Um menino de rua, vestido apenas com uma camiseta, cabelos oxigenados e um
pacote de biscoito cream-cracker na mão.
Eu, com fome, fim de tarde, esperando o ônibus no centro da cidade pra voltar
pra casa.

O menino abre o pacote, joga o biscoito pra cima e grita "Festa de biscoito!"
Depois de espalhar o restante pelo chão, pisa em cima e sai dando risada,
brincando no meio dos carros que passavam na rua.
Meu Deus me perdoe, mas eu desejei que ele morresse atropelado.

...

Meus sais, eu não suporto gente que não entende um determinado assunto e
ainda quer discutir!!!!!!!! Pô, eu trabalho com isso! Estudei 5 anos e não foi à toa!

Marcus Paulo me mandou um e-mail sobre engenheiros e eu fiquei louca pra
publicar aqui.
Infelizmente mamãe vai brigar porque o texto compara a profissão de engenheiros
com outra muito conhecida.
Eu amo a minha profissão, mas, infelizmente sou obrigada a concordar.

...

Zé da Jega, infelizmente, não tenho fotos da conferência de Dores.
Esqueci de levar a máquina.
A conferência foi, como sempre, normal.
Nada em especial. Apenas normal.
Eu, como sempre, como toda a minha ousadia, resolvi cantar um hino especial
com minha amiga Lívia num dueto.
Acho que eu penso que sou cantora, senão nem iria lá na frente.
Um irmão gostou do hino e me incentivou a cantar mais vezes. Fiquei empolgada
e logo escolhi outro hino pra cantar de tarde.
Pra minha decepção, ouvi outro irmão me criticar, dessa vez com zombaria.
Fui cantar porque já estava na programação, mas toda "muchinha".
Agora me dá vontade de rir. Bem feito, que manda se achar!
Mas é que eu pensava que era tudo para glória de Deus, mas parece que não é
bem assim...

Fiquei olhando a quantidade de jovens que estavam ali naquela tarde.
A maioria, se não, todos, já foram membros da igreja e agora estavam todos fora e
nem sequer freqüentam a igreja com assiduidade.
Percebi que o mesmo se deu em Aracaju. Nosso modesto conjunto tinha mais de
20 jovens participando e todos eram ativos no trabalho missionário: visitas aos
grupos do interior, asilos, enfermos, pessoas que perderam entes queridos, etc.
No entanto as críticas dos irmãos mais velhos, de irmãos da direção, eram
imensas, o problema era que 80% dos jovens não eram ainda batizados e todos
exigiam que uma mudança radical fosse feita.
Resultado: nenhum dos jovens interessados naquela época continuou na igreja.
E os que se batizaram, ou eram já batizados, também foram excluídos mais tarde.
Fico imaginando onde está o problema.
Por que a atração por um Cristo tão maravilhoso foi tão pequena que não pôde
superar as atrações ilusórias do mundo?
Por que hoje, esses mesmo jovens continuam dizendo que a melhor época de
suas vidas se deu quando eram ativos na igreja, e mesmo assim não têm vontade
de voltar?
Muitos dizem que o problema está neles. Mas se houve uma saída maciça, um
desânimo coletivo, alguma coisa muito grave aconteceu.

O que faltou????

"Não vale a pena estar aqui
Não vale a pena existir
Distante de Ti
Não posso mais suportar a dor
E o vazio fica tão grande
Não quero mais só ouvir falar,
Quero te ver, Senhor,
Como Tu és.
Vem me encontrar, me abraçar
Me fazer sentir o teu calor
Vem preencher meu coração
Só existe um lugar
E é teu, dentro de mim
Nada mais pode ocupar
Preciso de Ti...

Não são de carros ou de mansões,
Muito dinheiro, fama, não...
Não é nada disso que eu preciso
Tanto vazio e solidão tenho vivido
Distante de Ti.

Do que adianta ser conhecido
Ter uma saúde, uma beleza exterior
Ter vida cheia de aparências
Religiosidade, tradições,
Me afastam de Ti, Senhor.

Pra quê tanta mentira e falsidade?
Máscaras no meu rosto me fazem morrer.
Por dentro sou o vazio,
Fedendo como um sepulcro caiado
Vem mudar o meu interior,
Arrancar a sujeira,
O vazio, Senhor, preenche a minha vida
Preciso de Ti..."

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