Iudicium praeceps, insani iudicis index
Vamos aos fatos: o carro novo da vizinha apareceu arranhado no pára-choque esquerdo, exatamente do lado da nossa garagem.
Essa vizinha é uma caso à parte. Antes de vir morar aqui, quando ainda estava reformando o apartamento, sempre que me encontrava trocava altas idéias. Várias vezes me convidou para conhecer seu ap, me perguntava onde eu tinha comprado certos objetos, e por algumas vezes solicitou nosso pedreiro para alguns serviços em sua casa. Depois que mudou pra cá, também mudou de comportamento. Não respondia mais aos nossos bom-dias, quando nos encontrava no hall do elevador mudava a direção e esperava o próximo, fechava a cara, torcia o nariz. Eu e marido meu, encrencados com aquilo, resolvemos perguntá-la se tinha havido algum problema.
Essa vizinha é uma caso à parte. Antes de vir morar aqui, quando ainda estava reformando o apartamento, sempre que me encontrava trocava altas idéias. Várias vezes me convidou para conhecer seu ap, me perguntava onde eu tinha comprado certos objetos, e por algumas vezes solicitou nosso pedreiro para alguns serviços em sua casa. Depois que mudou pra cá, também mudou de comportamento. Não respondia mais aos nossos bom-dias, quando nos encontrava no hall do elevador mudava a direção e esperava o próximo, fechava a cara, torcia o nariz. Eu e marido meu, encrencados com aquilo, resolvemos perguntá-la se tinha havido algum problema.
Ao ser indagada, me contou um monte de histórias, que alguém a tinha acusado de pôr objetos na janela, que a portaria ligou reclamando, que estava pensando em se mudar do condomínio, gaguejou bastante, e eu sem entender onde ela queria chegar, tive que ouvi-la explicar que parou de falar com a gente porque a gente não falava mais com ela.
Como assim, Bial? Em momento nenhum isso aconteceu, muito pelo contrário, ela nunca respondia os nossos cumprimentos, desviava o caminho, baixava a cabeça... não dá pra entender. Eu e Marido Meu ficamos boquiabertos.
Dessa vez com o arranhão no seu carro novo, ela soltou que tinha pensado que "tivesse sido alguém do condomínio", porque bateram no carro e fugiram, mas depois ela concluiu que isso aconteceu no estacionamento do dentista.
Bom, "alguém do condomínio" obviamente seria a gente, já que a batida era justamente do lado da nossa garagem, mas como nosso carro estava intacto, acho que teve que buscar por outras hipóteses.
Fiquei pensativa no que se refere a duas questões:
- como alguém bate num outro carro dentro do condomínio e foge, uma vez que existem câmeras por todos os lados? E foge pra onde, se mora neste mesmo condomínio???
- Como alguém pode pensar (e afirmar!) que foi o vizinho quem fez isso e omitiu o fato? Baseando-se em que critérios? Não seria um julgamento precipitado?
- Ela pensou que fosse o vizinho porque ela mesma teria coragem de fazer aquilo - bater num carro, fugir e fingir que não tinha sido ela.
- Ou pior: ela pensou que nós fôssemos responsáveis pelo arranhão porque talvez ela tivesse pensado em arranhar nosso carro motivada por vingança!
Credo, povo maluco! Qd se fala de trânsito e carro o povo perde a noção.
ResponderExcluirOutra coisa, eu tb gosto de observar as pessoas e, sinto atração e repulsão. Achava que só eu era assim. rs
ResponderExcluirPior que eu observo certas pessos como se fossem seres diferentes, estranhos, esquisitos, como se não fizesses parte da mesma espécie, observo abismada, com cara de quem não acredita ou não tá entendendo nada. kkkkkkkkkkk!!!
ResponderExcluirVc não é normal, Erika! kkkkk
ResponderExcluirMarido meu diz isso direto pra mim, Drica! Kkkkkkkkkkkkk!!!
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