Dizem que quem é sabido é cachorro. Júnior Correia parece ser mais do que sabido, eu não sei como é a carinha dele, mas na minha imaginação ele pode ser parecido com esse cachorrinho aí... veja o que ele me ensinou em mais um dos seus comentários:

"Amigo de meu amigo é meu amigo,
inimigo do meu amigo é meu inimigo,
amigo do meu inimigo é meu inimigo,
inimigo do meu inimigo meu amigo"

junior correia 06-03-2004 09:24:28

Só que nem todo mundo sabe ainda a regrinha dos sinais: mais com mais é mais, mais com menos é menos, menos com menos é mais. Quem comigo não ajunta, espalha. Quem não é por mim, é contra mim.
Vamos deixar claro: na história do empréstimo do livro, não fiquei enojada pelo fato da pessoa não querer me emprestar. Fiquei com vontade de vomitar, sim, pela piada seguinte e pelo não mal-educado. Pela defesa da minha colega, querendo mostrar o certo no que estava errado. Antes tivesse me dito que não gostava de emprestar. Antes a outra não tivesse defendido. Simples assim. Mas, tudo bem. Acontece. Aconteceu com Flávia, logo ela, que realmente, empresta e dá livros pelo correio. Também sou assim, empresto e até me esqueço: livros, Cds, revistas, roupas, calçados... Mas como minha mãe diz: nessa vida, não é dando que se recebe. Contraditório, mas verdadeiro.



 E vamos mais uma da série: Não me faça te pegar nojo!


Por incrível que pareça, os personagens são os mesmos do cápítulo anterior, e mais alguns. As colegas da colega de trabalho.

A colega de trabalho me chamou pra ir assistir um filme. Oba! - pensei, só não sabia que ela ia com duas outras colegas da faculdade. Mas até aí, tudo bem. Sempre saí com minhas primas (que são as irmãs que eu não tenho) e suas colegas e isso só me acrescentava.
Chegando no cinema, na gaiatice, ficamos num kíkíkí-kákáká antes do filme começar. Eu, a colega de trabalho e a colega da colega que também é minha ex-professora de inglês trocamos de lugar algumas vezes, procurando a melhor posição entre os demais. Ficamos falando espanhol, rindo, comendo pipoca. Vi meu colega Max e gritei pra ele vir pra perto da gente. Mais uma troca de lugares, mais risadas, mais conversas, mais espanhol, mais pipoca. O filme não começava e todo mundo estava se divertindo, até que a outra colega da colega de trabalho (sem ser a minha ex-professora) deu um PITÍ. Levantou da poltrona e bradou: "Se vão ficar assim o tempo todo eu vou embora! Não vim aqui pra conversar!" - todo mundo se assustou e as amigas correram pra segurá-la que já se virava pra ir embora. Aí começou a babação, só não vomitei pra não perder o dinheiro da pipoca, quando elas passaram a abraçar, alisar o braço, fazer carinho, agradando a tal do pití. Mais uma troca de lugares porque as duas queriam ficar pertinho dela. Minha colega, insatisfeita, vira pra mim e diz: "A culpa é sua que ficou trocando de lugar o tempo todo!". Eu murchei na hora. Fiquei quietinha, me sentindo o ser mais injustiçado do planeta.
No final do filme, eles se juntaram e foram embora juntos, eles prum lado e eu pra o outro, porque ia de ônibus. Jacaré me deu tchau? Eles também não. Minha colega se despediu, como se não tivesse dito nada e eles só foram me notar quando eu já estava longe, viraram e disseram: "ah, tchau!". Eu mereço.

Falei e Disse.
Dessas aí eu peguei nojo.

Capítulo Anterior: 04/03/2004

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