Eu voltei. Voltei para ficar... porque aqui... aqui é meu lugar!!!!!


Se aqui é meu lugar eu não sei. E nem sei se vou ficar... mas por enquanto ver a minha casinha, a minha caminha, mesmo que tudo vazio sem meu irmãozinho (que ainda está no Rio e não me deu a míííííínima enquanto eu estava lá) é tudo de bom.
Já estou com saudade dos amigos que fiz no Rio.
Dizem que o final da festa é sempre a melhor parte, e não poderia ser diferente nessa minha viagem de apenas 4 dias. Pouco tempo pra tanta coisa pra se ver e tantos amigos pra se encontrar. Realmente queria ter encontrado alguns amigos blogueiros, mas não deu, no entanto, aceito convites para a próxima.
Aguardem fotos e histórias picantes. Mentira! Tem histórias picantes, não, mas fotos vai ter, sim.


Nossa! A minha viagem de volta foi cansativa.
Estava com tanto, mas tanto sono que dormi o tempo todo mesmo naquelas poltonas desconfortáveis. Nem lembrei do medo que tenho de avião.
Fora o sono estava com um cólica miserável, morreeeendo de dor. Saí arrastando minha mala e minha alma, as duas juntas pareciam pesar mais de 600 kg.
Troquei minha passagem no ônibus para Aracaju das 9 da manhã para as 6 e meia. Mas, ô, arrependimento! Cheguei no mesmo horário do ônibus das 9, tamanha era a lentidão do ônibus que eu vim.
Fora o calor, porque o ar-condicionado parecia mais um aquecedor.
Além disso um casal do meu lado parecia que ia fazer tudo ali mesmo em plena luz do dia. O cara, um magrelo vestido socialmente e até de gravata ficava em cima da mulher, uma gorda mal vestida, o tempo todo. E ela só dizia: "Brincadeira, fulano!"
E mais... um outro homem veio puxar conversa comigo. Começou falando de trabalho, política e acabou me contando que traía a mulher em aventuras. Oxe! Disse que ia ficar aqui em Aracaju e acabou seguindo direto pra Maceió. Fiquei com medo!
E pra terminar, assim que cheguei na rodoviária de Salvador, um homem estava estirado no chão com uma crise de epilepsia. Debatia-se todo e os seguranças olhavam com uma indiferença, até se afastarem, com toda calma pra chamar um médico. Assim, como se ali não fosse um ser humano.
Credo! Depois de ver tanta coisa bonita, só esses horrores do mundo pra me trazer de volta a realidade.

Falei e Disse.
Voltando a minha vidinha de sempre.

E pra não perder o costume, uma musiquinha que me faz lembrar a amiga Flávia.

Não Vá Ainda
(Christiaan Oyens e Zélia Duncan)

O que você quer ?
O que você sabe ?
Não é fácil pra mim
Meu fogo também me arde
Às vezes me vejo tão triste
Onde você vai ?
Não é tão simples assim
Porque às vezes
Meu coração não responde
Só se esconde e dói
Por favor, não vá ainda
Espera anoitecer
A noite é linda,
Me espera adormecer
Não vá ainda, não. Não vá ainda

Me diga como você pode
Viver indo embora
Sem se despedaçar ?
Por favor, me diga agora
Ou será
Que você nem quer perceber ?
Talvez você
Seja feliz sem saber.
Por favor, não vá ainda
Espera anoitecer
A noite é linda,
Me espera adormecer
Não vá ainda, não.
Não vá ainda

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