Hemorróida

Esse é um daqueles posts de quem não tem o que falar.
E é um post exatamente sobre isso, sobre não ter o que falar.
E se você é uma dessas pessoas que sempre esperam que os outros tenham o que falar, que só escrevam em seus blogs coisas interessantes e se escandalizam com posts sem conteúdo, então não continue a leitura deste.

Sábado à noite.
Ou seria domingo pela manhã?
Sei lá, era a mesma coisa, mesma falta do que fazer.
Eu, Mille e Drica. Já tínhamos jogado Can Can trilhões de vezes, contado todas as fofocas de todas as pessoas conhecidas e agora estávamos sentadas na cama e algumas vezes no chão olhando para o teto, pensando na morte da bezerra.
De repente alguém, num surto de imaginação, pergunta:
- Como será dor de hemorróida?
Eu continuo, perturbando:
- Sei não. Diga aí, Drica, como é, vc que tem.
Ela completa:
- Eu não tenho, mas pergunte a Fulano que ele tem.

Fulano é uma pessoa bem conhecida na igreja, um desses personagens caricatos com nome estranho que logo ficam famosos em qualquer comunidade. Então veio a surpresa:

- Como você sabe que ele tem????
- Ah, eu soube. Ouvi por aí. Depois que eu soube só sentava atrás dele na igreja pra observar alguma mudança de comportamento. Tinha curiosidade pra saber como ele se sentava, como se levantava, se era de bandinha... um dia eu olhei tanto pra o fundo das calças dele até que notei uma manchinha amarela, aí eu pensei: "Ali foi o creme que vazou".

Agora imaginem a nossa cara de paisagem ao final dessa história.

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