"Você foi a melhor coisa que eu tive e a pior também em minha vida/
você foi um amanhecer cheio de luz e de calor/
e ao mesmo tempo o anoitecer, a tempestade, a dor/
Você foi o meu sorriso de chegada e a minha lágrima de adeus".


O melhor de se viajar... voltar e ver que sua vida normal é maravilhosa.
Foi preciso ficar uns dias ausente do trabalho pra ter certeza de como é bom estar ali.
Como é bom ficar de manhã mandando mensagens eletrônicas umas para as outras e rir com cada frase espirituosa.
Correr pra porta pra contar alguma coisa engraçada que lembrou.
Fazer vaquinha pra festinha de aniversário da chefe.
Rir.
Rir porque minha amiga tem hiperidrose (acho que é esse o nome) e quando fica nervosa corre para o ar-condicionado com as mãos e os pés pingando de suor. Tadinha! Eu sei que não é pra rir, mas é que toda vez ela volta toda assanhada, assustada, com os cabelos nas alturas, sacudindo as mãos. E a gente ri de tudo mesmo.
Cantar músicas idiotas.
E trabalhar também... que ninguém é de ferro, né? (*rs!)

E o dia está chuvoso, melancólico, do jeito que eu gosto. Não gostaria que estivesse claro, amarelo, azul e feliz, parecendo zombar de mim. Prefiro vê-lo desse jeito, combinando com meu estado de espírito, sendo cúmplice da escuridão que vive aqui dentro...
Nossa! Como eu sou depressiva. (*rs!) Essa é a minha maneira de seguir feliz.


E volta a série: Não me faça te pegar nojo!

Atendi o telefone e ela foi logo me dizendo: "Você vai na minha casa, ainda leva aquela sua prima, come toda a minha torta parecendo duas esfomeadas e ainda sai reclamando que estava sem sal?".
Ei! Peraí! Eu não falei nada disso.
"Falou sim que meu marido disse".
Caramba! O marido dela chegou lá, tinha tomado umas e outras, reclamou que a comida estava sem sal, jogou um monte de sal por cima, comeu, fez a maior bagunça. Depois chegou no meu trabalho comentando, dizendo que a comida da mulher era péssima, e saiu contando que eu tinha falado aquilo.
Tá doida? Se estivesse ruim eu nem tinha comido. A torta estava gostosa, minha prima gostou também e eu não fiquei comentando que estava sem sal.
Ah, essas coisas só acontecem comigo. Já gostam de me atribuir a culpa, ou interpretam tudo errado quando falo alguma coisa. Sempre. Acho que preciso ser mais clara, mais objetiva e menos ingênua.
Mas enquanto eu não aprendo a ser assim, vou por aí, pegando nojo.

Falei e Disse.

Capítulo Anterior: 21/04/2004


Tem uma série nova no Tops de Linha: Contos pra um só entender. Nem sei se são contos... sei lá o que é... mas vão lá ler. Se tiverem vontade e paciência, claro.

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