quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

Resoluções

 

  Desilusões Resoluções de Ano Novo



Passei o dia ouvindo e lendo lamentações que não eram as de Jeremias. De noite eu já estava esgotada, me sentindo desolada, desamparada, mas estava cansada demais pra chorar. Ninguém começa um relacionamento pensando em terminar, quando acaba, por mais que seja um alívio, é sempre frustrante. É mais um que se foi.

É interessante como o meu organismo reage. Se eu fico triste, ou se alguém me irrita ou me deixa estressada, a primeira coisa que eu sinto é sono. Uma vontade louca de deitar e dormir. É automático. Se me magoam, eu quero logo dormir. Se me agridem, eu só penso em deitar. Ontem passei o dia inteiro com sono.

Não vejo a hora de acabar essa euforia de final-de-ano, não agüento tantos festejos, confetes, risos fáceis... não agüento mais tanta adrenalina das surpresas. À pouco Kedma me ligou alarmando: "Minha filha, você não sabe da maior!", minhas pernas tremeram e eu tive que sentar. Tantas viagens, tantas noites de pouco sono, tantas novidades. Estou acostumada com uma vidinha pacata. Acho que sinto falta dela.

Meu corpo sente falta da musculação, minha alma sente falta da igreja, minha mente a falta de ler bons livros, minhas mãos a falta das teclas do piano. Meu coração sente a falta de alguém. Sente falta de Cliança Minha, das risadas, das histórias sem nexo. E pensar que ela está tão perto, só há algumas quadras, e me parece tão longe. Sinto falta da minha vida normal. Tudo faz tanta falta...

Em 2007 pretendo não deixar nada faltar. Quero aproveitar os segundos, os minutos, as horas. Aproveitar as oportunidades, não ter tanto medo. Fazer os cursos que preciso e quero fazer. Falar inglês e espanhol de verdade. Quero criar vergonha na cara e estudar tudo o que preciso estudar. Quero passar num concurso. Trabalhar num lugar com pessoas mais agradáveis. Fazer novas amizades. Conhecer pessoas boas e interessantes. Quero aproveitar mais a companhia das pessoas que amo. Quero ser uma pessoa melhor. Quero não ter tanta preguiça de buscar os meus sonhos, meus objetivos. Quero amar. Quero ser feliz... quero me jogar... e me jogar linda! Que venha 2007!

quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

A quem interessar possa...a-ca-bou. Sem comentários. 



"otro amor vendra
si hoy estoy muriendo
otro amor vendra
que sera mejor
otro amor vendra
por que voy a dedicarme a vivir sin ti
voia ser feliz
otro amor vendra
otro amor vendra
otro amor vendra

ya lo veras
otro amor vendra
ya veras como quiero otra vez
siento otra vez
vivo otra vez
el amor llegara
otra vez".

(Otro Amor Vendra-Lara Fabian)

terça-feira, 26 de dezembro de 2006

Natal em PA



Ri tanto nesse natal que hoje estou com uma vontade louca de chorar.
Tomei tanto sol que meu lábios estão ardendo.
Tirei tanta foto que estou enfastiada. Se não fosse o Ano Novo e a viagem para João Pessoa que precisa ser registrada para a posteridade, eu passaria uns 6 meses sem nem ser fotografada num 3/4. Cansei minha beleza.
O calor estava tão grande que a vontade que dava era ficar como os urubus na prainha, asas abertas, paralisados, ansiando por uma leve brisa momentânea, isso porque até o vento era como um bafo quente na cara. Ô, Paulo Afonso quente! Mas o pôr-do-sol na minha terrinha é lindo (visto de cima da usina Apolônio Sales).

Estou tão triste com Fábio. Ele não quis passar o natal comigo...

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

É no Natal que a gente descobre que não é ninguém.



Não tem gente que tem um "sangue doce" pra ganhar presentes? Eu não. Não tenho sorte de ganhar nada de ninguém, ao contrário, sempre conseguem me tirar alguma coisa. Sempre tem alguém correndo para me pedir favores, seja trabalho, seja empréstimo, seja o que for, quando eu preciso, tenho que pagar, tenho que desembolsar algo ou alguma quantia pra conseguir o que quer que seja. Ninguém faz nada de graça pra mim.

No Natal não poderia ser diferente. Essa época nojenta que algum idiota criou pra fazer as pessoas gastarem o seu rico dinheirinho. Eu sempre gastei horrores no natal, dou presente a meio mundo, quase sempre terminava com um presentinho só da minha mãe. Até que eu e minhas primas tivemos a brilhante idéia de nos presentear, assim cada uma ganharia 3 presentes, o que já é um bom começo.

Esse ano a gente não programou nada, mas Kedma me ligou perguntando se eu tinha comprado alguma coisa pra ela, porque ela não tinha comprado nada e que se eu não fosse dar, ela não teria que comprar, deixaria para dar só em fevereiro, no meu aniversário. Em compensação, disse que se não ganhasse nada, ficaria com a carinha mexendo. Entenda.

Coisa é no trabalho! Lembro de uma vez no DESO que uma mulher entrou com vários presentes, distribuiu para todos e eu fui a única pessoa a ficar com a mãozinha abanando. Mas acho que disfarcei muito bem mantendo minha cara pregada no computador, e evitando esticar o pescoço para ver o que o outros ganharam.

Esse ano não poderia ser diferente, né? Tem gente aqui que já ganhou perfumes, várias agendas, sandálias e vários outros brindes. Só vejo o povo entrando com sacolas cheias de garrafas de bebidas e agendas, e eu com o olhinho compriiiiido, querendo alguma agendinha, nem que seja a mais pebinha só pra não ter que comprar. Que nada! Meu nome é Erika e eu não sou ninguém não aqui.

Tsc, tsc, natal! Quero mais é que Papai Noel morra.

Clique aqui para frustrações de natais passados.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

Ternura


Ternura
(Vinicius de Moraes)

Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentado
Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras dos véus da alma...
É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta, muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar extático da aurora.
 

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Conversas doidas usando o e-mail do trabalho (abafa o caso!)


Num e-mail copiado a várias pessoas, uma colega comunica o seu período de férias, deseja boas festas e se despede. Muitos desejam o mesmo, copiando todos.

Leo responde:
"Nhá pra vc Renata. Na sua ausência Nadja vai passar a ser a minha esposa e a Erika minha amante, a partir de segunda as duas responde diretamente para mim e começam a pedir permissão para tudo o que forem fazer, até mesmo ir ao banheiro e está decidido !!! Abraços"

"Affé, como é volátil!!! aliás, volátil e volúvel..... Meninas, CUIDADO!!!!Léo é mandão e vai se aproveitar de vcs...vai fazer exatamente o q está fazendo comigo agora...me descartando após quase 2 anos de relacionamento....MOORRTTA!!!!! Vai ter troco, hein?! Cheiro, Rê".

"Ainda bem que ele não é solúvel. Menos mal. Mais um pra me escravizar???? Tá demais!?", reclamo.

Thiago se mete:
"Mulher, pare de estirar o cabelo...
É isso, o loiro até disfarça o pé na senzala...
Mas quando estica, pronto...
Já querem escravizar...
Faz porque quer, né?
Olhe por meu cabelo e pra minha pele..."

"É carma. Os ancestrais clamando. Se eu não morrer de banzo já é lucro", respondo.

Thiago ri:
"Hauhaauha, banzo é tudo! Coisa bem de preto! Eu já tive (sobrevivo com seqüelas) e você?"

"Que aula de cultura!!! Como eu ainda desconheço a lei áurea, só conheço o regime lererê....vida negro é difícil ....", diz Nadja.

Eu continuo:
"Agora a pergunta que não quer calar: Pq preto sempre inventa de pintar o cabelo de loiro? Estou pensando em botar umas lentes de contato verdes, que acham?
(Para seu conhecimento, Thiago, o banzo me persegue dia e noite como uma silenciosa nostalgia)
Deixa eu parar de mandar e-mail antes que meu chefe me dê uma churria, ele já me ama tanto..."

Thiago diz:
"E seu chefe ainda vai amar mais quando...
Além do cabelo loiro-médio-acaju-forte-acastanhado-chapinhado...
Você estiver com ollhos verdes-esmeralda...
Aproveite, ponha um decote em V, costas nuas, sem manga...
Brincos e colar de pérolas...
Uma cinta-liga com uma minissaia cós baixo...
Um salto com, no mínimo, 23 cm de altura e meia arrastão,
E saia cantando, de Chico Buarque (o que o fará se apaixonar perdidamente), Folhetim: 'Se acaso me quiseres, sou dessas mulheres que só dizem sim, por uma coisa à toa, uma noitada boa, um cinema, um botequim...',
Mulher, se observe, se oriente... A gente tá falando de ser preto, ajude a raça, honre a minoria pisoteada pelo capitalismo alviperverso.
Destruemos as facções hitlleanas e ostentemos o estandarte do samba e do sarará-piolho, que é nossa cultura!
Abaixo à tirania branca-clara-demais desse país, desse estado, dessa nossa empresa!
Erika.........
....morra, por favor!!!
E DE BANZO!!!"

"Thiago, depois desse teu discurso, se não fossem as adversidades e ironias do destino como um todo, eu me apaixonaria perdidamente pela tua pessoa, ou seja, por você. O problema do meu sangue afro-brasileiro se trata da mistura de raças onde o branco do lado europeu da minha avó materna (ela tem até olhos azuis) impede que meu cabelo seja totalmente crespo, e o lado negro-ameríndio do meu avô paterno (ele tinha nariz achatado) impede que ele seja liso, resultando em algo que nem é cacho e nem é liso, e obriga-me a ser um ser andrógino dependente de alisamentos e escovas (recuso-me a admitir que faço chapinha). Já o aspecto alourado é só uma conseqüência de inúmeras tentativas de iluminação para identificar uma pele que nem é negra, nem é branca (essa indefinição me mata!)
Mas agradeço à mãe África por ter me privilegiado com ancas de boa parideira características da mulatice intrínseca a mim, porque ter cabelo ruim e ser desbundada seria o fim. A morte seria mais digna.
Beijas, como dizem.
Erika.
p.s.; minha mãe se chama Isaura... seria esse o motivo de eu ser tão escravizada?"

Thiago ri.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

Balanço de final de ano

Como a maioria das pessoas, tirei o restinho do ano pra fazer um balanço do que ele foi. Como a maioria das pessoas, posso dizer que o saldo foi positivo, mas como final de ano significa pra mim também idade nova, pois janeiro passa voando e logo chega o começo de fevereiro, sempre faço um balanço da minha vida inteira. Ainda mais agora que vou entrar no meu último ano da era pré-balzaquiana. 

Outro dia uma amiga comentou sobre o grupo de louvor da igreja e completou com a seguinte frase: "Era pra você estar cantando ainda". Fiquei irritada porque ela sabe muito bem porque eu saí do grupo, mas é certo que as pessoas têm memória curta, principalmente no que se refere aos fatos que não lhe dizem respeito. 

Penso que se era pra eu estar fazendo alguma coisa, se era para eu estar em algum lugar, eu estaria fazendo, eu estaria lá, independente do que acontecesse. Isso é acreditar no destino? Eu nem sei se acredito no destino. Só sei a vida nos leva por caminhos que muitas vezes não são desejados, nem buscados, por nós. 

Esse ano que agora acaba foi estranho para mim. Passei a minha vida inteira achando que para ser feliz eu tinha que ser uma menina obediente aos mandamentos, ir à igreja, a casa de Deus, participar, tentar não pecar, namorar e casar com uma pessoa da mesma fé, evitando assim o tal do jugo desigual. 

Jugo desigual... as piores pessoas com quem me relacionei foram da "mesma fé". Os piores namorados que tive foram os da igreja. Por fim, os próprios "irmãos" acabaram me tirando a única coisa que me restava de importante dentro daquele lugar. 

É incompreensível. Todas as outras igrejas vivem à caça de membros, a igreja em que fui criada só se preocupou em me fazer desistir de estar nela. Às vezes, ou quase sempre, quando lembro desse fato, tentando compreender o que aconteceu, fico com o olhinho cheio de lágrima. 

Ainda lembro do que me disseram no dia em que percebi que eu não era mais bem vinda ali. Por causa de comprimentos, cores, regras que não cumpri, me disseram que eu não tinha mais nenhum direito ali dentro, que eu era rebelde, a pior de todos, questionaram o que eu estava fazendo ali e perguntaram por que eu fui namorar uma pessoa mundana se eu sabia que não podia. 

Como se não bastasse um mundo que exclui porque você é negro, pobre ou mulher, a igreja também exclui os que não se adeqüam aos conceitos que seus próprios líderes criam. Eu fui excluída. Excluída da igreja onde estive por 25 anos. Excluída. Repito pra mim mesma, tentando pelo muito repetir tornar a palavra menos agressiva. Fui excluída quando eu só queria estar lá. Eu só queria cantar junto com as pessoas que eu julgava serem meus amigos, mas que no fim só se mostraram interessados no que eu podia lhes favorecer, como os passeios no meu carro ou os cds que eles usavam. Eu só queria estar lá, mas não me deixaram ficar. 

Agora, depois de alguns meses, os mesmos que me expulsaram, têm a cara-de-pau de me convidar a visitar a igreja ou voltar a freqüentar. Fazem pregações demagogas e apelos hipócritas. Outros, esquecidos, ainda me perguntam por que foi mesmo que eu saí da igreja. E eu, depois de tantos meses, não consigo ouvir as músicas que eu cantava sem chorar. 

Passei a minha vida inteira acreditando que naquele lugar eu poderia ser uma pessoa melhor, mas em 2007 prefiro continuar acreditando que a casa de Deus não é um templo de tijolo, cimento e concreto, que para ser uma pessoa boa não é preciso seguir leis e regras de conduta. A casa de Deus é dentro da gente, e nos tornamos pessoas boas justamente por Ele estar ali. E isso basta.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Penetras





- Essa casa é linda! Uma mansão enorme, tem piscina e até uma academia dentro equipada de tudo - disse Kátia.
- Como é que tu sabe? - perguntei.
- Quando eu passo no ônibus sempre fico olhando.
- Olha, vai ter festa lá! Se eu tivesse com mais duas caras-de-pau como eu, ia pra essa festa agora. Tem coragem, Kátia? - perguntou Nel.
- Eu não.
- Eu tenho - respondi - não tenho coragem de falar nada, mas tenho coragem de entrar lhe acompanhando. Agora, Nel, você fala tudo, eu não vou inventar mentira nenhuma.


Paro o carro na frente da casa. O pessoal ainda está arrumando. Nel coloca metade do corpo fora da janela:
- Que horas começa a festa?
- 6 horas, responde um carinha que arrumava a entrada do portão que imitava a entrada de um circo, com guichê e tudo.
- Daqui há pouco, né? A gente já pode entrar?
- Pode sim. Fique à vontade.
- Bora, Erika?
- Bora! - repito.
- Bora, Kátia?
- Deus me livre! Deixe-me ali no terminal que eu vou embora.
- Bora, mulher! - Nel insiste.
- Vou nada. Morro de vergonha!
- Eu vou - confirmo minha participação e completo - mas você fala, Nel!


Deixo Kátia no terminal, estaciono o carro, e sigo até a entrada da mansão com Nel. O segurança com braços fortes olha pra gente com estranheza, mas o decorador, ainda arrumando a entrada, diz:
- Entrem, fiquem à vontade.


Assim que a gente entra, Nel liga pra Kátia, toda empolgada:
- Muuuulheeeeer!!!!! Peeeeense numa festa linda!!!! Tem de tudo aqui. Olha a decoração é de circo, tem bichos de pelúcia pra todo lado, tem picadeiro, tudo muito colorido, etc, etc, etc.


Duas arrumadeiras se aproximam, curiosas, olham pra mim e perguntam:
- Vocês são amigas de Roberta?


Gelei. "Esmudeci". Nel continuou tagarelando no celular. As arrumadeira repetem:
- Hein? Vocês são amigas de Roberta?


Eu, que não sei mentir, me desespero:
- Nel, Nel! A mulher tá falando!


Como Nel não me ouve, falo para as mulheres com um sorriso amarelo:
- Eu não conheço Roberta, é ela que é amiga dela - e aponto pra Nel.
- Ah, então espere aí que eu vou chamá-la. Ela está ali na casa, foi trocar de roupa. Sentem-se, fique à vontade.


E Nel ainda tagarelando (que ódio!), alheia à situação:
-Kátia, mulher, a piscina... a academia... a casa... venha ver... Erika, você trouxe a câmera, vamos tirar foto!
- Nel... Roberta ta vindo!
- Roberta! Robertaaaa!!!! Tem duas amigas suas aqui - chamam as arrumadeiras.
- Nel, peste, acorda! Lá vem Roberta!
- Ô, Roberta! Aqui tuas amigas, elas estão aqui! - continuam chamando.


Nel nem tchum, continuou falando ao telefone, esperando a dona da festa aparecer pra olhar na nossa cara e dizer que nunca nos viu mais magras. Eu me desespero, vejo Roberta apontar na porta da mansão, puxo Nel pelo braço e praticamente corro em direção à saída. As mulheres estranham:
- Roberta já ta vindo. Não vão esperar?
- A gente volta já, vamos buscar o sobrinho dela - e dou mais um sorriso amarelo.


Passo pela entrada voando. Nel, ainda ao telefone, bem devagar atrás. O decorador estranha:
- Ei, ei, por que já vão? Ali Roberta, falem com ela - gritou, com um sorriso de quem diz: "Aí, não queriam entrar de penetras?"
Nel ainda "me" pára com o celular no ouvido e fica olhando pra cara do decorador. Puxo-a de volta e saio caminhando nervosa. O segurança continua olhando até a gente dobrar a esquina. Depois de me sentir segura, reclamo:


- Mulher, Nel, como é que você faz uma coisa dessas? Como é que inventa de entrar de penetra numa festa e fica falando sem parar no celular? Eu queria ver na hora que Roberta chegasse e olhasse pra cara da gente o que era que você ia inventar, porque eu não ia falar nada, e ela ia chamar o segurança pra jogar a gente no meio da rua. Se Roberta fosse de briga?


Nel, ainda conversando com Kátia no celular, olha pra mim e pergunta:


- Que Roberta?

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006



"Ao pisar no terreno de um coração
é preciso ter muita calma
para não destruir as flores,
para não se perder nos amores,
nos amores por ele vividos,
nos amores por ele sonhados,
idealizados...
Há que se ter muito cuidado
quando alguém nos abre a porta do seu coração.
Cuidado para saber entrar,
e, se necessário, saber sair...
Sem destruir, sem derrubar.
E plantar uma bandeira,
no maior monte, escrito assim:
- Estive aqui e fui feliz!!! "


COMO TEM GENTE GROSSA E IGNORANTE NESSE MUNDO! MISERICÓRDIA!

Revoltada e sem condições de escrever aqui. Mas se quiser ler, vá lá nos Inimprestáveis, valeu? 

Soberana#