Ai, juro que tentei!


Eu tentei acordar pra ir à reunião de jovens hoje à tarde, mas parecia que eu estava desmaiada. 
Parecia que eu tinha tomado aqueles remédios malditos que dão um sono miserável. 
Alguém me ligou um milhão de vezes no celular, e todas as vezes eu desliguei sem nem saber quem era. 
Eu estava muito cansada... sábado é dia de descanso... então... 
Mas eu já tinha programado minha vida pra hoje à noite. 
Eu ia pra igreja de tarde, pegava os meus CDs com Lívia, ensaiava alguma música e depois intimava alguém a ir ao supermercado fazer compras comigo. 
Eu tenho que comprar alguma coisa! Na minha casa não tem mais nada e só tem eu e eu pra resolver isso. 
Mas eu detesto fazer compras de supermercado! 
Aí você vai me dizer, como todo mundo que eu conheço: "Ah, eu gosto muito! Qual é o problema?" 
O problema é: tira da prateleira, depois de uma análise minuciosa dos preços, e coloca no carrinho. 
Tira do carrinho e coloca na esteira do caixa. De lá, as compras vão de novo pro carrinho. 
Tira do carrinho e coloca no carro. 
Em casa, tira do carro e coloca no chão. 
Até aí tudo massa, é só diversão. 
Mas a parte mais emocionante é a hora de pegar tudo do chão e subir até o 3º andar, sem elevador. 
Sem contar que você chega com a língua batendo no chão, depois de dar 5 viagens de subida e descida, e tem que pegar tudo e guardar organizadamente no armário, geladeira, etc. 
Ui! Pensando bem, dá pra ficar sem comer até amanhã. Amanhã de manhã eu resolvo isso. 

Uma febre de bebês na igreja. O que tem de bebezinho de colo e mulher grávida! 
Só na família do irmão Odilon tem 2 filhas grávidas e o neto que também está esperando bebê (sim, ele está aguardando o nascimento da filha), além de um netinho de 4 meses. 
Chega a incentivar a gente... não, não! 

Atentei hoje que o Natal é na próxima semana. Quarta-feira que vem. 


Vixe, mais um Natal sem graça!
Eu viajei o ano todo e agora nesses feriados não sei pra onde ir. E nem posso ir. Tenho que estudar e estudar e estudar!
Não gosto meeeesmo de Natal! Nem de panetone! Nem de amigo-secreto!
Lembro de um ano em que fizeram amigo-secreto na igreja, e a gente (eu, Iris Cléa e Kedmma) descobrimos que uma de nós três ia ganhar uma boneca em forma de abajur.
Ninguém queria ganhar isso. Também ninguém queria ganhar o "urso de bola", um urso de pelúcia falsificada que no lugar dos braços e das pernas tinham bolas.
A gente comentava tanto sobre isso que até de noite sonhávamos com o urso e a boneca correndo atrás da gente.
E não é que o pesadelo tornou-se realidade?
Kedmma ganhou o urso de bola azul e eu ganhei a boneca-abajur. Iris ganhou o pior: 1 metro de um tecido chinfrim.
A gente ficou tão frustrada que ria de tanto chorar (é isso mesmo!)

Em outro Natal, quando meu tio ainda morava aqui, teve troca de presentes.
Estava todo mundo reunido: Zeni e seus dois filhos, Drica, Milena, Jorge, Jean, Tio Zé e tia Cleonice.
Todo mundo deu (inclusive eu) e ganhou (menos eu!) presentinho, se divertindo, rindo, agradecendo e eu fiquei com cara de pateta, achando que podia ter alguma coisa pra mim. Não sobrou nem uma canetinha!

Outra vez esqueceram de incluir a mim, a minha mãe e minhas primas Iriscleide e Kedmma no amigo secreto. Essa foi em Salvador.
Então ficou aquele clima chato, todo mundo esperando a gente sumir da festa pra poder começar a farra do amigo-secreto.
Agora eu dou risada, mas que foi chato, isso foi.

E por aí vão as minhas histórias de Natal. Num sei pra quê inventaram essa data.
Mesmo assim, Feliz Natal pra você!

Beijos!

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