Eu nunca me liguei muito em futebol. Gostava de assistir os jogos da Copa do Mundo e era só. Sempre gostei do Bahia, mas nunca fui torcedora de verdade, até mesmo porque ainda não aprendi a perder e sinto que ver meu time favorito perder de vez em quando (ou sempre) traz a maior depressão.
Mas como não ter um time de coração quando sua própria mãe, aquela que te pariu, é hiper-mega-viciada em futebol? Mainha assiste todos os jogos e sabe quem são todos os jogadores. Participar de uma conversa entre ela, painho, meu irmão e marido meu é boiar o tempo todo, porque eu só sei o básico dos básicos, ou seja, pra que lado fica o gol de cada time (pensando bem, estou até com certa dúvida com relação a isso). Marido meu se irrita com minhas perguntas e já desistiu de me ensinar, resignou-se a comprar para mim um livreto explicativo.
E na minha família é uma salada de torcedores: meu pai é Corinthiano, minha mãe Fluminense, meu irmão é Bahia e marido meu é Atleticano. Ou seja, estamos sempre em rivalidade.
Quanto a mim, continuarei gostando do Bahia (Bó, Bahêa!), porque acho lindas as cores do uniforme, o mais bonito de todos. Seguirei detestando o Flamengo e de vez em quando me infiltrando na torcida Galoucura. Será que estaria eu infringindo alguma das regras do futebol? Seria eu uma vira-casaca? Mas o que é que a gente não faz por amor? E pra fazer uma graça para o marido, por que não torcer para o seu time de coração?
Falei e Disse.
Heheheheh. Gosto mesmo. E é Fluuuuuuu
ResponderExcluirJorge eh flamenguista e enjoado, viu? Deus me livre!
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