A história do Taj Mahal




Acho que vou começar mais uma série:


Homens...
eles também amam ou será mais uma de suas mentiras?

Vou começar contando a história de Shah Jahan (ou Shahab-u-Din ou Príncipe Kuran) que era um metido a gostosão lá da Índia. Ele governava um vasto império muçulmano e se acha o tal, tinha um harém com 300 mulheres. Imagine! Nem sei como ele dava conta de tanta mulher, mas isso não vem ao caso, o interessante é que com 21 anos de idade se apaixonou perdidamente por uma mulher (dizem que era uma das mulheres do Harém) chamada Arjumand Begum, parou de galinhar (ou não?) e acabou casando-se com ela e tiveram muitos filhos.
Eles passaram 17 anos juntos, e Arjumand sempre foi companheira e amiga em todos os momentos. Estava sempre com ele no palácio, no campo de batalha e até no exílio, ao seu lado, por oito anos. Ele a amava tanto que passou a chamá-la de Muntaz Mahal, ou seja, a Escolhida do Palácio.
No entanto nessa história de amor eles não foram felizes para sempre, porque Arjumand morreu ao ter seu 14º filho. Jahan ficou tão triste, mas tão triste, que dizem que em poucos meses seus cabelos ficaram completamente brancos (que nem a Doida do Cais). Ele ficou amargamente arrasado, ficou praticamente louco e resolveu então perpetuar a lembrança da amada.
Contratou um arquiteto persa e fera, um tal de Ustad Isa, e botou pra lá, mandou-o fazer um túmulo, ou melhor, um mausoléu (nome chique!) todo em mármore, com cúpulas brancas translúcidas, minaretes graciosos, pedras preciosas... tudo muito lindo. Ele disse ao arquiteto que queria algo tão belo quanto sua amada era linda, tão delicado quanto ela era, imagem e alma de sua beleza. E foi assim que o Taj Mahal (Coroa de Mahal) surgiu, mais tarde sendo declarado uma das 7 maravilhas do mundo.
Esse mausoléu foi construído em 22 anos (de 1632 a 1653), e imagino que o amor de Jahan não tenha diminuído com o passar desses anos, tanto que ao término ele queria construir outro, dessa vez em mármore preto para que fosse o seu túmulo, mas seu filho Aurangzeb o impediu, internando-o no forte de Agra de onde contemplava o Taj-Mahal, a sua lembrança de amor.
Que história linda, né? E até hoje os restos mortais de Jahan e Arjumand estão no Taj Mahal, um ao lado do outro.
O poeta Rabidranath Tagore chama o Taj Mahal de "uma lágrima na face da eternidade" - que lindo! Quase verti uma lágrima também!

Fico imaginando... o que tornou essa mulher tão especial?
O que fez com que ela se destacasse no meio de tantas outras?
Qual foi a fórmula que ela usou pra fazer com que coração do príncipe mulherengo fosse só dela?
Alguém tem uma explicação pra isso?
Quem souber me diga.




E leiam e comentem o Tops de Linha, ok?
Falei e Disse.
Louca pra sabe qual é o diferencial!!!!!

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