Babalu, game over!

Dia 07 desse mês meu blog completou um ano. Não fiz festa porque criança de 1 ano sempre chora nessas festinhas e depois nem se lembra de nada apesar de você ter gasto os tubos com a decoração.
Enfim, não fiz festa porque estava deprê, mas saí pra comemorar no dia seguinte. Tá, eu não saí pra comemorar o aniversário do blog, mas faz de conta que foi.
Saí com minha amiga Jamille porque precisava respirar novos ares e ver caras diferentes, então fui pra uma festinha na casa das minhas primas.

Festa estranha com gente esquisita... amigos da minha prima Íris. Eu não conhecia quase ninguém, mas e daí? Como sou boba alegre, depois de uns instantes já estava descalça sentada no tapete conversando com um cara super sério que mal abria a boca pra responder nada. E eu enchendo ele de perguntas!
O amigo dele parece que gostou de mim porque ficou me chamando o tempo todo de "Erika com K" e toda hora me perguntava alguma coisa, atrapalhando o meu interrogatório ao cabeludo calado que descobri ser Phd em Física e que tinha voltado recentemente da Europa onde morou 7 anos (ele respondeu isso depois de uma leve sessão de tortura).
O outro, o amigo dele que parece que gostou de mim, era advogado e fazia mestrado na Bahia. Pô, pensei: e eu aqui dando uma de boba alegre pra uns caras super cabeças.
Thuuudo bem!

3 horas da manhã, eu morrendo de sono, minha amiga já tinha tomado banho de vinho e Kedma estava com uma touca de meia na cabeça e agarrada ao travesseiro dizendo que queria dormir, mesmo assim aceitou mais uma taça de vinho porque os amigos de Iris insistiram. Taça? Não... ela pegou um copo de bichinhos com asinhas dos guris e ficou toda concha bebendo no sofá.
Outra simulou um strip-tease (sem tirar a roupa) e conseguiram colocar um passe escolar na lateral da calcinha dela. Que decadência! Um passe escolar! Nem vale transporte era. Enfim, 3 horas da manhã, imagine o nível etílico da galera.

O cara advogado que parece que gostou de mim, como morava perto da minha casa, disse que nos levaria. E lá fomos: Eu, minha amiga, o cabeludo Phd em Física e o cara advogado.
Thuuuudo bem!

Caminho longo, distância, conversa alto nível. Alto nível??? Só se foi. De repente, não mais que de repente, o álcool subiu pra cabeça e os dois começaram a trocar códigos que nem eu nem minha amiga entendia, mas a gente ria mesmo assim.
"Babaluuuuuuuu!!!!" - começaram.
"Babaluuuuuuuu!!!!!" - repetiram.
"Babaluuuuuuuu!!!!!" - mais uma vez.
De repente variaram: "Big Bem, Babalu! Babaluuuuuu, Big Bem!"
E assim foram repetindo até um dos dois dizer: "Babalu, game over!" - e o outro responder: "Game over, Babalu!" Tudo isso permeado por risadinhas hihihi-hihihi. O que cachaça não faz!

No início estava engraçado, mas como não entendíamos nada, fomos murchando o sorriso. Quando chegamos ao nosso destino nos despedimos dizendo: "Tchau, Babalus!" Não era onda, é que não lembrávamos os nomes deles.

Na sexta seguinte, Babulu cabeludo ligou pra minha amiga chamando a gente pra sair. Assim que ela atendeu e ele se indentificou, ela olhou pra mim, me deu um toque e a gente gritou: "Babaluuuuu, game over!".
Dessa vez foi ele que riu sem graça

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