(Des)aventuras

Gruta azul, linda, mas cheia de abelhas na Chapada Diamantina/ BA
Quando me falta a criatividade sobre o que escrever, sabe onde me inspiro? Nos blogs dos outros, claro! É verdade que até no mundo blogueiro, nada se cria, tudo se copia.
Hoje a inspiração veio de dois: o blog do casal apaixonado Heider e Laine e o blog da Bella Barborg. O post inspirado nesse último foi para o Tops de Linha. Vão lá conferir!
Estava olhando as fotos de um dos passeios do casal ao Rio de Janeiro, a aventura de subir o morro da Gávea e fiquei babando, doida pra estar ali também. Até brinquei com uma colega dizendo que o máximo que podia fazer aqui era subir a Serra de Itabaiana, mas já me disseram que lá também é muito massa.
Eu tenho um espírito aventureiro, ecoturismo é comigo mesmo, sou a própria Indiana Jones! Dinheiro não, mas ousadia pra essas coisas eu tenho demais. No entanto, sou medrooooosa, mole e reclamona. Morro de medo de altura, de cobra, de abelha, maribondo, sapo, de me machucar... e é o que mais acontece, e só acontece comigo.
Uma vez fiz um passeio à Chapada Diamantina. Tinha uma tal de Gruta Azul, com águas límpidas e de coloração azulada onde todo mundo tinha que ficar calado pra que as abelhas, habitantes do local em sua grande maioria, não atacassem. Agora eu pergunto: quem foi a única pessoa a ser picada? Vocês acham que jacaré foi picado? Não, mas eu fui.

Outra vez em Paulo Afonso. Eu queria por que queria ir para o tal do Paraíso. Realmente um lugar paradisíaco no fundo do Canyon do São Francisco. Insisti com minhas primas que decidiram me levar pra um dos paraísos mais próximos e menos difícil de se chegar. Bom, descemos um paredão de cascalho escorregando mais que tudo, uma altura que me deixou meio tonta e já no final, já vendo as águas verdinhas do São Francisco me convidando para um mergulho, ao passar por baixo de uma cascata, quem foi a única pessoa que escorregou no limo, caiu, se arranhou toda e ainda tomou um murro na cara de quem tentou ajuda-la frustradamente?
 
Canyon do São Francisco em Paulo Afonso. Ao fundo a Furna do Morcego que servia de esconderijo ao cangaceiro Lampião.
Sem falar no carnaval, que fui para o sítio, para o Brejinho da Serra com meu pais. Toda de salto plataforma... imagine! Nem preciso dizer que não conseguia me equilibrar, virei o pé várias vezes e quando decidi trocar a sandália, meti a testa nos galhos do umbuzeiro. Calculei mal a distância!
Também teve programa de índio, literalmente falando. Inventaram de subir a serra pra ver o local da casa da minha bisavó. Todo mundo fascinado e saudosista e eu reclamando porque tinha pisado nuns espinhos, sem falar que por duas vezes me livrei de me queimar nas faveleiras. Reclamona! Quando chegamos em cima, minha prima Dandinha, super consagrada, cantava hinos com o olhar perdido no horizonte e eu perguntei esbaforida: "Me diga uma coisa... (pausa pra respirar)... porque é que você gosta tanto de mato?" -e ela me responde: "Porque assim posso ver melhor as obras das mãos de Deus!". Tive que me calar e aproveitar a vista, que, diga-se de passagem, era realmente divina.

Falei e Disse.
E continue votando em mim. Aqui, ó! E ainda não sei qual é o prêmio...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

MINHA ROSA É ÚNICA NO MUNDO

Eu sou do Trecho

O Buraco do Seu Priquito