Eu e minha grande boca

Um colega ligou agora e disse que me viu na TV.
Eu e Nel nos nossos 30 segundos de fama no SBesTesteira.
Até agora estou eufórica, mas amanhã eu conto isso porque o post de hoje já foi grande o suficiente.

Eu e minha grande boca

Sou calada, mas as vezes falo demais.
Nel chegou hoje ao trabalho com uma blusa que estava, digamos, não estava mais do mesmo jeito de quando fôra comprada.
Eu perguntei:
"Nel, essa foi a blusa que eu te dei ano passado?"
"É sim, olha como já está!"
E eu com a minha grande boca.
"Por isso que eu não gosto das roupas da C&A!"
Quem ouviu, riu, mas não perdeu a oportunidade de formular uma enquente:

Por que Erika deu essa blusa a Nel?

( ) Ela estava sem dinheiro pra comprar uma melhor e no cartão da C&A pode ser dividido em 6 vezes
( ) A vendedora, com uma arma apontada pra sua cabeça, a forçou a comprar
( ) Ela é uma "mui" amiga
( ) Ela achou a blusa a cara da amiga

Qualquer uma das respostas causará um grande incidente diplomático.

Aconteceu comigo praticamente o mesmo que aconteceu ao Edgar. Conhece o Edgard? O Grande Edgar??? Não? Então leia primeiro a história dele, aí está o link, depois eu te conto a minha.

Grande Edgar

A MINHA VERSÃO "GRANDE EDGAR"

Encontrei uma colega da faculdade. Colega da época em que eu ainda fazia Engenharia Química em meados de 1996 ou 97. Muito simpática se aproximou de mim e começaram-se as perguntas triviais de quem não se vê há um bom tempo.
"Já se formou?" , "Já casou?"
Ela me disse que ainda estava terminando a faculdade e que ainda não tinha casado.
Enquanto a gente conversava, tentava lembrar o nome dela. Sou péssima com nomes, mas lembrar de onde conheço a pessoa sou bem pior, no entanto eu sabia de onde a conhecia e já era um bom começo.
Eu lembrei que o seu nome era parecido com o nome da irmã de uma outra colega (nossa! E é porque sou ruim de memória!), bastava acrescentar a letra N... ou seria retirar? Qualquer coisa, se precisasse dizer o nome dela, falaria bem rápido, talvez ela não notasse a ausência ou a presença de uma letra a mais no seu nome.
Fiquei nesse dilema mental, até que saímos das perguntas particulares e tentei saber um pouco dos meus antigos colegas, induzida por ela que já estava me perguntando:
"Lembra de fulano? - casou"
"E Sicrano - abandonou a faculdade"
Eu sempre sou muito calada, sempre só respondo o que me perguntam ou procuro me restringir a perguntas fáceis que até já sei a resposta. Mas nesse dia, sabe-se lá por quê, estava muito comunicativa.
Acabei perguntando por um dos nossos colegas e ela respondeu:
- Ah, o pai dele faleceu essa semana.
- Foi mesmo? Que pena! E ele terminou a faculdade?
- Ainda não, a (disse o nome da empresa que trabalha) não deixa. É muito trabalho.
- E ele já casou?

A pergunta fatídica. Silêncio momentâneo. E a resposta:
- Se eu não casei, ele também não casou, não é?

"Como assim, Bial?" - limitei-me a pensar, mas já sabendo que tinha dado um fora.
E continuou:
- Eu não namoro ele?
E eu, cínica e dissimulada:
- É mesmo? Que bom? Desde quando?
- Há 7 anos, desde o tempo da faculdade, não lembra?
- ...

Não, eu não lembrava. E até agora não me lembro de ter visto os dois juntos uma única vez. Ou será que já vi? Não lembro, acho que ando comendo casca de queijo. Ainda bem que eu não perguntei por ele me referindo por "aquele gatinho". Eu estava comunicativa, mas nem tanto.

Falei e disse.
Beijinhos!!!!

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