Historinhas


De repente escrever no blog deixou de ter graça. Sento aqui e fico pensando numa coisa interessante ou engraçada pra escrever, mas não me aparece nada, nenhuma história... quer dizer... até que têm histórias, mas parece que minha criatividade está se esgotando, não consigo fazê-las engraçadas.
Até pensei em também deletar esse blog, mas não vou ficar ameaçando, quando me der essa louca, venho aqui e deleto sem muita enrolação, como fez minha amiga Sarah com seu blog. Meus amigos não comentam mais como antes, apenas 1, 2 ou 3 comentários, não tenho mais tantos acessos, amigos sempre presentes estão sumindo... tô me sentindo abandonada!
E a dúvida persiste... será que estou apaixonada? Sim, sempre. Mas por quem estou apaixonada???? E haja especulações! Uns acreditam piamente que eu esteja apaixonada por algum outro amigo blogueiro... não, não... por que estaria? E por quem estaria?

Hoje alguém que já esteve bem presente nas entrelinhas desse meu blog apareceu, ou melhor, me ligou à noite... meu amore... pra quem eu deixava poesias e frases implícitas que só ele entendia.Mi amore... o tempo passou, ele apesar de ter ficado mais perto, acabou mais longe de mim... ninguém sabe por quê...

Epigrama nº2 (Cecília Meireles)

És precária e veloz, Felicidade.
Custas a vir, e, quando vens, não te demoras.
Foste tu que ensinaste aos homens que havia tempo,
e, para te medir, se inventaram as horas.


Felicidade, és coisa estranha e dolorosa.
Fizeste para sempre a vida ficar triste:
porque um dia se vê que as horas todas passam,
e um tempo, despovoado e profundo, persiste.

Estou me sentindo como se estivesse num teatro lotado assistindo algum peça de comédia. As pessoas riem de coisas banais e eu ali, indiferente. Usando uma dessas máscaras de alegria pra esconder o que realmente se passa.
Um amigo imaginário (ou não) olha pra mim e diz: "notei que você está triste, não gosto de ver você assim, fique bem!" - mas eu não estou triste... ou estou? Vazia talvez. Quem sabe ocupada demais. E ainda não encontrei que rumo dar a minha vida e a esse blog também.
Mais uma criste existencial? Talvez.
Mas como eu sei que é chato ficar lendo lamúrias de gente assim, aí vão umas historinhas que deveriam ser engraçadas. Se quiserem rir pra agradar a amiga, ótimo! Se não acharem graça (são histórias idiotas), façam como eu, assistam ao espetáculo indiferentes e apáticos.
La Cucaracha 2 - a missão

Entrei numa casa e encontrei um daqueles adesivos: "Caça-Baratas Detetização: Ambiente Imunizado" . Até aí tudo bem, se não fosse pela barata nojenta que descansava sossegadamente ao lado do adesivo.

The aligator 

Fui visitar umas estações de tratamento de esgoto com a turma da faculdade. Nunca vi tanto cocô, tanto dentro das lagoas e dos tanques de aeração, quanto fora deles, cocô de gente, de cavalo, de boi e até de jacaré. Isso sou eu que tô dizendo, deduzindo depois que me disseram que um jacaré morava naquelas lagoas, alimentando-se daquela nojeira toda. Eca! E pensar que eu amo essa área de Saneamento.

A Fantasma se diverte

Ontem à noite, lá pelas tantas da madrugada, acordei pra ir ao banheiro. Quando abria a porta sossegadamente, dei de cara com alguém que vinha caminhando pelo corredor em passos lentos, com uma camisola branca. Meu susto foi tão grande que senti todos os pêlos do meu corpo se arrepiarem. Dei um grito surdo - Uuuuuh! - e quando o fantasma começou a rir foi que percebi que era a minha mãe (vivinha, claro!). Que medo miserável! Eu míope de doer, no escuro, como ia perceber?
Hoje minha mãe ainda rindo, contou uma história de família (essas histórias passam de geração em geração): um primo dela saiu pra caçar cotia no mato com outro amigo. Assim que avistou um animal saindo correndo de dentro de uma moita, gritou para alertar o amigo: "Cotia!" - e logo em seguida, percebendo que era uma raposa, e não uma cotia como pensava, deu um grito horrendo de medo: "Rapoooosa!" - esse é que é um caçador valente!
Até hoje os primos riem dele com essa história. Uns dizem: "Cotia!" e outros respondem: "Rapooosa!"

Falei e Disse.
Contando histórias sem graça. Perdoem-me a falta do que dizer.
Beijinhos!

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