sexta-feira, 30 de janeiro de 2004

Dia da Saudade



Ontem também foi o aniversário do meu amigo CAHÊ
Cahê e Fafi, sua amada, idolatrada, salve, salve!
Como eu não tinha nenhuma fotinha sua, roubei essas do seu blog e do blog da Faíla. Será que vocês se incomodam? São fotos lindas!

Menino lindo, tudo de bom pra você e que Deus ilumine a sua vida. Muito sucesso!
Gosto de verdade de você, viu?


quinta-feira, 29 de janeiro de 2004

NIVER DE TIO CHICO


Eu e tio Francisco em Maceió (aê, meninos, não queriam me ver de biquine?)
Pela coloração da foto dá pra achar que é antiga, mas não tanto assim, digamos que tem aproximadamente uns 20 anos ou menos, claro!

Parabéns, tio Francisco. Mil beijos e estou com saudade de vocês e da Paraíba.

Fui verificar meu saldo no banco pela internet e tomei um grande susto. Assim que entrei na conta vi o saldo zerado. Pensei que tivesse algum erro e puxei o extrato.
Zero. Niente. Nada. Gelei!
Mon Dieu, onde tinha parado meu rico dinheirinho????
Só vi que ele tinha saído por uma porta, de calção de banho e prancha de surf, onde estava escrito - TRANSP. alguma coisa mais.
Pensei um milhão de coisas e liguei pra minha mãe mesmo já sendo quase meia-noite.

- Alô (com voz de sono)
-Mainha, meu dinheiro sumiu!
Só ouvi uma risada do outro lado.
- Mainha! Eu tô dizendo que MEU DINHEIRO SUMIU DA CONTA, todo, TODO!
E ela continuava rindo.
-Tomou um susto, não foi? Aposto que gelou.
-Gelei mesmo. Você transferiu pra sua conta, foi?
Minha mãe tem as senhas do banco. E continuava rindo, indiferente à minha angústia e aos milhões de pensamentos perturbadores que massacravam a minha mente.
Depois de meia hora de tortura, me explicou que o mesmo tinha acontecido com ela, e que na mesma hora ligou pro gerente, desesperada, e ele explicou tudo.
Tinham mudado a agência (minha conta é ainda de Paulo Afonso e Universitária, mesmo já tendo quase dois anos de formada) e transferido todas as contas.
E não avisam a ninguém??????????
Toma! E eu que sempre defendi o Banco do Brasil.

Ontem, passeando na orla com amigos, encontramos R$10,00. Foi cômico por causa do nosso desespero.
Meu amigo vinha conversando comigo e parou de repente, apertando os olhos: "Ei, ali não é uma nota de 10 reais?"
Mais uns passinhos dessa vez miudinhos como se o dinheiro fosse se espantar caso fizéssemos algum movimento brusco.
"Ei, é 10 reais mesmo! Corre, Erika, corre! Pisa em cima! Pisa em cima!"
E lá vai eu meio que disfarçando, com uma certa pressa, pisar na nota. Agora era só assoviar, olhar para os lados, verificar o movimento, se abaixar e catar o dinheiro.
"Bendita operação dos meus olhos!" - glorificou o meu amigo que tinha operado a miopia. Eu, cega, mesmo de lentes, mal enxerguei a nota, nem sei como acertei pisar em cima (ainda fiquei na dúvida se tinha acertado o alvo).
Felicidade geral! Gastamos tudo com besteira.
Lisbela e o Prisioneiro


Eu conversando com mais duas amigas. Uma de infância e a outra que tinha acabado de conhecer. Pra que possam entender esse diálogo edificante, NC é a nova colega, AI é a amiga de infância e EU é a soberana que vos escreve.

A nova colega afirma em polvorosa:

NC: - Mulher!!!!!!!!!!! Eu vi Selton Mello sábado no teatro!!!!!!!!!!
Eu: - Nãããããão!!!!!!!
AI:- Quem? (já começando a decolar)
NC: - Selton Mello, Selton Mello. Ele é liiiiindo!!!!
Eu: - Aaaaaaah! Lindo mesmo!
AI: - Quem é mesmo? (voando)
Eu: E aí, pediu autógrafo?
NC: Dei até beijinhos! O cabelo dele é lindo, cheio de caixinhos.
AI: Quem é esse, mulher? Não tô entendo! (dessa vez voando pela imensidão azul escuro do céu noturno)
Eu: Selton Mello - Chicó do Auto da Compadecida.
NC: Aquele de Lisbela e o Prisioneiro.
AI: Ah, aquele que veio do Rio pra namorar Lisbela?
Eu: Não, doida, é o Prisioneiro de Lisbela!!!!
AI: Quem? Aaaaaaaaaaaaaaaah! SELTON MELLO!!!!!
EU e NC: Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmmmmm! Demorou!!!!
AI: Eu estava entendendo SÃO TOMÉ!

Mon Dieu! Menina, você tava surda ou não escuta bem mesmo?
Agora olhe pra mim, a cabeça um pouco pra cima, bote as duas mãos na cintura e com voz de criança, diga: "Mentira!" (vou acabar pegando essa mania!)

Falei e Disse.
Beijinhos!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2004

Elucubrações

Ontem foi o NIVER DE PAPÍÍÍÍÍÍÍÍÍ!!!!!!!!!!

Painho e eu - há algum tempo atrás em João Pessoa/PB

E hoje é o aniversário da minha chará (eu ainda não sei se é com x ou ch), Erika Remígio.

Parabéns aos dois!

Ando meio vazia pra escrever. Deve ser por que ando me empanturrando de livros técnicos, estudando pra concurso, exercitando o lado do meu cérebro que cuida do raciocínio lógico, que não tenho mais neurônios para explorar e pôr aqui alguma história criativa-emotiva-cômica (e Nel conversa tanto que agora não consigo nem pensar. A voz dela preenche os vazios do meu cérebro e ainda empurra um pouco da massa encefálica pro lado pra ver se cabe mais).
Mas, pra não abandonar o meu blog devido a essa falta do que dizer, eis aí algumas elucubrações-esdrúxulas-de-certa-forma-idiotas retiradas desses momentos de estudo intenso e alucinante.

Às vezes penso que ou sou doida ou sou maluca, mas tenho certeza que tem mais gente assim como eu, que estuda lendo blog, ou estuda vendo TV, ou estuda ouvindo música e cantando.
Eu e Nel estudamos hablando español todo lo tiempo.
Como eu só estudo espanhol há 8 meses, vou misturando palavras em português, com um 'sotaque latino mui sensual' (leia-se isso com o sotaque antes citado).
Fora isso, costumo viajar na maionese lendo certos textos.
Depois das árvores que são estranguladas vivas até a morte, viajei estudando sobre os Vidros. O chamado "Vidro Espião", que nada mais é do que um espelho que "quando instalado entre dois ambientes, um com grande luminosidade e o outro com pequena luminosidade, comporta-se como um vidro transparente (...) Assim vamos encontrá-los em estabelecimentos penais, hospitais psiquiátricos, entre outros" - como o Big Acéfalo Brother Brasil.
Usando a minha imaginação de asas super poderosas, pensei: "se eles, os BBBs, apagassem todas as luzes da casa, fazendo com que a luminosidade fosse menor que o outro lado, talvez eles conseguissem ver todos os movimentos das câmeras, as pessoas trabalhando... "
Daí para a análise de quem ia ser eliminado na terça-feira foi um pulo, mas acabei voltando para o processo de fabricação dos vidros.

Já hoje estudando sobre concretagem, lembrei do meu ano de estagiária num prédio de 12 andares.
Tentei explicar a Nel como era festa da concretagem, o dia mais agitado de uma obra. Então, gesticulando muito e tentando ser bem didática, fui explicando:
"Aí, da betoneira o concreto é bombeado até a laje, e é preciso que dois caras fiquem segurando um tubo enorme por onde sai o concreto, e outros vão empurrando com pás, e outros vão vibrando o concreto eu lá, naquela altura toda só..."
E ela completou:
"Se segurando nos vergalhões pra não voar".

Fabiana - arquiteta e eu, engenheira of course.
(a foto está péssima, mas pelo menos dá pra ver a paisagem)

Nesse tempo pesava oito quilos a menos que hoje (mon dieu) e todo dia quando saí pra a obra, meu pai dizia:"Minha filha, cuidado! Segure pra não cair por lá". Dréca até fez uma caricatura que eu vou encontrar pra postar aqui.
Eu e Fabiana éramos as únicas mulheres no meio de mais de 100 homens, mas era até divertido, apesar de ficar com a cara no sol e subir a pé até o 12º andar com fome não ser a minha idéia de malhação.

Ei, mas já escrevi demais. 'Xeu ir estudar.
Falei e disse,
beijinhos a todos.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2004

NIVER DE

 ILCYARA KEDMMA (eita, que nome!!!!)

Aê, Kedma!!! Feliz Aniversário!
Até que enfim atingiu a maioridade, né? Não são 21 anos que você está completando hoje?
Só pode ser porque daqui há 8 dias terei essa idade... e se nascemos no mesmo ano...
Bom, o que posso te desejar??
Em primeiro lugar que você encontre alguém que te ame pra amar.
Que você tenha juízo.
Que você tenha paz.
Que você tenha Cristo no coração sempre.
Te amo!

Um lugar que eu gostaria de estar...







Se eu sei onde é? Sei, sei sim, mas vou guardar isso só pra mim.

domingo, 25 de janeiro de 2004

Uma imagem. Nenhuma palavra.



Hoje tem Soberana no Dose Dupla.
Entrem, leiam, divirtam-se e deixem comentários pra gente saber se nosso novo blog é ruim, muito ruim ou precisa ser urgentemente deletado de tão ruim que é.

Gentem, eu esqueci de contar que sexta-feira, quando eu, Nay e Aline (irmã de Marcus) saíamos do prédio dela, já no meio do caminho até o ponto de ônibus, um cara nos abordou e tirou várias fotos da gente.
Como é que pode? Eu não posso sair na rua que é esse assédio todo, paparazzis de montão.
Eu sei que esse cara tem um site (que eu não vou dizer o nome) e sempre divulga fotos de festas, eventos e outros. Mas não estávamos em nenhuma festa, não estávamos produzidas e ele ainda me manda sorrir pra foto. É mole?

Comentando Comments

C.C.1:Kamory, seja bem vindo de volta. Estamos esperando os seus posts profundos, reflexivos e até misteriosos. E a resposta pra sua pergunta é SIM. O post de ontem tem algo a ver comigo, claro que sim. Um homem de lata com um coração... ele é lindo, não?
C.C. 2: Primo de Cahê... que bom que ele falou bem de mim. Também gosto muito dele. E... sobre o outro assunto... precisamos conversar (brincadeirinha!)
C.C.3: Eu só queria saber quem foi a monstra que pariu essas duas coisinhas lindinhas e quietinhas que correm atrás de gatos inocentes e dão feijão com arroz a peixinho indefesos, e ainda fazem um carinho com a mão gordurosa de cheetos. Iris, minha prima, seus filhos não existem. A quem puxaram? Só pode ter sido à tia.

Falei e disse.

sábado, 24 de janeiro de 2004

SONETOS


Por que me descobriste no abandono

Com que tortura me arrancaste um beijo
Por que me incendiaste de desejo
Quando eu estava bem, morta de sono

Com que mentira abriste meu segredo
De que romance antigo me roubaste
Com que raio de luz me iluminaste
Quando eu estava bem, morta de medo

Por que não me deixaste adormecida
E me indicaste o mar, com que navio
E me deixaste só, com que saída

Por que desceste ao meu porão sombrio
Com que direito me ensinaste a vida
Quando eu estava bem, morta de frio

Chico Buarque

sexta-feira, 23 de janeiro de 2004

Um dia de Patty com filhotinhos peludos e fofinhos




Um dia de Patty com filhotinhos peludos e fofinhos (quanta meiguice!)
(leia esse post com voz delicada, mimada, dengosa e gesticulando como se catasse plumas no ar)

Hoje estou tão amorosa e também muito sensível (fresca mesmo!).
De manhã estudei um pouquinho de Materiais de Construção e fiquei chocada com o que descobri. Estava lendo sobre as madeiras, sobre as árvores que possuem partes vitais chamadas de líber e câmbio.
Transcrevo abaixo o texto que li:
"Um processo de secagem com a árvore em pé, recomendado para as madeiras de difícil secagem, consiste em ESTRANGULAR as árvores VIVAS com um FORTE ARAME DE AÇO - argolamente - até a sua MORTE, seguida de perda gradual de umidade".
Gentem!!!! Eu achei esse texto muito forte pra estar num livro técnico. Qué qué isso? Simplesmente estrangulam e matam as pobrezinhas com um arame para que móveis sejam feitos?????
Falando sério eu achei que usaram uma linguagem muito forte, áspera, e eu tive que ler o texto várias vezes para que meu cérebro assimilasse que aquilo era necessário. Fiquei repetindo pra mim mesma que as árvore não sentem dor. Ou sentem? Mon Dieu! Pobrezinhas!!!!! (em desespero!)
Á tarde saí e fui encontrar Nay. Fomos a casa do nosso amiguinho Marcus, mas parece que ele não ficou muito feliz com nossa visita. Acho que só a gente está com saudade dele... (com cara de quem está quase chorando)
Depois de lá fomos ao shopping. Duas pattys na praça de alimentação nova do Shopping Jardins que ficou um show. Como eu sou engenheira e Nay, quase-arquiteta, ficamos com a cara pra cima analisando cada detalhe: a iluminação, os arcos metálicos, o piso, as cores, as texturas... e falando como sempre, de amores.
Por falar em amore... é incrível como uma pessoa que mora longe, ficar tão perto, e agora que vem pra perto, fica tão longe. Dá pra entender? É a vida... "e é bonita, é bonita, e é bonita!" (com cara de apaixonada!).
Mas não era disso que queria falar. Queria falar que eu e Nay, depois de umas comprinhas básicas (Patty que é patty não vai ao shopping e volta sem comprar), fomos visitar a Feira de Filhotes.
Cachorrinhos de todos os tamanhos e raças, gatinhos, ramsters (como é o plural de ramster?), peixinhos, furões e até uma cobra.
Fiquei EN-CAN-TA-DA com uns gatinhos persas!!!!! Umas gatinhas, na verdade. Lindas, lindas, lindas (leia-se com voz beeeeem doce), fiquei babando. A dona deixou que pégassemos em uma delas: manhosa, molinha, quietinha, sonolenta...
Foi então que ela me explicou que esse tipo de gato tem o gene de Síndrome de Down, por isso são tão paradinhas.
Aquilo me partiu o coração (mais?). Eu amo os gatinhos porque eles são sapecas, brincalhões e adoro o miado deles, mesmo o "mio de fominha"... e agora saber que os gatos persas são lerdinhos por causa de uma doença congênita?
Fiquei impressionada. Até agora estou. Mas continuo com vontade de ter um deles. Eu vou dar muuuuito amor para que eles nunca se sintam rejeitados (falando com cara de miss).

Mi com os meus netos, filhos da minha gata Francis.

Beijinhos doces pra todos os meus amigos!!!!
Ai, chega de tanta melosidade!
Bom, querem saber quem é meu gato, querem saber se estou apaixonada...
Não digo!
Aliás, sempre vão ler que eu estou sozinhas, que não tenho namorado, etc, etc, etc... Há!!!! Ninguém nunca saberá da verdade!
Mas quem sabe um dia eu conte!

Falei e disse.
vg

quinta-feira, 22 de janeiro de 2004

ÚLTIMO ROMANCE

(Rodrigo Amarante)

Eu encontrei quando não quis
mais procurar o meu amor.
E quanto levou foi p'reu merecer
antes um mês e eu já não sei...
E até quem me vê lendo o jornal
na fila do pão sabe que eu te encontrei.
E ninguém dirá que é tarde demais,
que é tão diferente assim.
Do nosso amor a gente é que sabe!

Me diz o que é o sufoco que eu te mostro alguém
afim de te acompanhar.
E se o caso for de ir à praia eu levo essa casa numa sacola!

Eu encontrei e quis duvidar.
Tanto cliché deve não ser.
Você me falou pr'eu não me preocupar
ter fé e ver coragem no amor
E só de te ver eu penso em trocar
a minha TV num jeito de te levar...
a qualquer lugar que você queira
e ir onde o vento for, que pra nós dois
sair de casa já é se aventurar.

Vai, me diz o que é o sossêgo
que eu te mostro alguém afim de te acompanhar
E se o tempo for te levar
eu sigo essa hora e pego carona pra te acompanhar.
Ouvi essa música desde o amanhecer na voz e violão do meu lindo irmãozinho. Bommmmm!
Quando junta ele e Savinho pra cantar e tocar, só dá eles. Sávio também toca maravilhosamente bem e tem uma voz super linda!
Contatos para shows: sempre_soberana@ubbi.com.br
Querendo ouvir a música na voz dos Los Hermanos é aqui mesmo! Mas garanto que na voz do meu irmão vai ser bem mais interessante.

Convite

A todos os fãs de Kedmma, gostaria de comunicar que a mesma já se encontra inserida no mundo bloguístico e aguarda ansiosamente a presença de todos vocês.
A partir de hoje vocês terão mais uma opção de leitura e mais uma grande oportunidade de boas risadas.
Acessem Dose Dupla (sei que o título não é esse primor de criatividade!) e deleitem-se!
Aos que já conhecem a baixinha da Butano, não se sintam acanhados de deixarem os seus comentários sórdidos ou amorosos.
Aos que não a conhecem e a todos os menininhos de igreja que se escandalizam com pouca coisa, não se espantem! Não levem tudo a sério, tenham senso se humor e sejam bem-vindos de qualquer maneira.
Ah, já ia me esquecendo. A minha alma Soberana pairará por lá em alguns posts.

Pronto, já fiz a propaganda!

Comentário de comments:
Dreca, minha fia! É a qüinqüagésima sétima vez que você termina esse namoro.
Sabe de uma coisa? É melhor você fica com o Van Damme depois da febre reumática (os corticóides engordaram o bichinho!), pelo menos ele diz "I love you!" e não " Pôrra velho, faça isso naum rei. Bicho, eu te adoro pra caralho!"
Apesar da segunda opção ser bem autêntica, e acrescida de um puxão básico nos cabelos, hein? (Ui! Adoro um homi brabo!)

quarta-feira, 21 de janeiro de 2004

Trabalho infantil é crime, mas em certos casos...

Pinguinho de Ouro é super agitada. É preciso que a vigiem o tempo todo.
Se está dentro de casa, derruba as panelas, abre tudo, pega em tudo.
Se os batons, cremes, óleos, esmaltes, xampus, até cola, derem mole, ela assassina todos eles numa só batida. Faz uma chacina e ainda deixa os vestígios sem nem pestanejar. Se pega em flagrante, encara com os olhos azuis enormes e prepara a sua cara mais inocente.
Se está fora de casa, come terra, pedras, folhas e até lagartas inocentes (um dia a mãe a encontrou com uma lagarta na boca, se contorcendo, pobrezinha, desesperada).
A menina é terrível!
Na época a mãe estava trabalhando e tinha que deixá-la com a vó. No entanto a vó também trabalhava e com tantas ocupações na Clínica, vizinha a sua casa, não tinha como fiscalizar a menina o tempo todo. O que fazer?
Um dia cheguei lá e o tio de Pinguinho de Ouro me contou que pra mantê-la sempre ocupada, estavam sempre pedindo pra ela pegar alguma coisa. Panelas, baldes, panos, tudo o que eles precisassem. Pinguinho de Ouro era uma verdadeira "Surpervisora de Enfermagem" (vi isso em Os Mello no Mundo), ou algo desse tipo e mais... sempre prestativa, sempre sorrindo, incansável. Ia pra cima e pra baixo, pra um lado e para o outro, sem reclamar, carregando coisas que suponho serem maiores do que ela, durante toda a manhã. E assim conseguiam controlá-la e mantê-la pelo menos dentro do seu campo de visão.
E a tarde? - perguntei. E ele me disse com uma cara séria: "Não, ela só trabalha meio-expediente".

Pelo menos à tarde ela dormia, exausta, o sono restaurador.

Uma história arrepiante (leia com um tom de voz de mistério)

Estava eu na casa da minha amiga Jamille colocando as fofocas em dia, quando ouvimos um miado desesperado.
Um miado que fazia-nos arrepiar, um miado que pareciam vir de um felino que sofria desesperadamente.
A frequência dos miados começou a aumentar e, como loucas amantes de gatinhos indefesos, saímos à procura do dono daquele "mio" que chegava a doer todo o músculo do nosso coração (?).
Procuramos pela casa inteira e não conseguíamos encontrá-lo. Meu Deus, o que teria acontecido a ele? Onde ele estava? Por que esse miado de angústia, de dor, de desespero????
Imagens começaram a atormentar a minha mente, cenas terríveis, enquanto os miados tornavam-se mais intensos. Procuramos em todos os lugares, em cada cantinho, em cada brecha, mas em vão.
Enfim alguém teve uma idéia! O único lugar que não tínhamos procurado ainda era a geladeira.
Qual não foi a nossa surpresa quando abrimos a porta e encontramos o pobrezinho. Orelhas em pé, cobertas de gelo, os olhos arregalados, a voz rouca... tremendo. Que diabos ele foi fazer lá dentro????

Falei e disse.
Por enquanto é só.

terça-feira, 20 de janeiro de 2004






Meninas! Olha o que eu achei perdido no blog dos Musketeers... Bom, se é gato, é siamês, tem olhos azuis e está perdido, cato e levo pra casa. Aqui está!
Lembrei do meu gato... lindos olhos azuis. Contei a história dele no post do dia 12/12, mas não sei se vai ser fácil achar, porque quase que eu não conseguia. Realmente meus posts são enooooormes. Fico empolgada, esqueço que tem alguém que entra aqui pra ler, vou escrevendo, escrevendo, escrevendo...
No blog Nóis no disco fizeram uma brincadeira com isso. Ri tanto que nem preciso mais ir a academia hoje fazer abdominal (e por acaso eu vou?), os músculos da barriga foram exercitados enormemente. Vou aproveitar pra comer uma bomba de chocolate com refrigerante e colocar o ano bíblico em dia.
Ainda estou lendo Jacó e seu sonho da escada, quando na verdade eu acho que Moisés já passou no Mar Vermelho. Ou não?

E a chuva continua...

Também com o calor que fez, acho que metade do volume de água do rio Sergipe evaporou. Uma hora, mais cedo ou mais tarde essa água toda tinha que descer ou o ciclo hidrológica estaria seriamente prejudicado.
 Meus pais, tadinhos, ficaram impossibilitados de voltar pra casa.
Quando chegaram em Poço Redondo, mais da metade do caminho, se depararam com um rio cheio e as cabeceiras da ponte destruídas. Impossível de se passar e não tinha outro caminho. Voltaram pra Aracaju. Saíram daqui às 9 da manhã e chegaram às 4 da tarde. Viagem perdida. Amanhã vão tentar por Alagoas, mas com medo de que a chuva também tenha danificado alguma ponte.
Soube que Virgínia também não pode voltar pra Aracaju por causa de uma ponte destruída na Bahia. Que horror! Chuva é muito bom, mas tudo que é em excesso é sobra (Uau! Que descoberta!)

segunda-feira, 19 de janeiro de 2004

Eu e minha grande boca

Um colega ligou agora e disse que me viu na TV.
Eu e Nel nos nossos 30 segundos de fama no SBesTesteira.
Até agora estou eufórica, mas amanhã eu conto isso porque o post de hoje já foi grande o suficiente.

Eu e minha grande boca

Sou calada, mas as vezes falo demais.
Nel chegou hoje ao trabalho com uma blusa que estava, digamos, não estava mais do mesmo jeito de quando fôra comprada.
Eu perguntei:
"Nel, essa foi a blusa que eu te dei ano passado?"
"É sim, olha como já está!"
E eu com a minha grande boca.
"Por isso que eu não gosto das roupas da C&A!"
Quem ouviu, riu, mas não perdeu a oportunidade de formular uma enquente:

Por que Erika deu essa blusa a Nel?

( ) Ela estava sem dinheiro pra comprar uma melhor e no cartão da C&A pode ser dividido em 6 vezes
( ) A vendedora, com uma arma apontada pra sua cabeça, a forçou a comprar
( ) Ela é uma "mui" amiga
( ) Ela achou a blusa a cara da amiga

Qualquer uma das respostas causará um grande incidente diplomático.

Aconteceu comigo praticamente o mesmo que aconteceu ao Edgar. Conhece o Edgard? O Grande Edgar??? Não? Então leia primeiro a história dele, aí está o link, depois eu te conto a minha.

Grande Edgar

A MINHA VERSÃO "GRANDE EDGAR"

Encontrei uma colega da faculdade. Colega da época em que eu ainda fazia Engenharia Química em meados de 1996 ou 97. Muito simpática se aproximou de mim e começaram-se as perguntas triviais de quem não se vê há um bom tempo.
"Já se formou?" , "Já casou?"
Ela me disse que ainda estava terminando a faculdade e que ainda não tinha casado.
Enquanto a gente conversava, tentava lembrar o nome dela. Sou péssima com nomes, mas lembrar de onde conheço a pessoa sou bem pior, no entanto eu sabia de onde a conhecia e já era um bom começo.
Eu lembrei que o seu nome era parecido com o nome da irmã de uma outra colega (nossa! E é porque sou ruim de memória!), bastava acrescentar a letra N... ou seria retirar? Qualquer coisa, se precisasse dizer o nome dela, falaria bem rápido, talvez ela não notasse a ausência ou a presença de uma letra a mais no seu nome.
Fiquei nesse dilema mental, até que saímos das perguntas particulares e tentei saber um pouco dos meus antigos colegas, induzida por ela que já estava me perguntando:
"Lembra de fulano? - casou"
"E Sicrano - abandonou a faculdade"
Eu sempre sou muito calada, sempre só respondo o que me perguntam ou procuro me restringir a perguntas fáceis que até já sei a resposta. Mas nesse dia, sabe-se lá por quê, estava muito comunicativa.
Acabei perguntando por um dos nossos colegas e ela respondeu:
- Ah, o pai dele faleceu essa semana.
- Foi mesmo? Que pena! E ele terminou a faculdade?
- Ainda não, a (disse o nome da empresa que trabalha) não deixa. É muito trabalho.
- E ele já casou?

A pergunta fatídica. Silêncio momentâneo. E a resposta:
- Se eu não casei, ele também não casou, não é?

"Como assim, Bial?" - limitei-me a pensar, mas já sabendo que tinha dado um fora.
E continuou:
- Eu não namoro ele?
E eu, cínica e dissimulada:
- É mesmo? Que bom? Desde quando?
- Há 7 anos, desde o tempo da faculdade, não lembra?
- ...

Não, eu não lembrava. E até agora não me lembro de ter visto os dois juntos uma única vez. Ou será que já vi? Não lembro, acho que ando comendo casca de queijo. Ainda bem que eu não perguntei por ele me referindo por "aquele gatinho". Eu estava comunicativa, mas nem tanto.

Falei e disse.
Beijinhos!!!!

domingo, 18 de janeiro de 2004

Não acredito que passei dois dias longe do computador, longe do blogger, longe do Tivejo... acho que estou doente. Ou desiludida demais pra sentir prazer nesse meu mundinho virtual e fantasioso.
Na verdade acho que estava ocupada. Mas agora não lembro mais o que andei fazendo esses dias. Quer dizer, até lembro... ah, deixa pra lá.

E a chuva continua...

Sexta-feira foi a despedida de Marcus.
Meu amigo vai embora e eu não sei o que vai ser de mim sem ele. Exagero? Não, dessa vez não tem desconto não. É que são alguns anos de convivência diária e a gente acaba se acostumando com tudo, até com as chatices.
A ficha, ou melhor, a unidade não tinha caído ainda até a quinta de manhã. Nay não sabia ainda que ele ia sair do emprego logo, quando contei, encheu os olhos de lágrimas.
Ele diz que sou machona que não choro. Hum! Não sabe que quando cheguei em casa fiquei lembrando dos momentos bons e choreeei!
Passou um filminho na minha cabeça, um flash-back. Fiquei na dúvida na hora de escolher a trilha sonora porque meu amigo só gosta de rock, mas pensei que poderia ser feita uma versão clássica da música "Chegou a hora de recomeçar" ou "Dias atrás" (músicas que eu e Nay ouvíamos até enjoar).
Apesar do coração partido, a despedida no trabalho foi alegre. Destaque pra sandália de Nay que se quebrou no meio do caminho, e ela ainda faz pose pra registrar o momento.

Tiramos milhares de fotos e comemos mooooito!
Ainda acho que meu amigo vai acabar ficando. Ainda tenho essa esperança. Qualquer coisa eu vou atrás dele daqui há 6 meses, como sempre. E a gente não cansa de dizer isso, porque sempre foi assim.
Fiz faculdade e me formei com Marcus. No meio pra o fim do curso ele começou a estagiar numa construtora e depois de 6 meses eu acabei indo pra lá também.
Depois ele começou a estagiar na DESO e depois de 6 meses, quem estava lá? Eu mesma, e ele foi a primeira pessoa que encontrei e que sempre me ajudou em tudo. Acabamos sendo contratados na mesma empresa..
Sem ele não tenho mais como saber o que rola nos bastidores do trabalho.
Também não terei mais ninguém me empurrando, girando a minha cadeira no meio da sala pra me fazer acordar, puxando a pele do meu braço ou me riscando. Mas até isso vai fazer falta. A quem vou perguntar agora a largura da vala (eu sempre esquecia!) ou qual a porcentagem de rocha que devo considerar na escavação? A quem? Oh, céus!
Sentirei saudade das nossas tardes no cinema também. Até o "ãh!" característico de quando ele se espanta, vai fazer falta.
Mas não tem nada não. Qualquer dia desse eu apareço pelo Ceará batendo na porta dele com minha trouxinha nas costas.
Por enquanto só tenho que me acostumar com o vazio que ele vai deixar. Amanhã de manhã... quando chegar no trabalho e ele não estiver... a ausência... dói.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2004

A chuva ontem foi demais mesmo.
Soube hoje de manhã que a casa de Nel ficou uma verdadeira piscina, uma piscina nojenta de 10 cm de altura. A bichinha perdeu o guarda-roupa, o rack... e além disso a mãe ficou com a coluna arrasada de tanto lutar contra a fúria do esgoto que voltava pelo ralo. Que horror!

Segunda-feira pela manhã. Celular toca.
Alô!
Kedmma logo descarrega:
"Sorte sua que você não saiu com a gente ontem, se não tinha passado a maior vergonha".
Tá, bom dia pra você também, mas o que aconteceu?
E ela me contou uma história que eu achei antes de tudo, engraçada, mas ela ficou envergonhada, eu não sei por quê... então aí vai mais uma historinha da vida real.

Juliana é uma dessas meninas que tem uma bela embalagem, mas pouco ou nenhum conteúdo. Morena, alta, pernas grossas, praticamente a Juliana Paes (coincidência terem o mesmo nome). Dona de uma beleza brasileira, mas brejeira, quase sempre namora caras "bancados" como ela mesmo intitula, valendo-se do fato de que é órfã e de que precisa da ajuda de alguém. Apesar dos pesares, é uma boa menina. Pelo menos é essa a impressão que tenho dela, apesar de não conhecê-la direito.
No domingo convidou as amigas pra passarem o dia com ela e o mais novo namoradinho. Passariam o dia na piscina, sairiam pra almoçar, seria um dia divertido, e de fato foi, mesmo com o show "Sem-Noção" que ela deu.
Na hora em que estavam saindo pra almoçar, ela percebeu que seus cabelos precisavam de uma hidratação (vaidosa!), e sem pestanejar catou um dos vasinhos decorativos que estavam na sala pra fazer a mistura de cremes. O namorado, muito educado, não se sentiu no direito de reclamar, no entanto a alertou que eles já estavam de saída e que não esperaria que ela hidratasse os cabelos.
Problema nenhum. Ela foi ao restaurante com os cabelos empapados de creme e quando lá chegou, sem nenhuma vergonha, se abaixou e lavou os cabelos numa torneira que encontrou ao lado do restaurante. Em seguida, pegou a camisa do namorado e enrolou na cabeça como se fosse uma toalha, a camisa que ele tinha em mãos para vestir assim que entrasse no restaurante.
Kedmma procurou um buraco pra se enterrar, como não encontrou, resolveu ela mesma cavar um no meio do restaurante quando, depois de fazerem os pedidos, ouviu Juliana pedir ao garçom que trouxesse feijão e uma farofinha, e ainda reclamou que o feijão tinha sido pouco.
É... ainda bem que eu não fui.

" É acabou, chegou ao fim..."
Mais uma dessas briguinhas bloguísticas.
Liguei pra Fernando e a gente conseguiu se entender. Ainda bem. Já estava ficando cansada, nem dava mais pra rir.
O mais importante é que a gente pediu desculpas um ao outro pelas agressões verbais anônimas ou não. Tudo uma grande bobagem.
O mal das pessoas é sempre querer julgar os outros pelo que ouvem ou pelo que ficam sabendo. Nunca se procura comprovar, antes de porem um rótulo qualquer e sairem por aí divulgando o produto.
Talvez eu ainda seja uma garotinha (esperando o ônibus da escola sozinha), estou sempre me decepcionando, sempre pensando que as pessoas são minhas amigas e que gostaram de mim o tanto gostei delas. Amarga ilusão.
Simpatizei com o Fernando quando o conheci, e meu coração doeu quando eu soube por ele mesmo a verdade.
Sei que essa história não vai se repetir. Espero que não. Pelo menos não com ele.
Falei e disse.
Boa Noite a todos.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2004



Desde ontem que chove sem parar. Hoje a cidade ficou toda alagada, uma parte do teto do Shopping Jardins caiu, casas ficaram rachadas, pessoas morreram eletrocutadas por raios e eu, claro, tive que pagar um mico básico.
Quando cheguei do trabalho a Avenida em frente ao meu Condomínio estava alagada. O que eu poderia fazer? Seguir no ônibus até a chuva passar ou tentar chegar com vida até o meu prédio? Escolher a segunda opção me pareceu mais lógica, apesar de ser a mais perigosa.
Assim que desci do ônibus com minha sombrinha transparente, minúscula, me deparei com água até os joelhos. A minha saia compriiiida, jeans, logo absorveu água até a metade das cochas e foi então que tive que usar toda a minha força hercúlea para vencer a força da correnteza que me levava em direção oposta ao portão do Condomínio, aliada a saia que pesava mais do que meu peso próprio.
Em certo momento tentei pedir ajuda do porteiro que me olhava com uma cara de indiferença (será que ele não percebeu que eu estava preste a morrer afogada?), mas achei que seria assumir a minha derrota, então com um pouquinho mais de luta consegui me desvencilhar das mãos aquáticas que queriam me levar até a boca de lobo mais próxima.
Depois disso, pensei que já estivesse livre, mas senti um arrepio de medo a percorrer a minha espinha quando ouvi um som assustador de um trovão. Lembrei do que tinha ouvido de manhã pela boca do topógrafo: "Duas pessoas morreram de raio no interior".
Misericórdia! Deve ser uma morte terrível! E mais que depressa tentei chegar em casa. Meu medo era tanto que não passava nem óleo (pronto! O meu crítico particular Fernando dessa vez me censura de vez!).
Durante os cinco minutos que decorreram da entrada do condomínio até a porta do meu prédio, fiquei a imaginar como seria uma morte por descarga elétrica de um raio. Lembrei de ter assistido uma reportagem no Discovery Channel e a pessoa tinha sobrevivido. Teria eu a mesma sorte?
Bom, se eu estou aqui contando essa história, por certo sobrevivi. Cheguei molhada dos pés a cabeça. Assanhada. Assustada. Mas viva. Graças! Sou mais uma sobrevivente de enchentes catastróficas.


Falei e disse.
Dêem o desconto que quiserem.

P.S.:Ligaram pra desmarcar a consulta que minha mãe tinha porque estava tudo alagado na clínica, e ela reclamou: "Pôxa, tanto que eu queria ir ao médico hoje!". Nunca ouvi ninguém gostar de ir ao médico.

Comentando comments:

Flavinha, amiga, senti sua falta. Estou aqui, na de sempre. Sabe aquela carta que te escrevi e que tinha perdido? Achei. Vou te mandar. O assunto está atrasado, mas acho que você vai gostar de ler. Já tenho outra engatilhada, só espero não perdê-la novamente. Resta agora esperar pra que elas acertam o caminho até o correio. Beijinhos!

Kedmma, minha filha, você sempre tem uma história cômica... kakakaka!!! Mas é que a arraia "mestrôa" mesmo, não sabia?

Recadinhos:

Sarinha, foi muuuuuito bom falar com você.

Amore... amore.... ;-(

domingo, 11 de janeiro de 2004

Aracaju é uma aldeia

Aracaju é uma aldeia.
Todo mundo se conhece.
Aliás, o mundo é uma aldeia.
Sempre tem uma amiga que conhece a amiga da esposa daquele carinha que tava te paquerando e disse que era solteiro, apesar de ter um filho.
Sempre tem uma colega de trabalho que já foi empregada na firma do padrasto daquele espião, o que te amava.
Sempre tem a mulher de um amigo, que é amicíssima do marido da mulher que você ta azarando.
Sempre tem algum conhecido que conhece os vizinhos daquele teu ex-namorado que mora lá do outro lado do continente.
Realmente, o mundo é uma aldeia e todo mundo se conhece. Não me espantarei se os parentes de uma médica blogueira do Rio de Janeiro forem meus vizinhos, ou talvez vizinhos de algum amigo de amigo meu.
Isso aqui é uma aldeia.
O mundo é uma aldeia.

 
Finalzinho de semana mais chinfrim esse!
Sábado e domingo de calor insuportável. Não dá vontade de fazer nada. Apesar de ter todo o assunto do meu curso de Engenharia pra estudar, o calor me deixa sem um pingo de vontade. Sentei pra estudar e me levantei umas trocentas vezes. Peguei uma parte do material e fui estudar assistindo Faustão (eu sempre digo que consigo estudar assim, quem acredita?). Como estou pra lá de emotiva hoje (não, não estou na TPM), me debulhei em lágrimas! Chooreeeii!!! Assistindo Faustão, é mole??? Mas é que achei lindo: Luka, tadinha, tentou, tentou, fez um monte desses testes e concursos na TV, no próprio Faustão, no programa Fama, snif, e sempre foi reprovada. Agora está aí,snif, snif, fazendo o maior sucesso! Buááá! Que lindo!
E a dupla Marlon e Máicon (será que são esses os nomes?), snif, o paizinho deles morreu... E eles choraram!!!! Buáááá!!!
E Bruna Marquezine... tão linda, tão fofa. Buá! Buá!
Vai-te, mulher fresca, desse corpitcho que não te pertence.
Enxuguei as lágrimas e fui brincar de Sombra com meu pai. A vítima: minha mãe, claro. A coitada não podia dar um passo que a gente estava atrás, perseguindo ela por todo o apartamento (enoooorme!). Quando ela se retava e nos xingava, eu dizia: "Vou colocar isso no blog!". E ela reclamava mais ainda: "Tudo quanto é besteira você coloca nesse blog. O povo vai pensar que você é besta!".
Pensar não, mainha, ter certeza. E ela ria.
Quando cansamos, sentamos no sofá e fomos comer rapadura-feita-por-vovô, e trazida por meu irmão que estava de férias em Petrolândia.
Meu avô é divertido. Aliás, eu acho que todos os avós são. Todas as vezes que o vejo, ele me diz: "Você que é engenheira, quero ver se sabe fazer uma engenhoca!" - brincando com as palavras, por que engenhoca é aquela máquina onde se mói cana. Tuuudo a ver com engenharia civil.
Bom, pra não dizer que não estudei hoje, quando o tempo começou a ameaçar uma chuva, sentei e consegui estudar um assunto de Fundações. Pelo menos isso. Mas até agora a chuva não caiu, apesar desse cheiro gostoso de terra molhada. Não gosta? Eu sim.

Falei e disse.
Beijinhos com gosto de rapadura.

sábado, 10 de janeiro de 2004

O Olho que tudo vê




Não sou Pentecostal, mas adoro um "fogo".
Lembrei disso hoje porque estava conversando com Drica e ela me lembrou de uma frase do CD Diante do Trono 6:
"Se o diabo tenta te lembrar do seu passado, no nome de Jesus, você vai lembrá-lo do futuro dele, que é no lago de fogo debaixo dos nossos pés. Debaixo dos nossos pés! Dê brados de louvor nesse lugar, você nasceu de novo, você tem a vida de Deus em você"
A gente ficava repetindo isso o tempo todo, tentando falar na entonação do pregador e sempre a gente ficava arrepiada.
Mainha não gostava, ficava pedindo pra tirar o Cd. Aspitcha ria, tirava a maior onda.
E eu, quanto mais voz de choro, quanto mais fervor, mais me arrepio, mais me sinto tocada. Ô, fogo!

O olho que tudo vê

Estava relutando em tocar nesse assunto... mas como a coisa já está passando dos limites, resolvi contar a história, começando do começo pra quem ler isso (se é que alguém ainda lê), possa entender.
Resolvi criar esse blog por pura inveja, não tenho vergonha em confessar. Sempre fui chegada a modismos e como estava uma verdadeira febre, resolvi começar a escrever. Também porque na adolescência sempre fiz diário, então por que não retomar esse velho hábito pueril?
No começo os únicos blogs que eu visitava eram o do Mosc@t e o Scone. Surgiu logo uma sintonia com o dono desse último, apesar dos comments críticos que eu tinha deixado no seu blog. Com o Moscat foi diferente. Eu sabia da horda de fãs que ele tinha e resolvi satirizar. Nos bastidores sempre ficava sabendo que as meninas oravam e até jejuavam para que ele um dia pusesse os lindos olhos azuis em cima delas. Eu achava isso cômico e resolvi brincar, me travestindo da fã mais ardorosa. Não sabia eu a tamanha confusão que estava me metendo.
O dono do blog foi notificado: seria apenas uma brincadeira, e não demonstrou nenhuma objeção.
No entanto... tchan, tchan, tcham... uma certa pessoa mostrou-se enciumada, e resolveu me avisar:
"Oi Érica.eu sei que voce é uma pessoa especial e por isto gostaria de te dar um conselho,por favor não fique bajulando os amigos...isto é muito antiético e falta de cultura e falta de beleza própria seja amiga das pessoas mas sem ser falsa e impertinente,ok?Assim vc será muito melhor aceita e sua amizade será mais duradoura...uma ótima semana pra vc!!! "
alguém
02-11-2003 18:01:03

Bom, vamos analisar esse comment por partes e com a mesma gana do Jack Estripador:
1º - Ele me disse que isso era um conselho, mas não quis se identificar.
2º - Ele não me conhece. Nem meu nome conseguiu escrever certo. Se me conhecesse saberia que não sou de bajular ninguém. Sou extremamente sincera e todos os meus amigos sabem disso.
3º - Disse que não tenho ética, nem cultura, sou feia, falsa e impertinente.

Nessa hora baixou um santo Pit Bicha em mim e rodei nas tamancas: O quêêêêêêêêê?!
Pensei que fosse uma Mocréia, incomodada por eu estar chamando a atenção do lindo_garoto. Môooooorraaa! Mas, detalhe: Ele nunca me interessou, é bonitinho demais pra isso, nem eu interessei a ele, então eu não representava nenhuma ameaça.
Como eu tenho sangue quente, sou "mulher macho, sim senhor", mas sem perder a feminilidade, respondi com categoria e no nível, da pessoa, claro. E daí começou uma guerra você não queira nem saber.
Pra se ter uma idéia, a coisa mais carinhosa de que me chamaram foi de "Soberana na Baixaria" e foi disso pra baixo, sempre usando diversos nicks, tanto femininos quanto masculinos.
Pra falar a verdade, eu bem que me diverti, achava tudo sem sentido, sem fundamento, achava engraçado, até conhecer a face por trás das baixarias.
Eu entendo que em blogs sempre tem um engraçadinho ou outro que entra pra perturbar, pra tirar onda mesmo, mas me admirei ao saber que essa pessoa era um rapaz com uma posição de destaque na sociedade em que vive.
É como eu sempre digo: "Não há nada encoberto que não venha a ser revelado" (leia-se com voz de locutor de filme de terror). Veja como as coisas são: em uma dessas minhas viagens, um rapaz se aproximou de mim me chamando pelo meu nome. Nunca o tinha visto, nem mais magro, mas por causa do blog achei normal. Ele se apresentou como "fulano" - The charmous, o Hermoso. A princípio achei-o simpático.
Em Goiânia tive a oportunidade de encontrá-lo novamente e foi lá que descobri sua verdadeira identidade.
Como descobri não vou dizer aqui pra história não ficar comprida demais, só digo que o próprio confessou o seu crime (não, não usei de tortura, não que não tivesse me dado vontade), disse apenas que queria me dar um bom conselho e pediu desculpas por ter me atacado.
Fiquei surpresa, indignada, talvez, mas entendi. O perdoei, como já disse aqui no meu blog, por ele não me conhecer e pela sua pouca idade, mas infelizmente a sua imagem ficou arranhada e fissuras desse tipo não são facilmente consertadas, talvez até impossíveis.
Aí vocês pensam comigo: porque é que estou me estressando tanto? E eu respondo: E eu sei? Talvez por ser briguenta mesmo, por nunca levar desaforo pra casa, quanto mais pro meu blog-casa. Mas o que mais me irritou foi perceber a capa que ele ostenta de moço bonzinho, consagrado, um obreiro com um futuro brilhante pela frente. Acho que o que conheci dele não condiz com nada disso. Ele é deveria dar um bom exemplo, mas resolveu brincar de ser moleque com a pessoa errada. Isso sim talvez seja um grande pecado, a falsidade. Também me irritou por ele voltar a tocar no assunto, sustentando tudo o que tinha dito, não só no seu blog, mas também diretamente a mim no Tivejo.

Mas, me conformo e me controlarei pra não ir mais adiante com essa história, me conformo porque "Não há nada encoberto... " (novamente com voz de mal-assombro) e um dia essa capa que ele usa cai.
Só um conselho, a todos os que me lêem:
Cuidado a quem agridem anonimamente, essa pessoa pode ser uma baiana briguenta, filha de Pernambucana com Alagoano e gostar de andar com uma peixeira amarrada na cintura.
Ao fazer algo errado, não pensem que estão escondidos, o olho que tudo vê está aberto a lhe espreitar (com voz de quem está morrendo de medo)... e um dia você ouvirá uma voz a lhe dizer: "Não há nada encoberto que não venha a ser revelado".

Falei e disse.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2004

Historinhas

La Cucaracha

DESO, 12:30 pm, uma fome miserável. Fucei o armário atrás de algo que tapeasse a barriga até a hora do almoço. Encontrei meio pacote de biscoito salgado, embaladinho, lacrado com fita durex, escondido atrás de umas pastas. Minha alegria foi tanta que nem pensei duas vezes, rasguei o pacote e fui logo mordendo um biscoito. Fui seguida por Isaías e Gláucia que pareciam tão esfomeados quanto eu, e foi Gláucia quem "deu fé" da barata que saía de dentro do pacote, incomodada talvez pela destruição repentina do seu lar.
A cara de nojo foi generalizada e a corrida até o cesto de lixo bem competitiva. D. Barata e seu filhotes (nunca tinha visto filhotinhos de barata) foram lançados ao lixo, junto com os nossos biscoitos. Ficamos apenas a lamentar a barriga que roncava, e a imaginar como ela entrou lá.

Um espião que me amava

Terça-feira, estava eu às 3:20 da tarde no ponto de ônibus, com o sol na cara esperando pelo ônibus tartaruga. Vi sair do posto de lavagem um carro tipo weagon, daqueles de modelo antigo, não sei se era uma Belina (isso ainda existe?) ou Opala, sou péssima com carros e carro velho, pior. Bom, o que eu quero dizer é que me chamou a atenção o que estava escrito em todo o carro: "DJ (o nome do cara), fazendo você dançar". Pensei com meus botões: "Quem será esse ser bizarro de tamanha criatividade que inventou esse slogan?". Pensei e logo esqueci.
Qual não foi a minha surpresa ao conhecer hoje a figura. E mais surpresa ainda fiquei quando soube que além de DJ, dono de banda de forró e de posto de lavagem de carros, ele também era espião. Sim, há dias vivia a observar a minha vida.
Novamente estava esperando o tartaruga no ponto em frente ao posto, e ele se aproximou, sentou ao meu lado e começou a conversar: "Você é crente, né? Notei pela saia".
Tá na cara. Ou melhor, no corpo.
"Você trabalha na DESO, né? Notei pelo ônibus".
Ãh? Como sabia? Não existe nenhuma identificação no ônibus além da empresa proprietária dos ônibus e do número da linha. Ele me explicou que viu que o ônibus é da Itapé Turismo e que sabe que a DESO aluga os ônibus de lá.
Pode uma coisa dessas? O cara sabia até onde eu morava, ou melhor, o prédio onde moro, porque o Condomínio é ao lado do posto. Eu nunca reparei nele, nunca vi mais galego e ele me disse que todo dia quando chego do trabalho fica me observando, já conhece até as minhas roupas.
Misericórdia! Em que mundo nós estamos!
Ele sabia de tudo isso, mas não sabia o número do meu celular, era o que ele queria.
Ah, meus sais! Eu mereço.

Fui pra faculdade e na volta as portas do ônibus deram defeito e não se abriram. Nenhuma delas. Ficamos meia-hora (dêem o desconto!) dentro do ônibus, no terminal da Rodoviária, até o motorista conseguir resolver o problema. Já tava todo mundo pensando em quebrar as janelas pra poder descer e enquanto eu pensava em como ia fazer isso vestida de saia, um rapaz se aproximou e começou a conversar. Acabou me dando o número do seu telefone. Hum... acho que hoje passaram mel em mim.
Pra completar, dentro do "tartaruga" de volta pra casa um careca com cara de gay, de calça cinza, meias pretas e sapatos brancos, não parava de me olhar. De vez em quando dava sorrisinhos. Pense! Hoje foi o dia.

P.S. Amoroso:
Amore, conserta logo esses computadores. Você faz falta. ;-(

quarta-feira, 7 de janeiro de 2004

Será que o dia tem mesmo 24 horas?

Acho que o meu não.
Durmo tarde, acordo cedo, trabalho a manhã toda, estudo, estudo e parece que nunca é o suficiente, nunca dá tempo de fazer tudo que quero.
E realmente não é o suficiente.
Ai, que sensação de inutilidade, incapacidade, não consigo achar a palavra certa...
É como já dizia Salomão: "Que proveito se tem?" e eu respondo: "E eu sei?"
Só sei que estou cansada, com sono e ainda com PCA, assim como ontem.

Novidade: Sou a responsável pelo meu setor durante esse mês.
Assim disse meu chefe antes de ir curtir as suas férias, passando-me a faixa e a coroa.
Sou a chefinha.
Mas o que adianta ser a responsável por um setor onde todo mundo está de férias? Só ficou Nay, Glaucia, Isaías e o boy.
Mesmo assim estou me achando. Adoooooro mandar!
Acho que Nayanne não gostou muito da idéia, fez logo cara feia.
Isaías não acreditou... mas eu fui logo botando ordem: nada de filminhos no computador, nem ficar a manhã toda na internet.
Vamos lá! Todos ao trabalho!
É uma pena que meu reinado será curto, não durará nem um mês... alegria de Soberana dura pouco.
No entanto a lista de atividades durante esse período é bem considerável.

Fico reclamando que não tenho tempo, que o dia passa logo, que tenho muita coisa pra estudar... mas ontem não consegui me manter em casa quando Iris ligou me chamando pra ir ao shopping.
A única coisa que não deixei de fazer foi o trabalho de Tratamento de Esgoto, mesmo assim não terminei, e não quis nem saber, capei o gato e fui encontrar ela e as crianças no Shopping Jardins.
Resultado: perdi um precioso tempo de estudo e cheguei em casa com doce de leite até à alma.

Vinícius fez logo um escândalo, chorando alto pra todo mundo ouvir, que a mãe dele não queria dar comida a ele.
Lembrei da Mãe 24 horas e seu filho elétrico.
Resolvi calar a boquinha linda dele com um sorvete de chocolate.
O doce de leite foi por causa do danado do churros que eu resolvi comer, mas Nicole colocou aqueles olhinhos azuis em cima e eu tive que dar a ela. Agora imagine a "melação". E eu ainda vim, de ônibus, toda "concha" e só notei minha saia suja quando cheguei.

Iris me deu conselhos: "Pense, pense 1000 vezes antes de ter filhos!"
Eu estou pensando. Desde agora. Até eu conseguir alguém que seja mais do que um reprodutor, eu já estarei com o caso mais do que pensado.
E deixe-me ir dormir que amanhã é dia de branco.

Poema enjoadinho

Filhos . . . Filhos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos
Como sabê-lo?
Se não os temos
Que de consulta
Quanto silêncio
Como os queremos!
Banho de mar
Diz que é um porrete . . .
Cônjuge voa
Transpõe o espaço
Engole água
Fica salgada
Se iodifica
Depois, que boa
Que morenaço
Que a esposa fica!
Resultado: filho.
E então começa
A aporrinhação:
Cocô está branco
Cocô está preto
Bebe amoníaco
Comeu botão.

Filhos? Filhos
Melhor não tê-los
Noites de insônia
Cãs prematuras
Prantos convulsos
Meu Deus, salvai-o!
Filhos são o demo
Melhor não tê-los . . .
Mas se não os temos
Como sabê-los?
Como saber
Que macieza
Nos seus cabelos
Que cheiro morno
Na sua carne
Que gosto doce
Na sua boca!
Chupam gilete
Bebem xampu
Ateiam fogo
No quarteirão
Porém que coisa
Que coisa louca
Que coisa linda
Que os filhos são!

terça-feira, 6 de janeiro de 2004



"Hoje vai ter uma festa, bolo e guaraná, muitos doces pra vocêê...
É o seu aniversário..."

Parabéns, prima. Te amo!!!!

Estou ligada desde as 6 da manhã, o dia foi super movimentado e agora estou moída, cansada, mal alimentada, com sono, com cólica, sozinha e triste. Sofrendo terrivelmente de PCA.
Quer dizer, triste, eu não estou não. Estou tão cansada que nem dá pra ficar triste.
Sozinha... bem, sozinha estou, mas é melhor do que mal acompanhada.
Bom, o que eu quero dizer é que apesar de não ter mais nenhuma bateria, eu tinha que escrever hoje no blog só pra dar os parabéns a minha priminha.
É engraçado agora que ela está longe parece que ficamos mais próximas.

Lembrei de quando éramos crianças pequenas lá em Barbacena, quer dizer,em Petrolândia, lá no interior brabo de Pernambuco, onde meus avós moram, e eu, Drica e Kedmma fizemos um pacto de que seríamos sempre amigas.
Para isso não precisamos cuspir na mão, nem cortar para unir o sangue, apenas cheiramos o pé da outra, selando a nossa amizade para sempre.
A cafuçu, ou melhor, Iriscleide, séria como sempre foi, achou aquilo um absurdo e não quis cheirar o nosso pé (não sei por quê! Pior seria se fosse um pacto de pegar no cocô da outra).
Mas Iriscleide sempre foi assim. Nunca gostou muito das nossas gaiatices.
Eu e Kedmma, na casa de tia Marinalva, gostávamos de pendurar o cesto de papel higiênico num prego que tinha na parede, e do vaso sanitário ficávamos jogando bolinhas de papel, brincando de basketball.
Quando acabava o "jogo", a gente deixava a lixeira pendurada para que outras pessoas também pudessem treinar um pouco, mas Iris não gostava e sempre reclamava (não sei por quê!).

Massa era quando se reuniam todos os primos, sempre na época de férias.

O meninos adoravam a cidade, mesmo pequena, quente e sem muito atrativos, porque lá era bom de "caçar". Jailson, Felipe, Mano e em menor escala, Marcelo, eram os bam-bam-bans!
Nos gostávamos porque sempre tinha alguém pra perturbar, quase sempre nossos primos e suas namoradas de apenas uma noite (não chegava a ser nem namoro de verâo, no outro dia eles trocavam de garota entre si).
Eles conheciam as garotas na praça "principal", a do chafariz e as levavam pra praça da igreja, também conhecida como a pracinha azul.

Nós, as meninas, como não tinha homem na cidade (até que tinha, mas essa é outra história), nos incubíamos de vigiar e manter a moral e a decência predominando naquele lugar. O que fazíamos?
Passávamos pela praça, bem pertinho dos meninos, 2, 4, 6, 8, 10 vezes, sempre em bando e todas as vezes gritávamos: "VOU DIZER A VOVÓ!!!!" e corríamos, claro, quem queria apanhar?
Na verdade estávamos todas com ciúmes. Pelo menos eu estava.
Quando não havia outras garotas além da gente, era mais divertido.

Kedmma, moleca como só ela sabe ser, uma vez descobriu uma calcinha ENORME de tia Marinalva, uma caçolona, vestiu e saiu desfilando pela casa para os meninos.
A calcinha ficou praticamente uma calça comprida nela (eu tô contando a história, dêem os descontos que quiserem, eu aumento, mas não invento).
E era sempre assim.
Mas não pensem que não brigávamos... claro que sim. Mas até isso era divertido (enquanto ninguém se irritava "na vera" e batia no outro!)
Uma vez Iris e Jailson estavam meio estranhos um com o outro e alguém teve a idéia de se vingar durante a noite, quando ele estivesse dormindo (covardia? Que nada!).

O que fizemos?
Pegamos uma corda e amarramos o pé dele no sofá. Foi uma pena ele ter acordado e percebido. Teria sido tão engraçado vê-lo caindo ou saber que ele tinha caído da rede ao acordar no outro dia.

Chato era quando a macharada se reunia pra se vingar. A gente não fazia nada com eles (acredite!) e certa vez eles deram um banho de creme dental em mim e em Kedmma no meio da rua, depois da gente ter corrido 5 quadras tentando fugir.
A gente não fez nada!!! Não sei por que eles fizeram isso com a gente!

Crescemos, deixamos de ser crianças (será?), adolescentes (será?)... e deixamos de ir todos anos para a casa de vovó em Petrolândia.
Nos encontramos o ano passado, em janeiro, mais ou menos nessa época (por isso o meu saudosismo todo!) porque era o casamento da Cafuçu, e foi como sempre... mas essa eu conto depois.

E as férias de 1992... ano das Bodas de Ouro dos meus avós.

Ai,ai... essas sim foram inesquecíveis.
Mas essa também é uma outra história.

Boa noite, amigos!!!!

P.S: Amore... ;-(
Onde está você? Sinto sua falta...

segunda-feira, 5 de janeiro de 2004


 Passar a tarde na companhia de Fábio Assunção, Caco Ciocler e Murilo Benício é no mínimo bom.
Caquinho

Murilozinho
Mas pode-se dizer que também um pouco deprimente, pois eles estão lá, nós cá... apesar de que Fabinho (é o Assunção mesmo!) vive a me ligar...

Tsk, cansei de olhos azuis!

Fabinho
Coincidência ou não a cena em que Malu, Heloísa e Alessandra estão sozinhas no sofá de casa, tentando se divertir sem a companhia deles, pareceu-nos bem conhecida. Claro que em partes.
Só sei que ri demais e me diverti até mesmo com a minha risada ou a de Kedmma sobressaindo-se sobre as outras.
Ridículo, mas divertido!
Assim comemoramos o aniversário de Iris, em alto estilo.

Escândalo
(Ângela Ro Ro)

Mas, doce irmã, o que você quer mais
Eu já arranhei minha garganta toda atrás de alguma paz
Agora nada de machado e sândalo
Eu já estou sã da loucura que havia em sermos nós
Também sou fã da lua sobre o mar
Todas as coisas lindas dessa vida eu sempre soube amar
Não quero quebrar os bares como um vândalo
Você que traz o escândalo irmã luz

Eu marquei demais, tô sabendo
Aprontei de mais, só vendo
Mas agora faz um frio aqui
Me responda, tô sofrendo

Rompe a manhã da luz em fúria arder
Dou gargalhada, dou dentada na maçã da luxúria, pra quê?
Se ninguém tem dó, ninguém entende nada
O grande escândalo sou eu aqui só

Mamãe, eu já marquei demais, tô sabendo
Aprontei de mais, só vendo
Mas agora faz um frio aqui
Mes responda, tô sofrendo

Rompe a manhã da luz em fúria arder
Dou gargalhada, dou dentada na maçã da luxúria, pra quê?
Se ninguém tem dó, ninguém entende nada
O grande escândalo sou eu aqui só
Depois de tanto feriado, voltar a trabalhar é dose!



E eu fiquei esses dias todos em casa sem fazer nada. Agora estou com a consciência pesada.
Ainda bem que ontem deu pra dar uma estudada, mas só porque Nel foi lá pra casa, senão eu teria ido pra praia ou assistir filmes com as meninas (Iris e Kedmma).
Meu chefe está de férias, ou melhor, meus chefes, porque eu nunca vi uma pessoa ter tanto chefe como eu.
Aí você pensam: "ela está numa boa, só na net a manhã toda..."
que nada! Ele saiu de férias mas deixou as tarefinhas, alguns projetos a serem desenvolvidos. Mas é bom. Nada de ficar ociosa!!!
 NIVER DE Iris Cléa

Parabéns, galega! (ela odeia que chame assim)
Mas é com carinho, mulher!
Você sabe que desejo o melhor pra você, principalmente que você encontre um companheiro e que tenha muito sucesso nessa nova etapa que você está começando.
Mas não se esqueça que Deus te ama e Ele também quer que você O ame, adore-O de todo o seu coração.
Ah! Pra quem não sabe ainda, Iris passou no vestibular pra Administração, na UNIT.

Se Iris me der permissão, hoje ainda vou contar umas historinhas da vida real DELA.
Toda vez que a gente lembra dessas histórias, ri até não aguentar.
Foi assim no aniversário de Edna, a gente ria tanto que o povo já estava começando a pensar que estávamos bêbadas.
Na verdade as histórias são traumatizantes, mas como a gente ri de tudo...