sábado, 31 de dezembro de 2011

Tudo vale a pena


Muita coisa valeu a pena. Esse ano de 2011 foi atípico, diferente. Foi o primeiro ano de convivência com marido meu. Ano de decorar casinha nova. Ano de muitos passeios, viagens, festas. Ano em que fiz tudo que tinha vontade de fazer. Escrevi muito, estudei bastante (mas não o suficiente), fiz novos amigos, curti minha família. Ano da recuperação da saúde de meu pai, depois do medo terrível de perde-lo. Esse também foi o ano da minha "crise de identidade profissional", da certeza do que escolhi pra mim e de tudo que ainda posso ser. Ano de algumas lutas e muitas provações. Mas com certeza um dos anos mais felizes da minha vida. 

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Casa Grande e Senzala

Definitivamente Ouro Preto não é uma cidade que se possa conhecer de uma vez só, tamanha sua riqueza cultural e histórica. Já é a quarta vez que vou à cidade e sempre há mais coisas interessantes para se conhecer. Cá estou com os pés e pernas doendo de andar e subir ladeiras.

Dessa vez visitei também a Casa dos Contos e saí impressionada daquele casarão imponente. Reza a história que sua construção levou cinco anos (1782-1797), com o propósito de servir de residência para apenas um morador, o administrador de impostos da capitania de Minas, e seus quarenta escravos. Ele era responsável por arrecadar o "quinto" e enviar para a Coroa Portuguesa. A Casa dos Contos também serviu como carcere e em uma das celas o poeta e inconfidente Cláudio Manuel da Costa foi encontrado morto. Não se sabe se ele cometeu suicídio ou foi assassinado.

Lateral da Casa dos Contos

Essas ultimas janelas são da senzala
Caminhando por todos os aposentos da casa, em um dos andares me chamou a atenção uma privada de madeira. Achei rústica e de certa forma interessante. Dois buracos feitos numa tábua de madeira e elevados do chão. Olhei, por curiosidade, para dentro da privada e vi que o buraco era "sem fim". Profundo e escuro. "Será que o povo de antigamente defecava tanto assim, a ponto de ser necessário um buraco dessa profundidade"? Pensei e esqueci.

Sobe e desce, entra e sai de todos os ambientes, olha daqui e de lá, saimos da Casa Grande e chegamos no subsolo, a Senzala. Um Lugar tétrico. Escuro. Úmido. Fiquei imaginando 40 negros vivendo naquele ambiente. Deprimidos e maltratados. Feridos e humilhados. Empilhados naquele chão de pedra irregular, em condições subumanas. Não é a toa que eles morriam de banzo. Morriam de tanta tristeza.

Não é permitido tirar fotos da senzala.
Essa encontrei numa pesquisa pela internet.
Também estão lá expostas as ferramentas com as quais eles eram torturados e presos. Jornais antigos com recompensas para quem encontrasse negro fugitivos. Agora adivinhem onde era o final daquele buraco negro que os brancos usavam como privada? Exatamente. O final, a "fossa", acaba na entrada da senzala. A merda cagada 3 andares acima pelo homem branco, "educado", "polido", "inteligente", cai na casa do negro. É revoltante! Lá os escravos limpavam os excrementos e jogavam no rio. Aquilo que chamavam de cozinha dos negros também 'e  um buraco esquisito com um forno de pedra em um dos cantos. 

Cozinha dos escravos
Sai daquele lugar pensativa. Uma coisa é ler nos livros de história e imaginar. Outra é estar no lugar, ver aquele lugar escuro e úmido e imaginar tantos negros vivendo empilhados naquele ambiente, para servir a um "bonitinho de corpo" que se acha superior só porque a cor da sua pele é mais clara. 

O que mais me revolta é saber que, mesmo passados 3 séculos, ainda tem muita gente com esse mesmo pensamento.



quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Vem ni mim, 2012!

"Para sonhar um ANO NOVO que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo. Eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre." 
(Carlos Drummond de Andrade)


Uma agenda novinha em folha. Ansiosa para inaugurá-la. Já estou até pensando em novo template para o blog. Ano novo, vida nova!!! Novos projetos, novos propósitos, novos sonhos. Sonhos antigos realizados em 2011. Curtimos bastante nossa casinha e nosso primeiro ano de casados, agora tá na hora de sair da zona de conforto. A luta continua, companheiro! O trecho nos espera. Pedra que não rola cria limo, e eu detesto a cor verde. Vem ni mim, 2012!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Coiffeur Day

Hoje foi dia de tratar dos cabelos. Corte, tintura, hidratação. Usando um novo produto chamado de Botox, esse é para os cabelos, e o tal do óleo de Argan. Uma maravilha! Agora mais loira e com franja. Ha-ha-ha! Coisa boa é ter cabeleireira particular - minha cunhadinha querida. Pena que more tão longe de mim...








De resto, chuvinha e friozinho. E sigo "escrevendo poesias para quem não sabe ler", tentando vencer a barreira inicial das 10 mil piores fotos. Essas fazem parte da série: Bucólicas.





p.s.: até a sogra entrou no projeto 10 mil fotos. Faz questão de ser modelo para as minhas fotos e ainda comenta: "O que deixa a gente feia é máquina ruim. Olha como fiquei bonita com essa sua". rsrsrs!!! Minha sogra é muito divertida, gente!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Ouro de Minas


A garrafinha só me lembrou a música Sina de Djavan. E saí cantando a música rua afora. Água para hidratar, sorriso no rosto e alegria na alma.

Pai e mãe, ouro de mina
Coração, desejo e sina
Tudo mais, pura rotina, jazz
Tocarei seu nome pra poder falar de amor

Minha princesa, art-nouveau
Da natureza, tudo o mais
Pura beleza, jazz

A luz de um grande prazer é irremediável neon
Quando o grito do prazer açoitar o ar, reveillon

O luar, estrela do mar
O sol e o dom, quiçá, um dia a fúria
Desse front virá lapidar o sonho
Até gerar o som
Como querer caetanear o que há de bom

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Por aqui, por acolá


Shopping em BH, Pizza em Ouro Branco, comprinhas em Lafaiete, fotografias em Ouro Preto. Um pouco de chuva e muito descanso em Santa Rita de Ouro Preto. Sossego. Minas Gerais é bom demais, sô!

domingo, 25 de dezembro de 2011

Natal em Minas


Nunca gostei muito desta data comemorativa. Sempre achei o dia triste e por alguns anos passei o dia sozinha, longe da minha família. No entanto, os últimos natais foram muito divertidos. A reunião com familiares, a ceia, as conversas e risadas tornam o dia especial. O natal desse ano foi assim também. Culto, jantar e muitas risadas. Apesar de estar longe dos meus pais, do meu irmão e das minhas primas, ver marido meu feliz, ao lado daqueles que lhes são especiais, me faz feliz também. Não tem presente melhor. Feliz Natal!

sábado, 24 de dezembro de 2011

Now Boarding Gate


Malas marcadas como Prioridade. Somos chiques demais! A viagem foi tão rápida e tão tranquila que não deu tempo de ler nem um capítulo do meu livro. Com 2 horinhas de vôo já estávamos em Belo Horizonte. Na esteira de bagagens uma moça me pediu "licençe"... e eu pensei, estou mesmo em Minas.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Preparativos para viagem


No que se refere a arrumar malas, não consigo ser virtuosa ou conseguir excelência com a prática. Por mais que eu faça, ainda demoro e perco um tempo terrível com elas. Aff! Mas, enfim, está quase tudo pronto. Mala cheia e... cadê espaço para os meus "bebês???

Amo viajar e para as Minas Gerais, mais ainda, fugir desse calor sufocante de Aracaju é uma delícia! A temperatura mínima aqui é a máxima de lá, 25 graus, podendo chegar a 15 graus à noite. Muito gostoso e elegante, vou poder usar minhas botas e meias. Sou dessas! Porque aqui, usar meias e botas só se quiser enchê-las com o suor que escorre pelas pernas. rs! No conditions!

E daqui há pouco... "Atenção tripulação para decolagem"... 

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Presentinhos de natal

Bom, que toda mulher é louca por bolsa e sapatos, isso todo mundo sabe. Eu, claro, além de ser apaixonada por bolsas e sapatos, nutro uma obsessão quase doentia por filmes e livros. A-mo! Agora pense, ganhar isso tudo num pacote só, um big presente de natal, diga aí, é bom demais da conta, sô! 

Eita, papais nóeis bons! (Meu painho e marido meu que me presentearam!!!)
  1. Ganhei bolsa grande para o dia-a-dia. A que eu mais gosto de usar estava horrorosa; 
  2. Scarpin azul para minha coleção de sapatos coloridos;
  3. Filme Diário de uma Paixão, para minha coleção de filmes baseados nos livros de Nicholas Sparks (já tenho Um Amor para Recordar, Noites de Tormenta e Meu Querido John), além do livro A Última Música. 
  4. 4 livros (são 2 em 1) das escritoras Danielle Steel (gosto muito) e Nora Roberts. Nunca li nenhum livro dessa escritora, estes serão os primeiros, vamos ver se são bons mesmo. Agora, somando estes, tenho só 10 livros na minha cabeceira para ler até o final de 2012. Um livro por mês será a minha meta. Ainda preciso de mais 2 para completar os 12. Alguma sugestão? 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Recomeço

Não te deixes destruir... 
Ajuntando novas pedras e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha um poema.
E viverás no coração dos jovens e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas e não entraves seu uso aos que têm sede.
(Cora Coralina)

Estou eufórica com as mudanças que o novo ano trará para nós. Mal consigo raciocinar direito. Assustada, mas feliz. :)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Certeza

"Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta. De sol quando acorda. De flor quando ri. Ao lado delas a gente se sente sem relógio e sem agenda. Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça. Lambuzando o queixo de sorvete. O tempo é outro. E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende de ver. Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa. Do brinquedo que a gente não largava. De passeio no jardim. Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza." 
(Ana Jácomo)

Primeiro aniversário de casamento. Almoço de domingo com a família,
às margens do rio Sergipe. 

domingo, 18 de dezembro de 2011

Bodas de Papel

O tempo passa rápido demais, não dou conta de acompanhá-lo. Ainda ontem estava nos preparativos para o casamento, agora já estou em busca das bodas de papel! Nusss!!!


De última hora resolvi encomendar um bolinho pra comemorar nosso primeiro ano de casamento. Esse é o último final de semana antes dos festejos de final de ano, e aproveitando a confraternização do "Bando" na mesma data e a presença do meus pais aqui em Aracaju, resolvi comemorar as bodas de papel com eles - bolo e champagne - apenas. Mas aí eu vi essa foto e resolvi fazer um bolo de caixas de papel, por que não? Bodas de papel, caixas de papel, entendeu? Coisa mais brega fazer festa temática dessa forma, não é? (risos!) Mas bora lá. Corri atrás das danadas, mas aí lembrei que as mesmas precisam ter um conteúdo e, de preferência, que ele seja gostoso, então lá fui eu atrás de chocolates personalizados. Pensando mais um pouco e olhando algumas fotos de modelo de bolo, percebi que um bolo de bodas sem um topo de bolo fica meio sem graça, então corri o centro atrás de algo que pudesse servir para tal. Só nessa brincadeirinha, gastei um dia inteiro e andei léguas. Voltei pra casa com o calcanhar doendo. Mais complicado ainda porque assim, em cima da hora, é difícil arranjar quem faça o bolo, os chocolates, as caixinhas de papel... ai, ai, eu tinha que inventar, mas não poderia deixar passar em branco meeesmo. Na verdade eu preferia passar num resort qualquer no litoral baiano... mas... o bolo saiu mais barato.


1 ANO DE CASADOS! Obrigada, meu Deus, por todas as bençãos que o Senhor nos deu durante esses 12 meses. Cada dia dos 365 foram especiais, foram lindos, foram os melhores, ainda mais do que eu tinha imaginado. Apesar de algumas dificuldades, estou muito feliz, como nunca estive antes. Marido meu, te amo demais, de verdade e para sempre!!! Você é a minha vida, e, lascou, não sei mais viver sem você. ;) 

sábado, 17 de dezembro de 2011

Amigas para sempre

Eu lembro bem quando ela chegou. Já era noite, eu já estava deitada, mas levantei para abrir a porta para que ela entrasse. Ela estava vestida de astronauta - um casaco de frio pesado demais para o frio ameno do sul da Bahia. A primeira impressão que tive, era que ela parecia mais uma professora de primário do que uma técnica de segurança do trabalho. Muito educada, dizendo sempre boa noite, com licença, por favor, obrigada. Quase pisando em ovos. Como  as outras colegas de república não lhe foram muito receptivas, senti que eu deveria tratá-la melhor. Ofereci meu quarto para que ela não dormisse na sala, ofereci minhas panelas e pratos, e passamos a dividir as compras a partir daquele dia. As compras, as conversas, as risadas, as alegrias e até as lágrimas. Dividíamos até o Mah Jong no celular, após o almoço, e as revistinhas de palavras cruzadas que ela trazia sempre que voltava da folga. 

Era ela quem sempre me arranjava as caronas para o trabalho. Certa vez me esqueceu por lá, com fome e com raiva. Brigamos, uma das muitas brigas, mas era sempre ela quem dava o braço a torcer, ficava batendo na minha janela, me chamando de Erikazinha, pedindo pra que eu a deixasse entrar e pudesse conversar comigo. Sempre fazíamos as pazes. Dividimos muitas risadas. Muitos passeios. Comprávamos as mesmas sandálias, as mesmas roupas de praia. Tá certo que depois de uma semana, aquela pessoa polida, e educada, virou uma desbocada, cheia de palavrões na boca (risos!), uma louca durante a TPM. 

Costumávamos dizer que tínhamos um cabo USB ligando nossas mentes. Não era preciso que eu falasse nada, bastava olhar pra ela, para que tudo fosse entendido. Não era preciso explicar nada, a gente ria só do que imaginávamos.

Engraçado como uma pessoa do interior da Bahia tenha tido uma infância parecida com outra do interior do Rio de Janeiro. Como duas pessoas de regiões diferentes do Brasil tenham tantas semelhanças. Continuo a me surpreender com as amizades que o trecho me trouxe. Inesperadas e especiais. Dizem que é preciso morar com alguém para conhecê-la melhor, e que quase sempre os defeitos se tornam irritantes e insuportáveis com tamanha convivência. Agora, imagine comigo: trabalhar com essas pessoas, morar na mesma casa, passar os finais de semana com elas, fazer os mesmos passeios e programas, e apesar disso tudo, ainda tê-las em alta conta. Diga aí, são ou não são pessoas mais do que especiais? A última vez que vi Thata foi há quase 2 anos atrás, na rodoviária de Teixeira de Freitas. Ela indo de folga e eu indo embora, voltando pra casa. Ela chorando de um lado da grade e eu do outro. Naquele momento eu tive certeza que tínhamos nos tornado mais do que amigas. Irmãs.

Hoje conheci os sobrinhos dessa minha amiga, eles vieram do Rio passar férias com a família do pai, que é daqui de Aracaju. Agora entendo porque a tia babona falava o tempo todo neles, são crianças lindas e apaixonantes! 

Clara e Arthur aqui em Aracaju. 
Minha primeira foto com o papai noel, graças a Clara! rs!

Arthur é uma figurinha com seus 5 anos. 
 Amei conhecê-los. A família Drumond ficará guardada no meu coração pra sempre. 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Salas de novela

Depois de falar da decoração das salas da novela Fina Estampa, descubro através de outro blog, uma revisa digital com os cenários das novelas atuais. O link é esse: http://especial.revista.redeglobo.globo.com/decoracao/salas_das_novelas/. Na revista há dicas para quem quer ter um casa de novela. Interessante. Parece que não sou a única a reparar (e querer copiar) a decoração das novelas, muita gente se inspira por esse meio. Agora, já vi gente querendo copiar a sala de Jacques Leclair na novela Ti-ti-ti. Pela mãe do guarda, ali era a breguice total e escancarada, e o povo achava que era bonito. Mon dieu! Mas gosto não se discute (só se lamenta).

A sala de Griselda tem requinte, com objetos em tons de azul (Foto: Fina Estampa/TV Globo)

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Trilha Sonora Amanhecer Parte1

Depois de ter assistido pela enésima vez, agora na TV aberta, o primeiro filme - Crepúsculo, assisti pela terceira vez Amanhecer. Já disse que essa é a melhor parte da história, nem me interesso tanto pelo final da Saga, pra mim já tá de bom tamanho. (Mentira, não vejo a hora do último filme entrar em cartaz. #aimeudeussouumaadolescenteforevereadoro!)

Destaco hoje a trilha sonora de Amanhecer Parte I, para quem gostou e quer ouvir novamente.
  1. The Joy Formidable - "Endtapes"
  2. Angus & Julia Stone - "Love Will Take You"
  3. Bruno Mars - "It Will Rain"
  4. Sleeping at Last" - Turning Page"
  5. The Features - "From Now On"
  6. Christina Perri - "A Thousand Years"
  7. Theophilus London - "Neighbors"
  8. The Belle Brigade - "I Didn't Mean It"
  9. Noisettes - "Sister Rosetta (2011 Version)"
  10. Cider Sky - "Northern Lights"
  11. Iron & Wine - "Flightless Bird, American Mouth (Wedding Version)"
  12. Imperial Mammoth - "Requiem on Water"
  13. Aqualung & Lucy Schwartz - "Cold"
  14. Mia Maestro - "Llovera"
  15. Carter Burwell - "Love Death Rebirth"
Aproveitem e assistam no youtube o clip oficial da música de Christina Perri - A Thousand Years.



"E o tempo todo acreditei que te encontraria
O tempo trouxe o seu coração pra mim
Eu tenho te amado por mil anos
Eu vou te amar por mais mil".

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Tudo Azul

Quem não sabe, ficará sabendo, todas as cores possuem um significado e transmitem uma sensação diferente. Nos últimos dias ando obcecada pela cor azul. Já pensei em pintar a parede da sala de azul céu, lindo céu, é o lugar que Deus preparou pra mim....  Desisti da sala, mas não desisti ainda da textura em uma das paredes da sala, ainda pensando em um tonalidade azul. Enquanto não decido, tive que pôr azul no home-office-quarto-de-visitas-closet. Agora estou louca atrás de um tapete azul, e já sondando, encontrei essas opções de cores:

Púrpura
Aquamarine
Turquesa
Tá certo que uns estão mais pra lilás do que para azul, mas meu cérebro só consegue processar tudo como azul. 

Tamanha obsessão, me levou a querer saber o significado dessa cor (Freud explica!) e olha que legal:
O azul é uma cor fresca, tranqüilizante, que se associa com a parte mais intelectual da mente, assim como o amarelo. O azul representa a noite. O azul-marinho nos faz sentir descontraídos e calmos, como o imenso e escuro mar durante a noite. O azul claro e o azul-celeste nos fazem sentir calmos e protegidos de todo o alvoroço das atividades do dia. Também é aconselhável contra a insônia. O escuro azul da meia-noite age como um forte sedativo sobre a mente, permitindo-nos conectar com nossa parte feminina e intuitiva. Mas demasiado azul escuro pode produzir depressão. O azul ajuda a controlar a mente, a ter clareza de idéias e a ser criativo. A cor azul está associada aos signos Peixes, Libra, Aquário e Sagitário. Palavras chaves da cor azul: estabilidade, profundidade, lealdade, confiança, sabedoria, inteligência, fé, verdade, eternidade. Azul-marinho: conhecimento, o mental, integridade, poder, seriedade. Azul claro: generosidade, saúde, cura, frescor, entendimento, tranqüilidade.

Agora está explicado. Por isso minha fascinação pela lua e pela noite também. A cor azul está relacionada a inteligência e criatividade, portanto, acho que escolhi a cor certa para compor a decoração do nosso home office.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Cortina Longa x Cortina Curta

Todas as noites, todos os capítulos, fico a paquerar as cortinas das casas na novela Fina Estampa. As cortinas azuis da casa da Griselda (Lilia Cabral), as cortinas pretas do quarto da Tereza Cristina (Cristiane Torloni), as amarelas da casa da Esther (Julia Lemmertz)... todas longas e bem inseridas no contexto da decoração. As cortinas azuis combinam (lá vou eu) com a mesa de centro em laca azul e com vários outros detalhes. As amarelas contrastam com o cinza do restante da sala, e a preta, de listras, são as minhas preferidas, são elegantes, sofisticadas, luxuosas, denotam austeridade e mistério. 

Na época (há 1 ano atrás) quando mandei confeccionar as cortinas da nossa sala, fiquei com o voil branco básico, com medo de que a cortina de outra cor pesasse o ambiente ou o deixasse colorido demais. No nosso quarto escolhi uma na cor berinjela, combinando (ói de novo) com as flores discretas do papel de parede. O quarto ficou um charme, com uma áurea meio espiritual (uia!). Todas as cortinas citadas são longas, "beijando" o chão. Cortinas assim, dão ao ambiente uma aparência de pé direito mais alto, de amplitude

Desta vez para o home-office-quarto-de-visitas-closet, decidi por uma cortina azul, já que tinha escolhido o papel de parede com detalhes floridos azuis (já disse que se não combinar as cores, não sou eu), mas fiquei na dúvida entre cortina longa ou curta. Acabei optando pela curta por dois motivos: 
  • a cama fica com a cabeceira na janela;
  • queria que o quarto tivesse um aspecto mais de escritório do que dormitório. 
Depois de instalada não gostei do resultado: ficou parecendo uma minissaia, sabe como é? Quando você olha as pernas à mostra, acha que tá bonita (ou acha bonito, no caso dos homens), mas parece que tá faltando um pedaço de alguma coisa (e está!) e fica tentando puxar a saia pra baixo pra tapar, não pagar calcinha, ou seja, não se está confortável. Essa é a sensação que tenho da minha cortina. Mas acho que se o objetivo era trazer leveza para o ambiente, já que ele é cheio de tantas funções, eu consegui este efeito.

Enquanto a bancada não fica pronta, o notebook fica na cama mesmo.
A coluna é quem sofre. 
Resumo da ópera: você pode até arrasar de minissaia, mas o longo é que te deixa elegante. 

p.s.: agora, já estou pensando em trocar a cortina branca longa da sala para este quarto, e fazer uma preta para a sala, longa também, claro. Até mesmo porque uma cortina preta, transparente, de listras, combinaria perfeitamente com o papel de parede da sala. (Preciso me livrar desse transtorno obsessivo compulsivo por cores urgentemente. Socorro!!!)

domingo, 11 de dezembro de 2011

Meu Dia!

11 de dezembro - Dia do Engenheiro. 

Tenho muito orgulho da minha profissão. Apesar de ter fugido um pouco da minha área de formação e ter enveredado pela área de Petróleo e Gás, ainda brilham os meus olhos com um prédio sendo construído, sou fascinada pela construção civil. Amo muito tudo isso! 

E eu sempre quis ter um capacete rosa. Por que nunca comprei???
Lembrei de mais uma história da minha estadia em Teixeira de Freitas. Eu e minha amiga Lu, saímos do trabalho para nos matricular numa academia de ginástica. As duas de farda, camisa mangas longas de botão, calça jeans escuro sem corte, e bota de segurança preta. Chegamos na academia e, felicidade, promoção para mulheres, 50% de desconto na musculação, se inscritas até o final do mês. Pedimos informação sobre o valor e a recepcionista nos informou que eram 90 reais. Com o desconto, 45,00, não é? Perguntamos, o que ela respondeu: "Não, pra vocês é 90, 45 reais é só para mulheres". Pausa. Lu, muda. Eu, indignada. Brava que nem um siri na lata, ponho as mãos na mesa da cidadã, espremo os olhos e questiono: "E a gente é o quê"? A recepcionista levanta os olhos do papel e pede mil desculpas. Saímos arrasadas. Mas foi só virar a esquina que Lu tem uma crise de riso, se encosta no muro e ri sem parar, me contagiando. Rimos por meia hora, até conseguir comentar: "Mulher, é o diacho dessa bota bota feia que deixa a gente com cara de homem, só pode"! Na semana seguinte a gente tratou de comprar uma bota mais bonitinha, porque a da empresa parecia um sapo boi, preta, horrorosa, e nos deixava com cara de homem. Como? Não sei. rs! 




sábado, 10 de dezembro de 2011

Maanaim*

Dia inteiro no Seminário da Igreja Cristã Maranata. Eu e marido meu. Cansativo, mas produtivo. Aproveitei para treinar meu lado fotógrafa. Marido como modelo, não estava nada feliz, mas colaborou bastante. Estou ensinando-o a como lidar com a câmera, assim ele vai poder fazer fotos maravilhosas minhas tam-bém, afinal, não é segredo algum que eu também amo ser fotografada. E vamo que vamo! (não suporto essa expressão. Coisa mais sem sentido...)

Maanaim Detalhes




Na volta, vi a lua cheiona e me desesperei. Pela posição que ela se mostrava no céu, tinha certeza que não ia conseguir vê-la de nenhuma das janelas do ap. Louca, queria que marido parasse o carro em qualquer lugar, no meio do trânsito caótico para registrá-la. Não deu. Mas chegando em casa, lá vou eu, câmera em punho, estacionamento afora, atrás da minha gordinha linda. Achei-a-a!!! Linda, gorda, cheia, amarelinha!!! (apesar que prefiro ela branquinha). O vento estava tão forte que fazer uma foto com aquele zoom todo sem tremer era  muito difícil. Mas consegui! :) Aguardem a foto nos próximos posts. 

"Se eu pudesse contar uma história com palavras, não precisaria andar com uma câmera".
(Lewis Wickles Hine)

*local de encontro de todas as igrejas Maranatas da cidade e redondezas. 


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

TPM x Tá Na Hora de Morfar


Não adianta. Pode fazer exercícios, ter uma alimentação adequada, fazer terapia, meditação, o que for, a TPM sempre chega e chega arrebentando. Não adianta correr, ela te pega, te pega dali, te pega de lá. Estou há dois dias que é só choro. Se já chorava com a novela das 6, imagine agora! Choro por qualquer besteira e brigo se marido meu me faz a mesma pergunta duas vezes (e olha que ele é de perguntar muito). A chegada do final de ano, e o deprimente natal com suas musiquinhas melancólicas-pseudo-alegres, também agravam a situação. Esse mês tá demais. A última vez que chorei assim, foi há 2 meses atrás com a cirurgia de painho, e agora, com o "tá na hora de morfar" se tornando imperativo e mais próximo, tome choro! Não que eu ache ruim mudar, muito pelo contrário, amo novos ares, mas é que... sei lá...deu vontade de chorar. Para onde vamos por enquanto ainda é segredo, mas não se preocupe, caros amigos, mando-vos um postal de lá. 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Confraternização Curso de Noivos

O curso já acabou faz bastante tempo, mas a amizade com esses casais abençoados não poderia terminar. Aninha, nossa "mascote", no início do curso era apenas uma azeitoninha, agora já está com 6 meses, e a família Rivera crescendo junto. Os Pequenos ainda não casaram, estão se programando para isso, e eu, claro, como boa madrinha, irei ajudar em todos pormenores. O pastor, celebrante do nosso casamento, juntamente com a missionária, que também é minha colega de profissão e de trabalho, não poderão jamais sumir das nossas vidas. 

Agora me diga, numa tarde de feriado, compartilhada com bons amigos, preenchida com boas conversas e  adoçada com deliciosas risadas de bebê, tinha como não ficar feliz? 

Só as mulheres desse encontro de casais.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Os quadros

Há tempos pensava em algo pra colocar nessa parede vazia acima do sofá. Procurei vários quadros na internet e em lojas, mas nenhum deles me agradava. Não queria colocar apenas um, e preencher a parede com vários diferentes era mais complicado, uma vez que eu tinha certeza que iria enjoar da composição, e gastar mais dinheiro com quadros novos estava fora de cogitação. 

Depois do curso de fotografia e da exposição com nossas fotos amadoras, mas fascinantes, a luzinha da lâmpada acendeu-se sobre a minha cabeça: por que não unir o útil ao agradável? Por que minhas fotos, feitas com tanto carinho e tanta dedicação, ficariam relegadas a meros arquivos de computador, se ela poderiam estar em lugar de destaque? Plim! Parede Vazia+Fotos=Quadros de Porta Retratos! Ei-los! O bom é que posso mudar as fotos quando bem entender, variando o visual, o estilo e as cores. 


Minha sala florida. Em breve estará bem apimentada. 
Essas primeiras fotos não são minhas, são da minha amiga Rosi Lima. Fiz questão de usá-las (pedindo autorização a dona, claro!) pelo fato de que, todo mundo quando vê uma foto bonita pergunta: "Que câmera é essa"?, supondo que o equipamento por si só, produz fotografias magníficas. (Ah, se fosse!). Rosi fez todas essas fotos com uma câmera compacta Sony (claro, que usando o modo Manual. Nem todas compactas possuem essa função), fotos que ninguém conseguiu fazer com suas "profissionais" ou "semi profissionais". Ou seja, equipamento por si só não significa absolutamente nada. É preciso ver, olhar, sentir e fotografar o instante, as coisas ou os momentos não só tecnicamente, mas com a alma, com sentimento. De resto, o equipamento e a técnica serão apenas ferramentas. 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Tonha da Lua

Todos os dias, ou melhor todas as noite, eu falei to-das-as-noi-tes, eu fotografo a lua. Está quase chegando a lua-cheia e é tão bonitinho vê-la engordando a cada momento, a cada foto. Hoje encontrei em uma das redes sociais essas fotografias feitas com a lua, e diga-se de passagem, são fotos muito criativas. Pelo jeito não sou eu a única a ser fascinada por ela. 

Plantando e colhendo a lua.

De todos os meios de expressão, a fotografia é o único que fixa para sempre o instante preciso e transitório. Nós, fotógrafos, lidamos com coisas que estão continuamente desaparecendo e, uma vez desaparecidas, não há mecanismo no mundo capaz de fazê-Ias voltar outra vez. Não podemos revelar ou copiar uma memória. 
(Henri Cartier-Bresson)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Sonhos x Trabalho

É só começar a trabalhar pra voltar a sonhar com trabalho. Como é que não se estressa, se vivo trabalhando até dormindo?

Engenharia Civil, I Love You!


domingo, 4 de dezembro de 2011

Luzes de natal

As nossas primeiras dez mil fotos sempre são as piores.
(Henri Cartier-Bresson)

Praça Fausto Cardoso - Aracaju -SE
 Esse é o meu segundo passeio fotográfico. Foi um pouco mais difícil porque muitas fotos tinham que ser feitas com tripé devido a velocidade muito baixa para captar as luzes. Um colega me emprestou um, mas sem estar familiarizada com ele não foi muito bom, fiquei "engessada". O jeito foi fazer as fotos com a câmera nas mãos e prendendo a respiração. O legal é que até as fotos "tremidas" ficaram com um efeito luminoso e colorido muito bonito.

A Ponte do Imperador feita em apnéia

A mesma foto, agora tremendo bastante a câmera
Fomos num grupo de 12 pessoas e, tenho que destacar, com um "guia" que encontramos próximo à Câmara de Vereadores. O cara cismou que nós éramos turistas e passou a nos dar dicas da cidade, mostrar os monumentos da praça, engradecendo sempre o lugar. Para tanto, começou a citar metade dos  bairros de Salvador, fazendo comparações que pudesse nos provar que Aracaju era uma cidade sossegada. Além disso, segundo ele, o povo é muito "alpistaleiro" (sic). Que ótimo! Turistas sergipanos em Aracaju com um guia baiano. Como disse uma das colegas: "Ironia pouca é bobagem"!  Pra finalizar ainda chamou o professor de "amor" e quando descobriu que não éramos turistas (portanto não conseguiria nos arrancar nenhum centavo), saiu xingando: "Essas miséra, mintino, falando que era turista... ó, paí, ó"! (sic).

É... fotografamos, não ganhamos nada com isso, mas bem que nos divertimos. E domingo que vem tem mais! 

sábado, 3 de dezembro de 2011

De Pernas pro Ar

O dia inteiro na maresia. Não fiz mais nada além de assistir filmes, navegar na internet e estudar o manual da minha câmera. Descobri muitas coisas interessantes, o difícil vai ser lembrar de tudo (ou quase tudo) na hora em que for precisar de verdade. Amanhã tem passeio fotográfico e espero fazer fotos bem interessantes da iluminação natalina no centro da cidade. Aguardem o show de cores e luzes. 

De Pernas pro Ar
Filme do final de semana:

Tinha que Ser Você, com Dustin Hoffman e Emma Thompson. Lembrou-me um pouco os filmes Antes do Amanhecer e Antes do Pôr-do-sol. Não pelo estilo, mas pelo passeio "turístico" por mais uma cidade da Europa. Este filme, por sua vez, se passa em Londres e são magníficas as paisagens, principalmente à beira do rio Tâmisa. Os outros dois filmes citados destacam Viena (Áustria) e Paris (França) com toda sua beleza arquitetônica e natural. Sonho em conhecer estes lugares. Um dia te mando um postal de lá. 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Gente boa demais!

É verdade. A gente pode até se topar com gente ruim pelo mundão afora, mas a possibilidade de encontrar gente legal também existe. Eu lembro claramente da primeira vez que conheci cada grande amiga minha (tenho poucos amigos homens). Uma delas estava vestida de astronauta (história para outro post), a outra tagarelava e conversava comigo como se me conhecesse há um trilhão de séculos, outras eram caladinhas e não se assustavam com minhas barbeiragens no trânsito. 

Esse ano conquistei boas amizades, uma delas conheci num cursinho para concurso. Não sabia que ela era também minha vizinha, e em breve será minha "afilhada", já que seremos padrinhos do seu casamento em 2013. Nesse último curso de fotografia, também não imaginei que fosse fazer amigos e fico muito feliz por ter encontrado gente bacana, meninas divertidas, engraçadas, pessoas das quais eu posso dizer: "Poxa, fulana é gente boa demais"!

Tenho amigas em cada canto do mundo e de vários lugares. Amigas da igreja, do trabalho, da academia, da faculdade, dos cursinhos... minhas amigas conterrâneas, cito aqui Flavinha, que "pescou" minha amizade em Aracaju, e nunca mais me largou. 

Dos meus amigos de trecho, já falei, morro de saudade. Destaque para meu best friend e único amigo homem, aquele que chamo de Anjinho, uma pessoa que trouxe luz, sons, cores, imagens, e até comida e bebida  para a minha vida. Quantas noites de filmes e pizza tivemos na República das 7 Mulheres, graças a ele! O trecho me trouxe pessoas que eu jamais iria conhecer, se não fosse dessa forma. 

Tenho orgulho também das minhas amigas mega-hiper-über-inteligentes, as que são doutoras de verdade, mas nem por isso vaidosas (eu que me envaideço por elas. rs!). São pessoas simples e com as quais tenho as conversas mais espirituosas. Pessoas que me tratam bem e me fazem sentir importantes em suas vidas, por isso me conquistam a cada dia. 

Eu e minha amiga Outra Carol trocando Dois Dedinhos de Prosa. 
Não posso deixar de falar das minhas primas-irmãs-amigas e da minha mãe-aquela-que-me pariu, minhas grandes e eternas amigas. Essas eu conheço desde que eu nasci (não faz tanto tempo assim, né?) e a gente tanto briga quanto se ama e não consegue ficar uma sem a outra. Tem também aquelas que, por mais que a gente tente, não consegue lembrar onde se conheceu, nem quando, nem como, são as que eu chamo de amigas de sempre.

 Sou muito feliz por ter conhecido cada uma de vocês. Amo todas.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

FDP

Estava vasculhando uns e-mails antigos à procura dos telefones da UFBA. Preciso entrar em contato e tentar resgatar meu diploma da pós-graduação (um dos, o outro já peguei) que fiz em 2008. Quão surpresa fiquei ao ver uns e-mails que o coordenador do curso trocou comigo e com outra colega. Tinha esquecido completamente que o cara era um tremendo Filho da Puta (me perdoem o baixo calão, mas é que a outra definição que tinha para ele é pior ainda). O cara era grosseiro, ignorante, sem nenhum bom senso, mal educado... sem contar que, certo dia, minha amiga entrou na sua sala e deu de cara com uma cena pornográfica em seu computador. Algo, tipo assim, bem aberto, escancarado, vergonhoso. Também era ridícula a forma que ele tratava bem certo(a)s colegas em detrimento de outros. Ao reler o e-mail, fiquei triste. Triste por lembrar de quanta gente ruim já apareceu na minha vida. Com quantos ZBs (não queira saber o que significa) fui obrigada a conviver, na faculdade, no trabalho, em cursos isolados, na vida. Sorte minha, por pouco período de tempo. Juro que não lembrava de nada disso, prova de que não sou de guardar rancor de ninguém, mas foi até bom relembrar. Agora já irei preparada, sei que ao solicitar meu diploma depois de tanto tempo, posso ouvir muitos impropérios. Só lamento. Mas é isso mesmo que gente pobre de espírito tem para oferecer. ¿Y que puedo hacer yo?

O homem, que, nesta terra miserável, mora entre feras,
sente inevitável necessidade de também ser fera.
(Augusto dos Anjos)