domingo, 29 de fevereiro de 2004

Um céu lilás

 

Já que sumiram com meu template e eu não sei fazer nenhum, vai esse mesmo. Pelo menos por enquanto.

Sair com os amigos é bom... é bom demais. Sempre digo: estar com minhas primas é certeza de dar boas risadas. E assim foi a minha noite, ao lado de Iris, Kedmma, da amiga Bárbara e do amigo Gil - amigo virtual, que depois de muito tempo passou a ser presente na minha realidade. Deveria ter aparecido antes, hein, colega?
Boas risadas, palhaços, repentistas, poetas, histórias de montão, muito barulho... o céu ameaçando chover, pingos de chuva que destruíram meu cabelo de verão, e um céu lilás, de instante em instante iluminado e colorido por um relâmpago. Lindo. Perfeito.
Ah! Como é bom ter amigos!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2004

Pra lá de seqüelada - EU MEREÇO!

Mesmo com minha miopia, mesmo de longe, mesmo ele estando de costas, eu sabia que era ele. A outra pessoa a sua frente, eu também reconheci. Ela é o motivo dele não ter ficado comigo, mesmo ele querendo, mesmo eu querendo. Ou não. Existem outros motivos... mas talvez ela seja o principal.
Não sei se foi meu instinto competitivo feminino, ou se existia algum tipo de sentimento... só sei que me senti incomodada, me senti aflita, indefesa, perdedora. Não gosto de perder, mas como dizem, todo mundo se acostuma até com o que é ruim.
Quem me conhece, sabe, não consigo ficar calada quando abalada emocionalmente, imeditamente liguei pra ele, pouco me importando se ele ainda estava lá com ela ou não. Queria cobrar alguma coisa, alguma promessa, mas não havia nada, antes de tudo éramos amigos e as coisas foram muito bem esclarecidas. Apenas disse, com uma voz que de tão doce pode ter soado falsa: "Por que não volta pra ela?" (silêncio!) - repeti a pergunta, com o mesmo tom de voz.
"Não tenho essa intenção. Hoje é apenas o aniversário dela"
"Ah!"
"Vai ficar em casa a tarde toda?"
"Não sei"
(...)
E a bateria descarregou.

"Quem comigo não ajunta, espalha".

Eu sei, eu sei, as palavras são de Jesus, mas deixe-me fazê-las minhas.
Humpf! Comento minha indignação depois, agora estou no trabalho. Mas, pense numa raiva!

Dialética
(Vinícius de Moraes - com adaptações)

É claro que a vida é boa
E a alegria, a única indizível emoção
É claro que (sou) linda
Em ti bendigo o amor das coisas simples
É claro que te amo
E tenho tudo para ser feliz
Mas acontece que eu sou triste...

E assim sou eu.
Quanto tudo está dando certo, quando estou radiante de felicidade... aí eu penso: tem algo errado, algo de muito triste irá acontecer. E sempre tem alguém pra me ajudar na minha paranóia.
Eu estava muito feliz esses dias na casa dos meus pais. Feriado maravilhoso, apesar de toda a ociosidade, que apesar de me agradar, confesso, também me deixa meio agoniada. Aí foi só chegar pra acontecer algo de desagradável. O pior é que eu sempre espero o pior. Normal!
Eu tenho tudo pra ser feliz... mas acontece... sou triste.

Ai, tô com a língua coçando pra contar um babado. Acho que juntei um casal! Sou cupido, sou cupido!!!! E fiquei emocionada quando soube, verdade, com os olhos cheios de lágrima, mas agora vou ter que esperar. Depois que uma das partes se manifestar publicamente, aí eu falarei, com toda a minha eloquência modesta, afinal de contas, antes de ser cupida, eu sou praticamente uma escritora de romances.

Falei e Disse.
Dessa vez com a voz embargada de tanta emoção!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2004

Ela ouviu ele dizer: "Se você não tomar cuidado, vai chegar aos trinta sem nunca ter casado".

Nossa! Faltam 4, mas faltavam 9 quando alguém disse que a queria por toda vida e ela disse não.
Faltavam 6 quando alguém disse: "Você é a mulher dos meus sonhos" e ela disse não, fazendo-o chorar em meio às palavras : "Te procurei a vida inteira e agora que achei, te perdi".
Faltava muito tempo, acho que 14 anos, quando ela namorou o cara mais lindo da cidade e era tratada como uma princesa, mas mesmo assim foi ela quem disse não.
Não se sabe por que, por que ela sempre disse não, mesmo sonhando um dia dizer sim.
E só faltam 4... se ela não tomar cuidado... vai chegar aos trinta... sem nunca ter dito sim...

Quando o coração dela foi partido pela primeira vez, correu e se escondeu atrás da porta do banheiro. Sentiu prazer em ver o contraste entre o vermelho do sangue e o branco do azulejo da parede. Aquilo de certa forma a confortava.
Quando lhe magoaram pela segunda vez, aquilo veio junto com uma gastrite e acordava de manhã vomitando tudo, indiferença, desprezo e ingratidão nos lençóis, no tapete, no mosquiteiro, na camisola rosa de bichinhos.
A terceira vez não foi a menos dolorosa. Teve uma crise nervosa e quase ficou internada num manicômio chamado Desilusão. Mesmo assim fizeram bons curativos, inúmeras cirurgias, vários pontos. Costuraram tudo, de cima abaixo, da esquerda para a direita.
Mas essa não foi a última vez em que o coração dela sangrou. De vez em quando ela acorda e une os caquinhos, ajeita algum curativo que sai do lugar. É por isso que hoje em dia ela tem medo de fantasmas, e prefere não entrar em diálogo com eles... se é que me entendem...

Falei e Disse.

"As pessoas que não estão apaixonadas são incapazes de entender como um homem inteligente pode sofrer por causa de uma simples mulher. É o mesmo que se espantar com o fato de uma pessoa sofrer de cólera por causa de uma criatura tão insignificante quanto um bacilo comum." (Marcel Proust)

sábado, 21 de fevereiro de 2004




Nossa!
O meu post anterior me rendeu o recebimento de várias ligações dos meus amigos querendo esclarecimentos.
Alguns queriam saber se eu estava bem, outros queriam saber apenas o motivo da minha deprê e teve até quem ligasse pra saber se eu já tinha me matado. Se eu soubesse que ia chamar tanto a atenção assim, já teria feito muito antes alguma cena desse tipo.
Verdade seja dita, estou mesmo estressada. Também sou chique, tá? Li em algum lugar que:E como não posso me dar o luxo de deitar na minha cama quentinha pra esconder a minha tristeza em plena semana de trabalho... o jeito é botar aquele batom vermelho, um decote enorme, salto alto e ir em frente. Deixo pra chorar no Carnaval, em P. A. se me der vontade... estou indo agora às 6:30. Então... boa viagem pra mim.
"Tristeza é um estado acidental desconcertante, que descompõe o homem moralente, tanto quanto a braguilha aberta. Sempre que me senti triste, corri pra casa e me deitei de bruços sobre a minha tristeza. Para escondê-la - a única coisa decente que se deve fazer com a dor: escondê-la, com o mesmo pudor com que os gatos escondem suas fezes".

Falei e Disse.
Agora só vou postar da Bahia!
Beijinhos!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2004

ALÁ, QUE SORTE TRISTE ESSA MINHA!


Hoje, sem comentários.
Apenas uma musiquinha de Sandy&Junior e tenham idéia do meu estado de espírito.


"Se você decidir vir me dizer adeus é melhor pedir pro sol não brilhar mais.
Se a sua intenção é me abandonar é melhor dizer pro mundo não girar.
Mas se não quiser mais ficar só resta te implorar.
E me leve com você pois sem você não sobrevivo
Me dê um beijo, eu vou contigo vou te amar.
Ei, me leve com você sozinho eu vou chorar
Não existe dor maior do que te amar ei, me leve com você então me leve com você"

E outra de Los Hermanos...


"Quem sabe o que é ter e perder alguém
Quem sabe o que é ter e perder alguém
Quem sabe o que é ter e perder alguém
Sente a dor que senti
Quem sabe o que é ver quem se quer partir
E não ter pra onde ir
Faz tanta falta o teu amor e te esperar...
Não sei viver sem te ter
Não dá mais pra ser assim"
E uma antiga de Patrícia Marx...

"Hum, que vontade de merecer um cantinho do seu olhar... mas tenho medo"
E deixo eles falarem por mim.
Não falei e não disse nada.
Hoje eu não estou bem.





Rio de Janeiro... a wonderful place. Someday I´ll be there, who knows? Someday...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2004

REFORMA TRABALHISTA


Vi esse texto no blog da Fulana e Beltrana e achei interessante, deveriam mesmo fazer uma Reforma Trabalhista Amorosa Emocional. Que acham?

REFORMA TRABALHISTA

Em uma mesa de bar, três mulheres e vários chopes. Uma delas atende o celular. É uma amiga aos prantos. "Terminaram? Calma, não fica assim. Mas é pra valer, ou ainda tem volta? Que isso menina, bola frente, a vida continua." Alguns minutos de consolação depois, ela desliga e suspira:

- Aviso prévio.
- Ãh?
- É, namoro deveria ter aviso prévio. Emprego não tem? Um mês antes do fim, o terminante teria que avisar ao terminado: nosso namoro vai acabar no dia tal do tal. Daí o terminado passaria esse último mês namorando meio expediente.
Todos os dias ele teria um tempinho extra para procurar outro namorado ou se acostumar com a vida de solteiro. Dentro do prazo de trinta dias o terminante poderia reconsiderar o término, mas o terminado poderia já não aceitar.
Muito mais civilizado.


domingo, 15 de fevereiro de 2004

Parece mentira, MAS EU ESTOU SENDO ASSOMBRADA POR FANTASMAS DO PASSADO


Minha experiência sobrenatural começou um certo dia em que estava no terminal de ônibus do Centro, voltando do trabalho. O contato foi feito por telefone. Foi praticamente O Chamado. O celular tocou e vi que era de Salvador, mas o número era desconhecido.
Quando ouvi a voz, conheci imediatamente quem era. Logo uma interrogação gigantesca inundou meu cérebro.
Depois do primeiro contato, sucederam-se outros e estranhei a mudança de comportamento deste, a quem enterrei há 8 anos atrás.
Quem o viu e quem o vê, também veria meu queixo cair de uma altura de 1,80... pois estava super comunicativo e super carinhoso, atencioso, e tudo o que não foi no tempo em que era vivo pra mim.
Eu, claro, gata escaldada, mas gata do que escaldada... logo tentei, sutilmente, enviá-lo de volta às profundezas. Sou tão clara e transparente como água mineral que ele logo percebeu.
Ainda bem, voltou de onde veio, sem que eu precisasse contratar um pai de santo (não que eu fosse fazer isso!)
Mas, pensando que estava livre, eis que no dia do meu aniversário aparece outro, enterrado há mais de um ano atrás. Esse bate à minha porta... ou melhor, na porta do meu trabalho.
A festa estava rolando solta e ele, que tinha ido resolver uns problemas de um projeto, pergunta pra quê a festa. E eu respondo: "É o meu aniversário!" e ele, solta: "Não era em novembro?"
Eu mereço. O cara ficou comigo um ano, passou meu aniversário comigo, faz ano no mesmo mês que eu e simplesmente não lembrava. Mas, tudo bem, isso é a cara dele, esse veio só pra me assombrar, por acaso, perdido pelo mundo sobrenatural, não tinha nenhuma conta a pagar (já que eu o fiz pagar todas em vida), logo não era uma alma vagante.
Mas o último fantasma que me apareceu, morto que quer ressuscitar, foi o mais apavorante, tanto, que agora, ao falar dele, grossas nuvens escuras fecham o céu até um pouco antes azul.
Esse veio dando sinais da sua presença há alguns dias.
Primeiro, a irmã me aparece do nada, vinda num-sei-de-onde e me fala (com voz tenebrosa):
-Seu amorzinho vai casar.
-Quem???? Ah... bom pra ele. Graças a Deus. Mas todo mundo que ele namora, ele diz que vai casar. Pouco seletivo o garoto.
-Ele ainda está lá em (disse o nome da cidade, ainda com uma voz de meter medo até em Zé do caixão).
E eu cai na besteira de dar a dica do meu paradeiro futuro.
-Ah, eu acho que vou morar lá também.
Falei e me arrependi. Mas já tinha dito. E ela falou, de uma forma que me arrepiou todos os cabelos do corpo. Eu disse TODOS.
-VOU... DIZER...A... ELE... (acho que até ouvi uma risadinha de terror ecoando nos ares)
Já ontem pela manhã, outro sinal. Uma irmã, uma senhora se aproximou de mim quando eu voltava da igreja pra casa, e logo me perguntou:
-E aí, tem falado com ele?
-Com quem?
-Aquele seu namorado (meu Deus! Tem gente que faz questão de ser desagradável!)
- Eu não tenho namorado... você quer dizer "Fulano"?
-Sim. Nossa, você saltou uma fogueira, sabia?
-Sabia.
E apressei os passos porque não queria mais falar sobre o assunto. Não gostaria de saber que o morto se revirava no túmulo. Mas a constatação veio mais tarde. Não só o morto tinha se revirado no túmulo, como estava tentando puxar no meu pé de noite, quando o telefone tocou. Claro, essa voz do além eu também reconheci.
Perguntinhas triviais, até que ele disse:
-Não sei o que você vai achar do que vou lhe dizer... mas tenho que lhe falar... não se passa um dia sem que eu pense em você...
Minha reação foi apenas dizer: "é?" e "Tá bom!"
Fiquei com vontade de vomitar. Esse já foi enterrado e bem enterrado há 4 anos. E se por acaso, bem por acaso, ele estiver lendo isso agora, mando só um recadinho: "Faz o favor de não ligar mais pra mim, porque não acredito em reencarnação"

Falei e Disse. Vá de retro!

p.s.: acho que de certa forma ando invocando esses espíritos errantes. Falei demais sobre isso no Dose Dupla. Então pra tirar os encostos, cito a mesma poesia:


"Quando tu passas por mim
Por mim passam saudades cruéis.
Passam saudades de um tempo
Em que a vida eu vivia à teus pés
Quando tu passas por mim
Passa o tempo e me leva para trás
Leva-me a um tempo sem fim
A um amor onde o amor foi demais
E eu que só fiz te adorar
E de tanto te amar penei mágoas sem fim.
Hoje nem olho para trás
Quando tu passas por mim."

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2004

MINHA ROSA É ÚNICA NO MUNDO

Mas aconteceu que o principezinho, tendo andado muito tempo pelas areias, pelas rochas e pela neve, descobriu, enfim, uma estrada. E as estradas vão todas na direção dos homens.

- Bom dia, disse ele.
Era um jardim cheio de rosas.
- Bom dia, disseram as rosas.
O principezinho contemplou-as. Eram todas iguais à sua flor.
- Quem sois? perguntou ele estupefato.
- Somos rosas, disseram as rosas.
- Ah! exclamou o principezinho...

E ele sentiu-se extremamente infeliz. Sua flor lhe havia contado que ela era a única de sua espécie em todo o universo. E eis que havia cinco mil, iguaizinhas, num só jardim!
"Ela haveria de ficar bem vermelha, pensou ele, se visse isto... Começaria a tossir, fingiria morrer, para escapar do ridículo. E eu então teria que fingir que cuidava dela; porque senão, só para me humilhar, ela era bem capaz de morrer de verdade..."
Depois, refletiu ainda:
"Eu me julgava rico de uma flor sem igual, e é apenas uma rosa comum que eu possuo. Uma rosa e três vulcões que me dão pelo joelho, um dos quais extinto para sempre. Isso não faz de mim um príncipe muito grande..."
E, deitado na relva, ele chorou.

(Depois de conversar e cativar a raposa, esta lhe diz:)

- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.
Foi o principezinho rever as rosas:
- Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda.
Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém.
Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo.
Ela é agora única no mundo.
E as rosas estavam desapontadas.

- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós.
Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco.
Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei.
Foi a ela que pus sob a redoma.
Foi a ela que abriguei com o pára-vento.
Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas).
Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes.
É a minha rosa.

E voltou, então, à raposa:
- Adeus, disse ele...
-Adeus, disse a raposa.
Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos , repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004

CANSADO DE ENTRAR AQUI E NÃO TER POST NOVO?
CANSADO DE PROCURAR A SOBERANA SEM ENCONTRAR?
ANSIOSO PARA ME LER?
AH, SÓ QUER VER FOTOS?
SEJA LÁ O QUE FOR, PROCUREM-ME EM DOSE DUPLA,
ESTOU POR LÁ HOJE

(Isso se a porcaria do weblogger já publicou o post. Pense num troço leeeento.
E por falar em troço... Please, somebody, help me!!! Como faço backup do blog? Já passei a tempos dos 10 Mb e vão deletar meus posts no dia 1º de março. Alguma alma caridosa me ajude!)

Veja fotos ridículas dos meus 15 anos e de algumas outras amigas.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2004

MOMENTO - RECORDAÇÃO DA INFÂNCIA

Lendo o blog da Espalhafatosa, não tem como não lembrar do tempo em que eu morava em Paulo Afonso. Êta, tempo bom!
Conheço a Espalhafatosa desde o tempo em que era criancinha pequena lá em Barbacena e a gente colecionava figurinhas da Moranguinho com a ajuda das nossas mães. Era engraçado ver a minha mãe e a dela com as mãos cheias de figurinhas trocando no trabalho, nos ajudando a completar o álbum (no meu só faltou uma, e até hoje sou doente por que não consegui encontrar). Eu até hoje tenho a boneca Uvinha, a Moranguinho e tinha outra que não lembro o nome e dei de presente pra uma priminha, com o coração partido. Tinha também os tais Usinhos Carinhosos, presentes em papéis de carta (que até hoje eu tenho lá em PA). Lembrando agora, parece ridículo, mas é que esqueço que eu era criança nessa época.
Era uma febre essa Turma da Moranguinho. Meu aniversário de 9 anos, teve a própria como tema.

Olha a carinha do meu irmãozinho ao meu lado vestido de azul e coçando a orelha. Ao lado dele está Michele Pamela (que a gente chamava de Michele Panela e hoje já é mãe, e logo depois, Kelly, que também já está casada e com filho. Mon Dieu! Será que eu parei no tempo?)

Eu a Espalhafatosa também escrevemos um livro, como já disse aqui antes, e teve até tarde de autógrafos chiquerésima! Deve ser por causa dessas nossas origens literárias que acho os nossos "estilos de escrever" parecidos.

Espalhafatosa, Erissa, Daniele, Eu, Tatiane Louise e Renata Faccenda, na tarde de autógrafos.

Lembrei também, ao ler os micos homéricos que a mãe dela paga (tadinha! D. Rosário é um amor!), de uma queda minha em pleno centro(?) de Paulo Afonso.
Estava saindo de uma loja de calçados e não vi um degrau de 20 cm na saída. Acabei pisando no ar e caindo de joelho no meio da calçada. Fui me apoiar num tabuleiro cheio desses calçados em promoção e quando mainha viu que tudo ia virar em cima de mim, segurou o tabuleiro, pra minha sorte.
O desfecho - mainha sussurra: "Se levante, não olhe pra trás, caminhe normalmente... agora, mais rápido..." e só fomos rir até se contorcer mais adiante.

Recordei, Falei e Disse

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2004

Feliz Aniversário, Loura!!!!

Cada vez mais gata! (o outdoor no peito atrapalhou o visual)
Tem mais uma foto no Dose Dupla dessa vez uma minha com Zeni de top-less na praia. Vocês precisam ver!

Meu fim de semana foi super-ultra-hipermegatrônico divertido. Claro que eu tô exagerando, por que não fiz nada demais a não ser juntar a galera da igreja pra assistir filme aqui em casa. Sábado à noite, 8 mulheres e 2 homens, comprometidos, diga-se de passagem bem rápida: Eu, Iris, Lívia, Elinha, Susan Kelly, Nayara, Thiago, Ellen, Suellen e Waggoner, assistindo O Mistério da Libélula e comendo pipoca na maior gritaria. Se uma voz tenebrosa chamava: "Joe!" - a gente gritava, Thiago voltava a fita, e a gente gritava de novo. Se o menino morto arregalava os olhos, mais gritos e Thiago voltava a fita pra gente gritar de novo. Se o papagaio avisava que a morta estava chegando: "Querida, cheguei!", mais gritos, mais REW na fita, e gritos novamente.
Eu ficava só olhando a cara das meninas gritando... muito cômico! Mais cômico ainda foi o susto que levei de Thiago quando voltava do banheiro... o susto foi tanto que cheguei a sapatear ligeiramente como uma lagartixa em brasas.

Tirei umas fotos da cara do povo assustada, mas quando minha máquina decidir vomitar as fotos aqui no computador (se a digestão ainda não tiver sido feita), eu posto.
Sexta, passei a tarde com meus amigos Marcus e Nay. Almoçamos no shopping e depois assistimos um filme que agora não lembro o nome, é aquele do cara que fica o tempo todo numa cabine telefônica sendo ameaçado. Achei o filme fraquinho.
Domingo... filme de novo - O Último Samurai. Lembrei da época em que era apaixonada por Tom Cruise. Mon Dieu! Era doente! Mas também era doente por Silvester Stallone e até dava umas paqueradas em Jean-Claude Van Damme só porque Andréa enchia a paciência. Sem falar em Osora, Surugy e Rayate (sei lá como se escreve) dos Changeman, meu Deus, como amávamos todos eles! Dormíamos e acordávamos falando neles(pré-adolescentes não têm gosto mesmo. Cruz credo!)

 Falei e Disse.

domingo, 8 de fevereiro de 2004

Estou em crise existencial

Essa sou eu? Quem sou eu?

Quem sou? De onde vim? Para onde vou? Oh, Céus! Oh, vida!
Tudo começou com a abertura do Edital para o concurso da Petrobrás.
Dos cargos que serviam pra mim, escolhi Engenharia do Petróleo, mas quando fui ver o conteúdo, quase caí "des costas".
Matemática (tudo!), Cálculo, Física e Química. Tudo!
Parei pra pensar... e descobri que sou péssima nisso tudo. Quer dizer, péssima eu não sou, mas não sou daqueles nerds, CDFsões, que matam a pau e ainda ensinam à galera, então com que ousadia eu ia me inscrever pra um concurso nacional onde só tem 80 vagas para todas as Engenharias possíveis e imaginárias? Só se eu me matar de estudar. Mas morto não faz concurso...
Como foi que eu fui parar na área de Exatas, meu Pai?

Depois veio o gabarito do Concurso da DESO. Corrigindo, fiquei até empolgada com a quantidade de questões que acertei, mas como alegria de quem-não-é-grande-coisa dura muuuuito pouco, logo fiquei sabendo que a maioria dos meus colegas tinha feito mais ou menos a mesma pontuação. Ou seja, fiquei na média. Nem mais, nem menos, nem passei vergonha, nem me destaquei, fiquei ali na mesma... meu Pai, que qualidade de engenheira eu sou?

Aí, pra completar, Marcus me chama pra fiscalizar as obras dele. Ou seja, serei aquela que resolve os problemas de última hora. Indo pro trabalho pensei... logo eu, que sempre fiquei esperando os problemas resolverem-se por si só... sempre fui indecisa... como é que eu fui parar nessa profissão, meu Pai?

E o pior de tudo... SOU APAIXONADA pela Engenharia... como sempre, será que serei correspondida???
Oh, céus! Oh, vida!

Essa peituda sou eu? Quem sou eu? Uma pessoa que adora tirar fotos pregada em algum espelho...

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2004

Cachoeira de Paulo Afonso



Painho medita ao sabor da cachoeira.

Gentem, essa é a cachoeira da minha cidade... quem não conheceu, precisa conhecer. Como já disse, devido a chuva, o nível de água nas barragens está alto, e assim as comportas foram abertas. A cachoeira está uma beleza! Pena que não vou ver.
E se algum poeta de renome como Castro Alves fez pelo menos uma poesia com a tua cidade natal, mande me dizer, por que EU ESTOU ME ACHANDO!

A cachoeira
(Castro Alves)

Mas súbito da noite no arrepio
Um mugido soturno rompe as trevas...
Titubantes - no álveo do rio -
Tremem as lapas dos titães coevas!...
Que grito é este sepulcral, bravio,
Que espanta as sombras ululantes, sevas?
É o brado atroador da catadupa
Do penhasco batendo na garupa!...

Quando no lodo fértil das paragens
Onde o Paraguaçu rola profundo,
O vermelho novilho nas pastagens
Come os caniços do torrão fecundo;
Inquieto ele aspira nas bafagens
Da negra sucr'uiúba o cheiro imundo...
Mas já tarde silvando o monstro voa...
E o novilho preado os ares troa!





 
Então doido de dor, sânie babando,

Co'a serpente no dorso parte o touro...
Aos bramidos os vales vão clamando,
Fogem as aves em sentido choro...
Mas súbito ela às águas o arrastando
Contrai-se para o negro sorvedouro...
E enrolando-lhe o corpo quente, exangue,
Quebra-o nas roscas, donde jorra o sangue.

Assim dir-se-ia que a caudal gigante
- Larga sucuruiúba do infinito -
Co'as escamas das ondas coruscante
Ferrara o negro touro de granito!...
Hórrido, insano, triste, lacerante
Sobe do abismo um pavoroso grito...
E medonha a suar a rocha brava
As pontas negras na serpente crava!...

Dilacerado o rio espadanando
Chama as águas da extrema do deserto...
Atropela-se, empina, espuma o bando...
E em massa rui no precipício aberto...
Das grutas nas cavernas estourando
O coro dos trovões travam concerto...
E ao vê-lo as águias tontas, eriçadas
Caem de horror no abismo estateladas...



A cachoeira! Paulo Afonso! O abismo!

A briga colossal dos elementos!
As garras do Centauro em paroxismo
Raspando os flancos dos parcéis sangrentos.
Relutantes na dor do cataclismo
Os braços do gigante suarentos
Agüentando a ranger (espanto! assombro!)
O rio inteiro, que lhe cai do ombro.

Grupo enorme do fero Laocoonte
Viva a Grécia acolá e a luta estranha!...
Do sacerdote o punho e a roxa fronte...
E as serpentes de Tênedos em sanha!...
Por hidra - um rio! Por áugure - um monte!
Por aras de Minerva - uma montanha!
E em torno ao pedestal laçados, tredos,
Como filhos - chorando-lhe - os penedos!!!...


Fuçando meu computador no trabalho, encontrei essa foto do final de 2002. Marcus, gaiato como sempre, resolveu pintar nosso quadro do jeito que ele imaginava. Deu nisso! Mas também nos vingamos com nossa obra prima no final desse post.
(Sinceramente, ficou muito engraçado!)
Jó, Eu e Nay.

A poodle que parecia uma pulga

Estava na lachonete com meus amigos quando entra uma dessas mulheres que ainda se acham jovenzinhas e se vestem como tais, apesar de não ter mais nenhum corpo pra isso.
Não deu pra gente não reparar no modelito fashion que ela usava, mas eu fui a única a comentar sobre o "modelo" do cabelo.
"Ei, essa mulher não parece uma poodle tosada?"
Todo mundo prendeu a risada, mas ninguém agüentou quando alguém acrescentou:
"E então, por que ela está vestida de pulga?"
Realmente, com aquela roupa e com o corpitcho que ela tinha, estava uma pulga escrita. A gente teve que se retirar do local, um por um, porque ninguém aguentava mais olhar para a mulher que, serelepe, desfilava pululantemente pelo meio da lanchonete, e realmente, tinha traços de pulga.

A curiosidade matou o gato...

E eu já estava pra matar um estagiário que gostava de ler meus e-mails junto comigo.
Sinceramente, o que tem gente sem noção por aí, por que se e-mail fosse pra todo mundo ver, seria divulgado assim como um blog, numa página da internet.
Mas era incrível, só era eu abrir a minha caixa, o garoto já puxava a cadeira pra perto. E seu passasse pra outro e-mail, sem que ele lesse o primeiro, reclamava: "Peraí, eu ainda não li esse!"
Ainda bem que ele saiu do estágio antes que eu perdesse meu senso de humor.
Mas como no mundo não existe um abelhudo só, apareceu agora Isaías, de quem eu gosto muito, no entanto todas as vezes que eu estava na internet, ele chegava atrás de mim e começava a ler, em voz alta, o que estivesse na tela.
Ontem, eu comentei isso com Gláucia, e de repente chega Isaías, se posiciona atrás de mim e começa a comentar: "Olha, ela recebeu e-mail de Marcus!" - eu tive que rir. Cutuquei, Gláucia e ela começou a perturbar: "Olhinho, olhinho!".
Ah, Isaías, você é cômico. Gosto de você mesmo assim, ok? (Ah, me vinguei porque no seu blog vc disse que eu era tão magra que passava no fundo de uma agulha, viu? Humpf!)

Marcus tinha ido fiscalizar uma obra no sertão de Sergipe, e subindo num reservatório, conseguiu enganchar o óculos escuros, que estavam presos na gola da sua camisa, na escada. Acabou quase se acidentando e ainda arranhou todo o peito. Claro, que a gente tinha que fazer uma brincadeira com isso. Pra quem não conseguiu ler o balão, Marcus vos fala: "Fui pro sertão e acabei caindo do reservatório, sô!"
Falei e Disse.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2004


Como hoje estou com muito sono... deixo com vocês apenas o bebê e a mensagem abaixo...
Beijinhos a todos e não esqueçam de comentar. É bom saber que meus amigos lembram de mim, que não estou só...

mp

terça-feira, 3 de fevereiro de 2004

Meu dia foi magavilhoso com tanta gente me dengando. No final do dia já estava falando diferente, parecia estar com meu bibi na boca, no colo de mainha de tão manhosa que estava.

Hoje de manhã, no trabalho, quando a fome apertou chamei minhas companheiras de cantina pra ir lanchar e ninguém quis ir comigo. Nay disse que não estava com fome, e Gláucia falou que já tinha lanchado. Só Nel, que também já tinha lanchado, foi que aceitou o meu convite. No entanto, me fez rodar pelos corredores da DESO: "Vamos ali, vamos acolá!" e eu morrendo de fome, reclamando, reclamando e reclamando.
No final, depois e rodar muito, eu decidi ir sozinha. "Ah, Nel, você fica me enrolando!" e ela insistiu: "Não, mulher, vamos chamar Nayanne, vá lá chamar ela" . E eu fui, com minha cara de besta. Quando abri a porta - "SURPRESA!!!!"



Aaaaah! Adoro festa surpresa! Essa é a segunda que me fazem. Agora, não sei por que eu achei que não iam fazer festinha pra mim, só sei que fiquei com três mil braços e mil pernas, sem saber se sorria ou ficava séria, se falava ou ficava calada, sem graça mesmo. Como não sabia o que fazer com as mãos, coloquei uma na cintura, a outra na cabeça, a outra no pescoço, a mão no joelho (dei uma abaixadinha...), outra mão na boca, outro braço em cima do fichário... e ainda sobraram três braços que eu fiquei sem saber o que fazer com eles.
Por que quando a gente fica sem graça sempre não sabe onde pôr os braços?
Parece que eles se esticam, ficam praticamente arrastando no chão e a gente tem vergonha das pessoas notarem... bom, pelo menos eu me senti assim.
Mas foi bom, tudo gostoso, mil abraços, mil beijos... amo os meus amigos.

Queria agradecer aqui o carinho daqueles que me ligaram e me deram os parabéns. Aos que não ligaram, mas lembraram de mim, obrigada do mesmo jeito. E aos que não lembraram, pô meu, vai ser esquecido assim no aniversário de outra pessoa.
Então... beijos para... (em ordem cronológica)
Tio Tonho, Tia Graça, Marcelo, Lourdes, Luana, Mainha, Painho, Nay, Gláucia, Ernani, Nel, Isaías, Ana Lúcia, Luiz Carlos, Jó, Geane, meu chefe Zezinho, Colombo, Seu Giba, Marcus Paulo, Max, Kedma, Iris (amei a mensagem fonada), Marcos A.(ídem), Lívia, Mille (também te amo!), meu Amore, Virgínia, Fê, Zeni, Drica, Mimi, Washington, Ricardo... e se esqueci de alguém, saiba que guardei em meu coração.
Obrigada a todos os meus amigos que aqui deixaram mensagens hoje, não vou citar nomes porque cansei de digitar. Amo todos vocês!
Dá licença que agora vou amar meus amigos Marcus e Nay no msn e Drica no Tivejo.

Beijinhos a todos!!!!

PARABÉNS PARA MIM! Êêêêêê!!!!!









"Não se preocupe
em explicar emoções.
Viva tudo intensamente,
e guarde o que sentiu
como uma dádiva
de Deus."
(Paulo Coelho)

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2004

ESSE MÊS É MEU, E NINGUÉM TASCA!

Estava devendo essa foto.
Uma nem recente, nem tão velha com meu pai em destaque. Eu, Iris Cléa, Aparecida e Cafuçu. Isso branco do lado esquerdo é um pouquinho da cachoeira. A gente tirou essa foto embaixo de um vertedor.
As usinas em Paulo Afonso estão com as comportas abertas esses dias, devido a chuva. A cachoeira está a coisa mais linda e eu aqui, sem poder ira pra P.A. porque as pontes caíram, e morreeeeendo de vontade de estar lá e de inveja de quem viu mais uma vez o véu branco da Cachoeira. Ô, vontade!

Estava sumida, mas como não consigo viver sem meu blog e sem meus amigos virtuais, resolvi dar o meu ar da graça. Nem deveria, porque tenho um milhão de coisas pra estudar. Mas como respirarei sem ter vocês? É como morrer estando viva.
Mas vamos deixar de frescura.
Nunca vi alguém ficar tão feliz por ter passado no vestibular.
Conferindo a lista de aprovados na internet, vi que dois amigos tinham passado. O irmão Evangelho (o cunhado o chama assim e eu acabei adotando o apelido) e meu amiguinho Thiaguinho (que meiguinho!).
Liguei para o irmão Evangelho para dar os parabéns:

-Alô?
-Oi, irmão, meus parabéns!
-Por quê?
-O irmão não passou no vestibular?
-Passei?
-Sim, seu nome tá aqui na lista, por isso liguei.
-BEEEEEMMMMM, EU PASSEI!

Ele gritou para a esposa, comunicando a novidade. Ele ainda não sabia, e eu era a pessoa que estava lhe dando a notícia.
Mais gritos sucederam-se quando ouvi outra pessoa chegar gritando: "Passei! Eu passei! Passei! - era Thiago que chegava como um louco insano (existe?), gritando desesperadamente.
Os dez minutos seguintes foram preenchidos com gritos, entrecortados por pulos, todo mundo pegava o telefone e fazia as mesmas perguntas:"Ele passou mesmo? Em que colocação? Quantos pontos fez? Passou mesmo? Tem certeza?"
Eu, só respondia, e ria. Besta como sou, fiquei tão emocionada que só faltei verter uma lágrima. Dizia parabéns pra todo mundo, até pro cachorro, se viesse latir no fone, eu daria parabéns. Achei tudo lindo! Lembro que não fui tão histérica assim quando passei no vestibular, sei também que pra eles foi uma grande vitória, alcançada com muita luta
Thiago no outro dia estava afônico, rouco de tanto gritar. Soube que tinha chamado atenção da vizinhança toda. As pessoas começaram a pensar que ele estava demente porque gritava o tempo todo e agradecia a Deus: "Jesus, você é lindo! Eu te amo! Eu te amo!". Achei o maior mico. Mas lindo.

Iris me disse que Pinguinho de Ouro já conhece o meu blog. Quando a mãe liga o computador, ela diz: "Mãe, Ekalalá!". Não sabe dizer meu nome direito e inventou esse. Pode? Criança tem cada idéia! Ela pede pra falar comigo ao telefone, mas fica sempre caladinha me ouvindo, só diz "Ekalalá"... Oh, achei tão fofo!
Acho que meu relógio biológico implora de joelhos por um filho. Ando tão besta com bebês. Mas acho que sempre fui assim. Hum... que saudade da Mi, minha Borboleta Branca...

Hoje tinha HISTÓRIAS DA VIDA REAL, mas eu acabei perdendo o post que digitei, então deixa pra amanhã. Não, amanhã não, que é meu aniversário. Vou estar em alguma farra por aí (até parece!)
E parabéns pra Marcos Andrade que completou ano dia 1º. Não vou homenagear muito não, porque como já disse, esse mês é meu e ninguém tasca.

Falei e Disse.

Essa foto é cômica. Estava devendo uma foto mais recente do meu tio Francisco. Essa foi na formatura dele, em Direito. O ano eu não me lembro. Da esquerda para a direita: Cafuçu (já era crentona nessa época), Amandinha (que agora já é do meu tamanho), Tio Chico, Eu (olha meus óculos, meu vestidinho e minhas canelas de meia-calça) e Kedmma (Não! O que é isso? Essa coisa prateada no corpo?). Gentem! Ninguém merece!

P.S.:
Amandinha, por acaso você é a minha priminha?
Ana Clara, Cacau e D. Aninha, estou curiosa pra saber quem são vocês. Sejam bem-vindas, sintam-se à vontade, mas não tirem a roupa nem coloquem o pé no sofá. De vez em quando (bem de vez em quando) mostrem etiqueta e bons modos. É que esse blog também é frequentado pelos meninos da Refor (sabe o que é?), auditores não-contratados, mas de qualquer forma bem-vindos, que gostam de analisar a qualidade dos meus posts e dos meus visitantes.
Deixarei meu e-mail ao lado para os mais tímidos que desejam me escrever sem tornar público toda a admiração que têm por mim.
Rubinho, querido, não me mate de curiosidade. Se já está quase se apaixonando, apaixone-se de vez, viva a vida, viva o momento. Declare-se, derrame uma lágrima, fale palavras bonitas à luz do luar... estarei aqui, com os olhinhos piscandos, mãos entrelaçadas, coração palpitando, quase sem fôlego...

P.S. Amoroso para finalizar:
Amore, que surpresa boa! Agora lembrarei de você não só com a lua, mas também com a chuva.
(sei que um dia lerá isso)

Beijinhos!

ma