivo. À beira do rio. Brincadeira de adoleta na mesa redonda depois que todo mundo ficou mais entrosado (e carecia de entrosamento?) Brincadeira de esconde-esconde. As 5 se encondendo de 1. O gerente sem entender nada. 1 disse que eu estava gorda e que logo me viu detrás da parede estreita. Piadas pra rir da cara de 1 que não ria nada. Cantoria alta e desafinada só pra rir mais. Madrugada. Volta pra casa. A lente grudando no olho. Espera pela prima que chegava. Mais risadas. Coisa boa é ter amigos que não envelhecem nunca.
Sábado à noite. 5 amigas e 1 amigo. Como nos velhos tempos. Tempos dos traficas, das putas e dos vendedores de amendoim e queijo. Primeiro comer tapioca. Ou beiju. Como queira. Mas todo mundo quis com molho de pizza e azeitona. Menos 1. Depois barzinho com música ao vivo. À beira do rio. Brincadeira de adoleta na mesa redonda depois que todo mundo ficou mais entrosado (e carecia de entrosamento?) Brincadeira de esconde-esconde. As 5 se encondendo de 1. O gerente sem entender nada. 1 disse que eu estava gorda e que logo me viu detrás da parede estreita. Piadas pra rir da cara de 1 que não ria nada. Cantoria alta e desafinada só pra rir mais. Madrugada. Volta pra casa. A lente grudando no olho. Espera pela prima que chegava. Mais risadas. Coisa boa é ter amigos que não envelhecem nunca.
sexta-feira, 20 de abril de 2007
Demorou, mas voltou:
Não me faça te pegar nojo!
A série tolerância zero agora com um misto de "Aderbal"
A série tolerância zero agora com um misto de "Aderbal"
Já de início, mais uma vez, peço desculpas se alguém se reconhecer nessa série de histórias, mas é que de repente me deu vontade de ser extremamente sincera, portanto não irei poupar nem amigos a quem gosto muito. Por favor, não se chateiem comigo.
Gente chata Parte I - "Leitura incorreta, tente novamente"
Não sei se eu é que sou chata, se é culpa da TPM-nossa-de-cada-mês ou se realmente gente chata de vários lugares do mundo resolveram me chatear.
Estava eu no caixa-eletrônico tentando pagar minhas contas que já estavam atrasadas, um calor da pêga dentro daquele biongo e a porcaria do cash que toda hora avisava: "Leitura incorreta, tente novamente". Lá fora um cara nervosinho achou pouco o meu desconforto e resolveu bater na porta de vidro com força e gritar:
"Minha filha, agilize, que eu estou atrasado"!
Virei para ver a cara do cidadão e pensei comigo, com as tela do cash e com o cartão do banco: "Sim, e o que eu tenho a ver se ele está atrasado"? Só o cash me respondeu: "Leitura incorreta, tente novamente". Consegui pagar as contas depois de muito sacrifício, mas me demorei a tirar um extrato. O cash repetiu mil vezes: "Leitura incorreta, tente novamente".Tirei, de propósito, extrato de vários meses, fiquei olhando pra eles, depois saí, parei na porta e disse calmamente, com toda a minha baianidade-nagô:
"Quando a gente pede com educação, as coisas se resolvem mais facilmente, viu?" Ele não olhou pra minha cara, ficou olhando pra o lado, só disse: "De hoje que eu estou aqui".
E eu, ainda calmamente, pude completar:
"Se você não tem educação, procure ter, se esforce um pouquinho".
Ele continuou de cara virada. Eu fiquei irada. Sábio é Deus quem não me fez alta, forte e amante de artes marciais.
Capítulo anterior: 26/01/2006
Gente chata Parte I - "Leitura incorreta, tente novamente"
Não sei se eu é que sou chata, se é culpa da TPM-nossa-de-cada-mês ou se realmente gente chata de vários lugares do mundo resolveram me chatear.
Estava eu no caixa-eletrônico tentando pagar minhas contas que já estavam atrasadas, um calor da pêga dentro daquele biongo e a porcaria do cash que toda hora avisava: "Leitura incorreta, tente novamente". Lá fora um cara nervosinho achou pouco o meu desconforto e resolveu bater na porta de vidro com força e gritar:
"Minha filha, agilize, que eu estou atrasado"!
Virei para ver a cara do cidadão e pensei comigo, com as tela do cash e com o cartão do banco: "Sim, e o que eu tenho a ver se ele está atrasado"? Só o cash me respondeu: "Leitura incorreta, tente novamente". Consegui pagar as contas depois de muito sacrifício, mas me demorei a tirar um extrato. O cash repetiu mil vezes: "Leitura incorreta, tente novamente".Tirei, de propósito, extrato de vários meses, fiquei olhando pra eles, depois saí, parei na porta e disse calmamente, com toda a minha baianidade-nagô:
"Quando a gente pede com educação, as coisas se resolvem mais facilmente, viu?" Ele não olhou pra minha cara, ficou olhando pra o lado, só disse: "De hoje que eu estou aqui".
E eu, ainda calmamente, pude completar:
"Se você não tem educação, procure ter, se esforce um pouquinho".
Ele continuou de cara virada. Eu fiquei irada. Sábio é Deus quem não me fez alta, forte e amante de artes marciais.
Capítulo anterior: 26/01/2006
segunda-feira, 9 de abril de 2007
sexta-feira, 6 de abril de 2007
No espelho roto das poças dágua
O céu entristece...
Houve uma leve hesitação no ar...
Houve, de fato, qualquer cousa no ar...
Que seria que aconteceu?
Todas as vitrinas de repente iluminaram-se...
E há uma estrela morta em cada poça dágua...
O céu entristece...
Houve uma leve hesitação no ar...
Houve, de fato, qualquer cousa no ar...
Que seria que aconteceu?
Todas as vitrinas de repente iluminaram-se...
E há uma estrela morta em cada poça dágua...
24 horas
Ele me beijou de repente como eu nunca tinha sido beijada antes, no meio de todos, de verdes, azuis e amarelos, de sol e brisa, de água, peixes e mar, numa tarde encantada.
Ele encheu a minha alma de sonhos e pôr-do-sol, de desejo e espera, de doces inquietudes e amargos desencantos.
Numa noite ímpar de um dia feliz, ele me puxou pela mão e como uma criança traquina, disse: "Vem, que eu quero tirar um bichinho da máquina para você". Saímos correndo, eu me equilibrando no salto, só para ficar olhando ele rindo enquanto se divertia com os cavalinhos de corrida, e depois tentando trocar os bilhetes que ganhou por algum brinde para mim.
Ele me rodou como um pião no meio da rua segurando pela minha mão, e como um homem fascinado, disse: "Você está linda!" Saímos andando rápido, eu me equilibrando no salto, tentando me recuperar da tontura que ele me causava.
Ele penteou meus cabelos molhados e como um amigo carinhoso, me encostou em seu peito, em pé na janela, me olhando com seus olhos verdes, enquanto eu me perdia, pequena, sem salto, diante de mais de um metro e oitenta de tanta ilusão.
Ele reparou em minha roupa, se preocupou com o que eu ia comer, beijou minha testa, enlaçou seus dedos nos meus, me encheu de atenção. Falou ao meu ouvido com voz bela palavras de carinho, me protegeu em seus braços no meio de um mar que de tão azul doía no olhar.
Ele brindou a momentos como aquele, mas que só durou um único dia - 24 horas - em que ele foi perfeito, para depois sumir para sempre com suas piadas infames, suas atitudes injustas, sua voz fria, sua ingratidão.
Ele me beijou de repente como eu nunca tinha sido beijada antes, no meio de todos, de verdes, azuis e amarelos, de sol e brisa, de água, peixes e mar, numa tarde encantada.
Ele encheu a minha alma de sonhos e pôr-do-sol, de desejo e espera, de doces inquietudes e amargos desencantos.
Numa noite ímpar de um dia feliz, ele me puxou pela mão e como uma criança traquina, disse: "Vem, que eu quero tirar um bichinho da máquina para você". Saímos correndo, eu me equilibrando no salto, só para ficar olhando ele rindo enquanto se divertia com os cavalinhos de corrida, e depois tentando trocar os bilhetes que ganhou por algum brinde para mim.
Ele me rodou como um pião no meio da rua segurando pela minha mão, e como um homem fascinado, disse: "Você está linda!" Saímos andando rápido, eu me equilibrando no salto, tentando me recuperar da tontura que ele me causava.
Ele penteou meus cabelos molhados e como um amigo carinhoso, me encostou em seu peito, em pé na janela, me olhando com seus olhos verdes, enquanto eu me perdia, pequena, sem salto, diante de mais de um metro e oitenta de tanta ilusão.
Ele reparou em minha roupa, se preocupou com o que eu ia comer, beijou minha testa, enlaçou seus dedos nos meus, me encheu de atenção. Falou ao meu ouvido com voz bela palavras de carinho, me protegeu em seus braços no meio de um mar que de tão azul doía no olhar.
Ele brindou a momentos como aquele, mas que só durou um único dia - 24 horas - em que ele foi perfeito, para depois sumir para sempre com suas piadas infames, suas atitudes injustas, sua voz fria, sua ingratidão.
quarta-feira, 4 de abril de 2007
A feijoada de Gláucia.
Essa eu tinha que contar. Como sempre minhas histórias seriam trágicas se não fossem cômicas e tenho certos amigos que estar com eles, apesar dos pesares, é sempre motivo pra dar boas risadas.
Como já disse antes, minhas amigas chiconas orêas secas se formaram e as duas não fizeram bailes, mas almoços comemorativos. O primeiro foi o de Gláucia, que apesar de não ter sequer me mostrado o convite chicão dela, me mandou um recado pra que eu fosse encher a pança com feijoada no sábado de tarde num clube pras bandas do Augusto Franco.
Apesar de eu nem comer esse tipo de comida, fui para parabenizá-la, também para me redimir por não ter comparecido à colação de grau (quem é que gosta de ir para esses eventos?) Só que eu não sabia onde era esse tal clube, então tive que levar minha prima Kedma que conhece as redondezas. Mas como Adriana e Milena estavam comigo, também tive que levar as duas. Enfim, fui e ainda levei três bocas famintas.
Cheguei cedo, mais ou menos meio-dia, sentei e esperei sair a comida. Depois Isaías chegou, Nel em seguida e sentamos todos pra esperar sair a comida. Todos com o mesmo objetivo: encher a barriga e se redimir do não-comparecimento à colação de grau, porque, eu sei, é triste se formar, procurar os amigos pra gritar seu nome na hora que se sobe no palanque e não encontrar ninguém.
No começo estávamos todos alegres, eu, Nel, Isaías e minhas três primas ríamos por qualquer besteira, mas nada de sair a comida. Deu uma da tarde, duas horas, três, e nada... o refri já pesando no bucho vazio... o sorriso se esvaindo.... Kedma, lamentando ter largado um frango no barzinho onde estava esperando pra poder vir comer a feijoada, já me olhava com um olhar de cachorro faminto, mão no queixo, cabelo assanhado, reclamava de uma dor de cabeça porque nem tinha tomado café-da-manhã.
Deu quatro da tarde e percebi que uma grávida ao lado estava quase desmaiando de fome... quase cinco horas e o povo já sem graça... um silêncio... A pobre de Mileninha mal falava de fome, mas ainda exprimiu num murmúrio que não agüentava mais. Isaías, como todo bom cavalheiro, se compadeceu e resolveu sair a procura de algum lugar que vendesse qualquer coisa pra enganar a fome. Foi o nosso erro.
Ele e minhas duas primas se dirigiram até uma lanchonete próxima e quando estavam comprando, viram Gláucia chegar e, infelizmente, ouviram seu comentário quando alguém reclamou da demora do almoço:
"Deixa essas pestes morrer de fome! Nenhum desses foi pra minha formatura, agora querem comer?"
Rapaz, quando a gente soube, Nel que estava mordendo o pastel de queijo comprado voltou a mãozinha pra o prato e ficou com vergonha de comer. Adriana ficou morta porque estava ali de penetra e mal conhecia a dona da festa. Eu ri pra me acabar porque conheço a minha amiga e sei que ela fala mesmo. E Kedma essa, comeu, e ficou com a cara mais lisa, nem ligou se estava de penetra ou se não tinha ido a formatura ou se conhecia ou não a dona da festa, queria mais era matar a fome.
Resumo da ópera: a comida chegou perto das seis da tarde, mas a mulher que carregava a panela de carne tropeçou e derrubou tudo pelo chão. Pense num transtorno! No final eu acho que teve gente que foi completar o jantar em algum boteco por perto e a gente foi embora com a intenção de chupar as mangas que ganhei de um amigo de Isaías.
Agora foi bem feito. Quem mandou não comparecer a colação de grau da amiga, hein?! Pra comer e beber neguinho sabe ir, né? Ainda leva os agregados! Cara-de-pau!!!
(Psiu! Aqui pra nós, que mulher vingativa é essa Gláucia? Querer matar o povo de fome? Eu também gazeei a formatura de Nel, fui apenas pra o almoço na casa dela e num teve isso não. Misericórdia! Aposto que no casamento ela vai convidar o povo e colocar veneno no bolo. Vou ficar esperta.)
segunda-feira, 2 de abril de 2007
Assinar:
Postagens (Atom)