O Silêncio das Estrelas


(Lenine)
Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Como um deus que amanhece mortal

E assim, repetindo os mesmos erros, dói em mim
Ver que toda essa procura não tem fim
E o que é que eu procurei afinal

Um sinal, uma porta pro infinito irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais
Afinal, como estrelas que brilham em paz

"Portanto, não os temais; porque nada há encoberto que não haja de ser descoberto, nem oculto que não haja de ser conhecido".
(Mateus 10:26)

Descobri que ele estava namorando outra.
Quer dizer, eu não sabia se eu era a outra ou a outra era a outra.
Descobri apenas que ele estava com outra namorada.
Quando o questionei perguntando diretamente quem era "fulana", sua expressão mudou e de início quis mentir. Mas eu já sabia de tudo, ao juntar o quebra-cabeça consegui ler a história por completo e contei-lhe sabendo que já a conhecia.
Então ouvi as frases fabricadas: "Como sabe?", "Quem te contou?" e eu apenas disse, querendo deixar uma lição bíblica a um cara que se achava mais crente do que qualquer crente:
"Não há nada encoberto que não seja revelado".
E ele, já irritadíssimo pela situação desconfortável de ficar espremido num canto de parede, indagou enfurecido:
"Lá vem você com sua filosofias baratas!"
Por certo ele também se esqueceu do 7º mandamento. Mas eu já tinha percebido que os mandamento não faziam muito sentido pra ele.

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