"Sorrir quando a dor te torturar... e a saudade atormentar..."

Sorrir...
sábado à tarde com as palhaçadas de Thiago Cabral, que pegou um vassoura e colocou uma almofada na altura da cabeça e outra maior na altura das nádegas pra me imitar.
A cena: eu, chorando, no final da Conferência Geral por causa de uma confusão no ônibus que nos levaria de volta pra Aracaju. Chorando, e os meninos super poderosos de Salvador - Tito, Marcos e Dassaiev - tentando me acalmar. Realmente cômico! E me imaginar na vassoura, mais ainda. Aí, haja lembrar de histórias cômicas, apesar de extremamente bobas.
O fim de semana do casamento da Cafuçu. A gente ia de Aracaju pra Paulo Afonso, quando o carro do meu pai quebrou num povoadozinho de Sergipe. Enquanto esperávamos o seguro, eu, Drica e Thiago resolvemos passear pela "cidade".
A cidade parecia mais a fazendinha feliz, a arca de Noé, sei lá o quê. Duas ruazinhas e o que a gente encontrou de bicho! Primeiro um cabrito, manso todo. Thiago alisava o pêlo dele e ele se inclinava todo para o lado, se escorando na perna dele. Um cachorrinho que latia sem parar. Vinha pra cima da gente, e quando a gente se aproximava se tremia todo. Mais na frente encontramos, vacas, bois, gatos, patos, marrecos, galinhas e pintinhos. Thiago pegou um pintinho na mão e descobriu que no pezinho dele tinha um monte de cabelo enrolado, aí ficou o tempo todo, dizendo: "Judiação!" e tirando o cabelo do pé do pinto, enquanto o pinto piava desesperadamente. Drica ainda resolve fazer um carinho pra acalmar o pinto, mas um carinho tão grosseiro na cabeça do pinto que só fazia o coitado piar mais forte. E o povo da rua olhando e Thiago só sossegou quando tirou todos os cabelos do pé do pinto. Ridículo!

Sorrir...
sábado de noite com Mille lembrando do dia em que fez o namorado ir encontrá-lo num interior daqui, por engano.
Eu liguei pra ela, convidando-a pra ir à Casa Aracaju, amostra de decoração. Ela me perguntou onde era e eu disse: "rua de Estância". A doida entendeu que era em Estância, interior de Sergipe, e fez o cara ir pra lá esperar ela, no lugar que ele supôs ser o evento.
Mais tarde ele liga e só então é que ela explica que é em Aracaju mesmo, na rua Estância e não no interior. Mas aí já era tarde demais. O coitado pegou um carro emprestado e ficou lá esperando... um tempão, sem nem conseguir encontrá-la no celular. Agora... esse cara deve ser apaixonado demais, porque se fosse outro não ficaria depois mais de 1 hora conversando com ela no celular. A menina nem viu mais nada da exposição, só namorando no celular. Ela aqui, em Aracaju e ele lá, em Estância. Só Milinha, mesmo!

Sorrir...
Com as nossas encenações. Imaginando se a gente tivesse um marido hoje.
Sábado de noite. A pia cheia de pratos. Os vasos de água na geladeira vazios. Eu fiz um suco, com toda a minha atrapalhação. Comecei a imaginar o marido reclamando, e fiquei fazendo teatrinho, fazendo dois papéis, o meu e o dele. Mille ria o tempo todo, se contorcendo no banquinho e perguntava, entre as risadas: "Mulher, vc já casou alguma vez? Pq é assim mesmo!" - imagine um homem enjoado, reclamando com a mulher porque ela passou o dia todo com a amiga em cima do sofá conversando besteira e repetindo: "Amiga, você não tem idéia!" - "Amiga, você não tá entendendo!" - "Amiga, amiiiiigaaa!". Deixou tudo bagunçado e meia-noite é que decide lavar a pilha de pratos. Ainda bem que ainda não sou casada e posso deixar a bagunça para o outro dia sem ninguém pra me encher a paciência... quer dizer... acho que até preferia lavar duas pilhas de pratos, encher todas as garrafas em meio a reclamações, fazer jarras de suco... só pra dormir esse sábado no colinho de um amor...

Falei e Disse.

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