Do alto da minha auto-comiseração, estou hoje me sentindo o próprio Grinch*.
Estou só, numa caverna, e ninguém ligou pra mim, a não ser meu cachorro Max.
Mas devo ficar contente ganhei o meu primeiro e único cartão de Feliz Natal ontem da minha amiga Nay, entregue pelas mãos do gato Garfield.

E foi com Nayanne com quem assisti hoje mais um filme de Natal emocionante (detalhe: eu chorei assistindo Grinch).
Dessa vez não tinha nenhum mostrengo horroroso, mas nada mais, nada menos que Rodrigo Santoro e Hugh Grant, entre outros.
O filme "Simplesmente Amor", simples, romântico e "mencionante", infelizmente nos deixou mais deprimidas... mas, fazer o quê?

Lembro que andei declarando aqui que detesto o Natal, isso é verdade, ainda que não seja de todo.
Gosto de festa, de muvuca, de aglomeração, de calor humano... mas no Natal, percebo que as pessoas ficam muito mais achegadas a sua família e como minha família está um pouquinho longe, acabo sozinha... como agora.
Mas não é sempre assim, fora os micos básicos, em quase todos os Natais estive com minha família. Com exceção de um (ou era Ano Novo?) em que lembro ter ficado na beira da piscina batismal, na igreja, entabulando conversa com um interessado que parecia mais só do que eu.
Solidão... foi uma das palavras que conheci o real significado quando saí da casa dos meus pais.

São praticamente 10:30 da noite de 24 de dezembro de 2003. Ainda aguardo que alguém me ligue... se você, assim como eu, se sente só: deixe um recadinho pra mim. Estarei aqui o restante da noite... só, porque até meus amigos virtuais sumiram...

E tenha um Feliz Natal.

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