Já peguei nojo


O povo diz que eu gosto de brigar. Gosto mesmo. Mas com gente inteligente e de classe. Gente burra e barraqueira só brigo quando a burrice é grande demais ou quando me atingem, porque esse tipo de gente só tá afim de bate-boca, aí me dá logo vontade de meter a mão na cara que é pra acordar pra vida. Ah, também não gosto de brigar com gente mentirosa, que fala e no minuto seguinte jura pelos céus que não falou nada. A esse tipo, mando dilatar forçadamente os esfíncteres anais.
Parece que estou revoltada? Tô nada. Mas o que aconteceu no sábado de manhã merece um post.


"Não me faça te pegar nojo"com o título "Já peguei nojo", porque eu odeio explicar uma coisa óbvia pra quem não quer entender e só está a fim de polemizar. Aí, é como digo, dá vontade de meter a mão na cara mesmo. Tenho paciência não.

Ele ficou me olhando incrédulo. Ele que sempre me chamou de bronqueira achando lindo o meu jeito de me defender, dessa vez olhava pra mim com cara de quem não estava entendendo nada.
Eu versus bando de mulheres mal-amadas, incluindo as irmãs dele, cunhadas e outras. Eu, tentando explicar o óbvio, elas sem querer entender. Assuntos profissionais. Elas gritavam, eu gritava. Até então ninguém tinha partido para o pessoal, até que me chamaram de "baixa". Será que foi pela minha estatura ou pelo salto de 6 cm que eu usava. Baixa? Como assim, Bial?
Aí começou uma confusão, você não queira nem saber.
Chamei alguém de burra. Não exatamente com essas palavras. Falou alguma estupidez e mandei se calar porque "você não é burra pra tá falando isso". Foi o que falei. Chamei de burra? Nããão.
E ele continuava me olhando sem acreditar. A menininha meiga, doce, delicada, agora se mostrava como uma gladiadora numa arena cheia de leões. Depois dessa acho que ele não vai mais me encher com seus telefonemas insistentes. Li no seu semblante de decepção.
Quem ganhou, quem perdeu? Ninguém ganha ou perde em duelos sem sair machucado. Mas toquei na ferida aberta lá no fundo. Doeu nelas, deve ter doído, porque quase derrubaram a laje na minha cabeça.
O assunto era por demais simples e óbvio pra que elas não compreendessem e fizessem tanta confusão. Era tudo burrice ou má vontade mesmo. Gente burra, tolerância zero.
Mas me chamaram de baixa. Baixa??? Aaaaaaah! Falou não. Me solte que eu tô cheia de razão! Pêra aí que eu vou dar na sua cara! Baixaria???? Que nada!!!! Podem me chamar de grossa, de estúpida, de baixa não. Êêêêpa!


Minhas amigas da igreja. Em sentido horário: Jéssica Nayara (de amarelo), Susan Kelly, Lívia Regina, Suellen e Erika Rúbia (detalhe para a ponta da minha trança - rabinho de lagartixa). Parecendo que sou também uma adolescente. E perceba que todas têm dois nomes. Coisa de pobre!

Conversava com um amigo no msn e ele, vendo essa foto, me disse que a de amarelo tinha cara de se chamar Manuela. Não sei porque, mas completou falando em sentido horário o nome e o local de nascimento de cada uma das minhas amigas. Ri pra me acabar, mas veja que esculhambação:
Manuela (de amarelo), Florismunda da Silva (que ele falou que não tinha muito contato, mas que sabia que era de Pernambuco), Francisca de Coqueiro Seco/ AL, Ariosvalda que ele disse conhecer de Saco da Onça/ CE e eu, que ele disse que sou a cara da Gorete Floriana de Buraco Fundo no Maranhão. Ninguém merece!

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