Aracaju é uma aldeia

Aracaju é uma aldeia.
Todo mundo se conhece.
Aliás, o mundo é uma aldeia.
Sempre tem uma amiga que conhece a amiga da esposa daquele carinha que tava te paquerando e disse que era solteiro, apesar de ter um filho.
Sempre tem uma colega de trabalho que já foi empregada na firma do padrasto daquele espião, o que te amava.
Sempre tem a mulher de um amigo, que é amicíssima do marido da mulher que você ta azarando.
Sempre tem algum conhecido que conhece os vizinhos daquele teu ex-namorado que mora lá do outro lado do continente.
Realmente, o mundo é uma aldeia e todo mundo se conhece. Não me espantarei se os parentes de uma médica blogueira do Rio de Janeiro forem meus vizinhos, ou talvez vizinhos de algum amigo de amigo meu.
Isso aqui é uma aldeia.
O mundo é uma aldeia.

 
Finalzinho de semana mais chinfrim esse!
Sábado e domingo de calor insuportável. Não dá vontade de fazer nada. Apesar de ter todo o assunto do meu curso de Engenharia pra estudar, o calor me deixa sem um pingo de vontade. Sentei pra estudar e me levantei umas trocentas vezes. Peguei uma parte do material e fui estudar assistindo Faustão (eu sempre digo que consigo estudar assim, quem acredita?). Como estou pra lá de emotiva hoje (não, não estou na TPM), me debulhei em lágrimas! Chooreeeii!!! Assistindo Faustão, é mole??? Mas é que achei lindo: Luka, tadinha, tentou, tentou, fez um monte desses testes e concursos na TV, no próprio Faustão, no programa Fama, snif, e sempre foi reprovada. Agora está aí,snif, snif, fazendo o maior sucesso! Buááá! Que lindo!
E a dupla Marlon e Máicon (será que são esses os nomes?), snif, o paizinho deles morreu... E eles choraram!!!! Buáááá!!!
E Bruna Marquezine... tão linda, tão fofa. Buá! Buá!
Vai-te, mulher fresca, desse corpitcho que não te pertence.
Enxuguei as lágrimas e fui brincar de Sombra com meu pai. A vítima: minha mãe, claro. A coitada não podia dar um passo que a gente estava atrás, perseguindo ela por todo o apartamento (enoooorme!). Quando ela se retava e nos xingava, eu dizia: "Vou colocar isso no blog!". E ela reclamava mais ainda: "Tudo quanto é besteira você coloca nesse blog. O povo vai pensar que você é besta!".
Pensar não, mainha, ter certeza. E ela ria.
Quando cansamos, sentamos no sofá e fomos comer rapadura-feita-por-vovô, e trazida por meu irmão que estava de férias em Petrolândia.
Meu avô é divertido. Aliás, eu acho que todos os avós são. Todas as vezes que o vejo, ele me diz: "Você que é engenheira, quero ver se sabe fazer uma engenhoca!" - brincando com as palavras, por que engenhoca é aquela máquina onde se mói cana. Tuuudo a ver com engenharia civil.
Bom, pra não dizer que não estudei hoje, quando o tempo começou a ameaçar uma chuva, sentei e consegui estudar um assunto de Fundações. Pelo menos isso. Mas até agora a chuva não caiu, apesar desse cheiro gostoso de terra molhada. Não gosta? Eu sim.

Falei e disse.
Beijinhos com gosto de rapadura.

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