Como dizem por aí: "quem não tem amigos, passa maaaaal!!!!"

Você acha que minhas amigas me deixaram curtir um final de semana solitário e deprê?
Você acha que elas me deixaram chorar sozinha, trancada no meu "apertamento", sem ninguém ao meu redor ou mesmo na net? Você acha?
Uma liga e me chama pra ir a uma formatura: Vamos! Vamos! E eu dou minhas desculpas: tô sem dinheiro, meu cabelo tá um porcaria, não tô com espírito pra festa. E ela diz: É? Vou ligar pra Kedmma. E Kedmma me liga: Vamos! Vamos! E eu continuo repetindo: Tô sem dinheiro - eu te empresto! Meu cabelo tá uma porcaria - a gente dá um jeito! Não tenho nenhuma roupa de festa - Tem sim, e traz aquele vestido pra mim! E lá fui eu. Ficamos até às 4 da manhã. E foi cômico, apesar da gente ter até chorado. Só sei que passei maaaaal, precisei merrrrrmo de um médico... que estava lá, lindo, de terno, com uma loira ao lado. Judiação!
Cômico foram os rapazes (mon Dieu, bregas de doer!) se aproximando da gente e Manu dispensando:
-Posso conhecer vocês?
-Não. - Assim, curta e grossa. Bruuuuta!
Outro se aproxima, me chamando pra dançar. E Manu :
-Sai, sai. Chispa. Não tá vendo que ela não quer? - Esse estava bêbado de cair.
Kedmma ficou consolando outro, mais bêbado ainda, que tinha terminado o namoro. E a namorada estava lá, adulando o pobre, fazendo carinho, dançando pra seduzi-lo. Uma menina com corpo mal feito. E Kedmma, aproveitando o som alto, gritava: Sai, Prosdócimo! Nem pra Brastemp você serve.
Trágico foi o tio de Manu ir falar palavras bonitas, de carinho, pra ela. A gente começou a lembrar da época em que saímos de nossa cidadezinha, deixamos nossas vidinhas de filhinhas de papai e fomos nos aventurar na "Cidade Grande" - leia-se aqui Aracaju. Ah, quase esquecia: Parabéns, Aracaju, pelos seus 149 anos (acho que é isso!). Eu te xingo, mas você sabe que eu te amo!.
Lembrando disso tudo, e misturando as recordações ruins dos dias de solidão... as choronhas, eu e Manu, vertemos algumas lágrimas, enquanto ríamos sem parar: "Você tá rindo ou chorando?" - foi o que ela me perguntou. É que meu riso é tão fácil, que até triste, ele teima em aparecer.
No outro dia, você acha que minhas primas me deixaram ir pra casar? Que nada! Vamos pra praia? Vamos! E lá fui eu. Mar maravilhoso, sol, areia, e só ouvindo as lamúrias das meninas super mal-amadas. Ninguém merece!
Cheguei em casa à noite. Morta de cansaço e fui dormir. É assim sempre: "às vezes eu quero chorar... mas o dia nasce e eu esqueço."

E desde antes de ontem que meu dentinho dói. É o dente do juízo e não sabia que doía pra ficar adulta.
Sou manhosa mesmo, e daí? Tava até suportável quando o pescoço começou a doer e ficou tudo escuro cheio de luzes pequeninas brilhando na minha frente. É assim, quando sinto uma dor forte, passo mal mesmo. Como na vez quem que tive um torcicolo e não podia deitar, nem sentar, nem levantar sem a ajuda de alguém. Tudo ficou escuro, fiquei vendo por alguns minutos o teto abobadado do Moviecom, que é preto e cheio de luzes brilhantes. Outra vez, no trabalho, senti uma cólica tão grande e tudo ficou como o teto do Moviecom. Seria mais emocionante se eu desmaiasse, né? Mas, como disse Manu, pelo menos é romântico, o teto do cinema do shopping Rio Mar é tão bonito...
Bom, só sei que doeu (e ainda dói) e eu corri primeiro pra mainha. Depois lembrei do meu amigo dentista que me passou um remédio. Manu, me liga, me lembra: "esqueceu que aqui é casa de médico?" e me manda o remédio e mais outro pelo motoboy. E agora tô melhor.
Sou adepta do ditado: "uma mão lava a outra", "é dando que se recebe", e mais: "o importante não é saber, é ter o telefone de quem sabe". E enquanto eu tiver amigos assim, chiques, tops de linha, não vou passar mal merrrrrmo!

Falei e Disse.
Esperando meu amigo Gil que disse que tem presentes pra mim. Oba!

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