Senta que eu tô revoltada!!!

Não me faça te pegar nojo

Senta que eu tô revoltada!!!

Acho que já falei sobre isso aqui, mas não custa frisar. Vamos contando em ordem cronológica. O não me faça te pegar nojo de hoje é do ano de 1993.
Quando eu era criança pequena em Paulo Afonso, tinha duas grandes amigas na escola. Vamos chamá-las de Caroço e Bagaço, era assim que elas se chamavam, enquanto eu era Ricota.
Éramos um trio, apesar delas já estarem na onda de ficar com todos em festinhas e eu ainda nem tinha dado meu primeiro beijo.
Sim, éramos muito amigas, até que, do nada passaram a me ignorar. Lembro que uma delas brigou comigo quando soube que eu estava gostando platonicamente do seu ficante, que também era nosso colega. O motivo era banal, mas se tornou tão sério a ponto da gente nem lembrar mais porque estava brigando. No final elas me excluíram do grupo. Disseram-me que havia um motivo forte pra isso, mas que não iriam me dizer (detalhe: só me comunicaram que eu não fazia mais parte do trio porque eu implorei pra saber).
Fiquei só. Sabe como é escola, todo mundo tem seu grupo. Chorei desconsoladamente.
Aos poucos fui me aproximando das outras colegas, e no ano seguinte, lá estava eu inserida num grupo maior com componentes até de outras turmas. Deixei de ser Ricota e passei a ser Erikinha. Junto com Helinha, Daguinha, Deinha, Helinha, Werllinha e Douglinhas aprontávamos muito. Ah, sem contar que esse último era o ex-ficante da minha ex-amiga... e adivinha quem ficou com ele o ano inteiro???
E quanto as minhas duas coleguinhas... uma foi embora e a outra ficou, sozinha, tentando se encaixar em algum dos grupos. Nem sei se conseguiu.
Depois de muito tempo, elas marcaram uma audiência na casa de uma delas pra conversar comigo. Pediram-me desculpas por terem me excluído.
Eu só queria saber o por quê, já que eu tinha sofrido tanto sem saber onde tinha errado. Perguntei. Elas simplesmente não sabiam.

Ah, eu tenho nojo, nojo, nojo de gente que se mostra amiga e da noite por dia some, me trata com indiferença, sabe-se-lá por quê e não me diz nada. Simplesmente mostra estar aborrecida, e eu inocente, fico catando nas fichas da minha memória, pensando: O que foi que eu fiz???. No final nem elas mesmo sabem. Não sabem nem mesmo a tristeza em que me deixaram.
Mas a praga de urubu sempre volta pra o feiticeiro. Deus é bom mesmo!!!!

Falei e Disse.

Capítulo anterior: 15/06/2004

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