A chuva ontem foi demais mesmo.
Soube hoje de manhã que a casa de Nel ficou uma verdadeira piscina, uma piscina nojenta de 10 cm de altura. A bichinha perdeu o guarda-roupa, o rack... e além disso a mãe ficou com a coluna arrasada de tanto lutar contra a fúria do esgoto que voltava pelo ralo. Que horror!

Segunda-feira pela manhã. Celular toca.
Alô!
Kedmma logo descarrega:
"Sorte sua que você não saiu com a gente ontem, se não tinha passado a maior vergonha".
Tá, bom dia pra você também, mas o que aconteceu?
E ela me contou uma história que eu achei antes de tudo, engraçada, mas ela ficou envergonhada, eu não sei por quê... então aí vai mais uma historinha da vida real.

Juliana é uma dessas meninas que tem uma bela embalagem, mas pouco ou nenhum conteúdo. Morena, alta, pernas grossas, praticamente a Juliana Paes (coincidência terem o mesmo nome). Dona de uma beleza brasileira, mas brejeira, quase sempre namora caras "bancados" como ela mesmo intitula, valendo-se do fato de que é órfã e de que precisa da ajuda de alguém. Apesar dos pesares, é uma boa menina. Pelo menos é essa a impressão que tenho dela, apesar de não conhecê-la direito.
No domingo convidou as amigas pra passarem o dia com ela e o mais novo namoradinho. Passariam o dia na piscina, sairiam pra almoçar, seria um dia divertido, e de fato foi, mesmo com o show "Sem-Noção" que ela deu.
Na hora em que estavam saindo pra almoçar, ela percebeu que seus cabelos precisavam de uma hidratação (vaidosa!), e sem pestanejar catou um dos vasinhos decorativos que estavam na sala pra fazer a mistura de cremes. O namorado, muito educado, não se sentiu no direito de reclamar, no entanto a alertou que eles já estavam de saída e que não esperaria que ela hidratasse os cabelos.
Problema nenhum. Ela foi ao restaurante com os cabelos empapados de creme e quando lá chegou, sem nenhuma vergonha, se abaixou e lavou os cabelos numa torneira que encontrou ao lado do restaurante. Em seguida, pegou a camisa do namorado e enrolou na cabeça como se fosse uma toalha, a camisa que ele tinha em mãos para vestir assim que entrasse no restaurante.
Kedmma procurou um buraco pra se enterrar, como não encontrou, resolveu ela mesma cavar um no meio do restaurante quando, depois de fazerem os pedidos, ouviu Juliana pedir ao garçom que trouxesse feijão e uma farofinha, e ainda reclamou que o feijão tinha sido pouco.
É... ainda bem que eu não fui.

" É acabou, chegou ao fim..."
Mais uma dessas briguinhas bloguísticas.
Liguei pra Fernando e a gente conseguiu se entender. Ainda bem. Já estava ficando cansada, nem dava mais pra rir.
O mais importante é que a gente pediu desculpas um ao outro pelas agressões verbais anônimas ou não. Tudo uma grande bobagem.
O mal das pessoas é sempre querer julgar os outros pelo que ouvem ou pelo que ficam sabendo. Nunca se procura comprovar, antes de porem um rótulo qualquer e sairem por aí divulgando o produto.
Talvez eu ainda seja uma garotinha (esperando o ônibus da escola sozinha), estou sempre me decepcionando, sempre pensando que as pessoas são minhas amigas e que gostaram de mim o tanto gostei delas. Amarga ilusão.
Simpatizei com o Fernando quando o conheci, e meu coração doeu quando eu soube por ele mesmo a verdade.
Sei que essa história não vai se repetir. Espero que não. Pelo menos não com ele.
Falei e disse.
Boa Noite a todos.

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